O Belenenses disputou hoje o seu jogo correspondente à 3ª Jornada do Campeonato Nacional (ainda não me adaptei à Liga Betadine, como tão bem o Rui Antão lhe chamou), contra a equipa do Penafiel, no terreno deste. Vitória clara por uns concludentes 3-0, numa exibição personalizada e de muita classe. Carlos Carvalhal apresentou a seguinte equipa inicial: Marco Aurélio; Amaral, Gaspar, Pelé e Vasco Faísca; Sandro, Pinheiro, José Pedro e Silas; Paulo Sérgio e Meyong. Foi a equipa que tínhamos previsto, com a também já habitual surpresa de Carvalhal ao apostar em Gaspar em detrimento de Rolando.
O Belenenses dominou este jogo claramente de princípio a fim, conseguindo uma vitória que se ajusta perfeitamente ao desenrolar do jogo. No entanto, se tive obtido mais um ou dois golos também não escandalizaria, tal foi a forma como o Belenenses desenvolveu o seu futebol e foi construindo oportunidades de golo.
Logo aos 3 minutos, na sequência de um canto, Meyong cabeceia a bola que passa a centímetros da trave da baliza do Penafiel. Aos 18 minutos, Silas, numa magnífica jogada individual, entra na grande área pela esquerda, flete para o centro e dispara um potente remate com o pé direito que não deu hipótese de defesa ao guardião contrário.
Aos 20 minutos, livre directo de Meyong, com a bola a raspar a trave da baliza adversária com o guarda-redes já batido. Aos 23 minutos da 1ª parte o Penafiel faz a sua primeira alteração, não só devido a já estar em desvantagem, mas essencialmente porque o domínio do jogo era totalmente do Belenenses. Meyong viu um cartão amarelo aos 27 minutos por falta perigosa sobre um jogador adversário. Até final da 1ª parte nada mais a assinalar, com o domínio do Belenenses a ver-se reflectido no tempo de posse de bola.
Para a 2ª parte Carlos Carvalhal não mexeu no onze inicial, tendo o Penafiel tido mais tempo de posse de bola, no entanto sem nunca importunar a nossa baliza. Até que aos 7 minutos da 2ª parte, após um mau alívio de um defesa, o guarda-redes do Penafiel corta uma bola com a mão, mesmo à entrada da grande área. Do respectivo livre resulta o 2º golo do Belenenses, através de um magnífico remate de Zé Pedro, mesmo ao ângulo. No culminar da melhor fase do Belenenses, na conclusão de um rapidíssimo contra-ataque, Meyong faz um chapéu soberbo ao guardião contrário, fechando assim o marcador.
A partir daqui o Belenenses passou a controlar mais a bola e o Penafiel lançou-se, em desespero no ataque, sem, no entanto, ter criado uma única ocasião de golo. Aos 20 minutos Carlos Carvalhal tira o apagado Pinheiro, entrando para o seu lugar Rui Ferreira, com a intenção óbvia de segurar o jogo no centro do nosso meio-campo. Substituição muito oportuna, esta. Aos 35 minutos, sai Silas e entra Fábio Januário e aos 84 entra Romeu para o lugar de Meyong. Esta dupla, Fábio e Romeu, teria ainda tempo de desperdiçar mais uma flagrante ocasião de golo, num desvio de Romeu, após centro de Januário, que o guarda-redes contrário defendeu.
Como conclusão, há muito tempo que não assistíamos a uma exibição tão personalizada do Belenenses fora de portas, com golos, bom futebol e, acima de tudo, 3 pontos.
Que este seja o grande incentivo para uma grande época da nossa equipa, que todos os seus adeptos já merecem.
Excelente arbitragem de João Ferreira. Nem se deu por ele, que é o que se pede a um árbitro. Estamos com sorte neste início de época, temos árbitros isentos e boas arbitragens.
Análise individual dos nossos jogadores:
Marco Aurélio – 4. Noite muito tranquila. Talvez a mais tranquila de sempre num jogo fora. Não fez uma única defesa. Muito seguro a sair aos cruzamentos.
Amaral – 5. Mais uma vez, perfeito a defender. Intransponível. E hoje ainda teve tempo, e espaço, para atacar.
Gaspar – 3. Discreto. A surpresa da noite. Não teve muito trabalho pela frente.
Pelé – 5. Imperial. Como é possível Scolari não ver este jogador? Será que ele só vê aquele anúncio da PT com os 3, que eles queriam que fossem únicos, a jogar num campo triangular?
Vasco Faísca – 4. Bem a defender, nunca passou de meio-campo por imposição táctica. Seguro, não deu espaços a Marco Ferreira na 2ª parte.
Sandro – 5. A grande confirmação da nossa equipa. Já repararam que a equipa adversária não faz um único ataque nem um único remate pelo meio da área? Que pena só cá ter chegado com 31 anos.
Pinheiro – 3. Um dos menos em foco na nossa equipa. Voltou a cair fisicamente na 2ª parte e foi muito bem substituído por Rui Ferreira.
José Pedro – 4. É uma nota mais pelo belo golo obtido. Se na primeira parte trabalhou bastante na ajuda a Silas e fez uns bons passes a rasgar a defensiva contrária, na segunda caiu muito fisicamente, perdeu algumas bolas e a precisão do passe já não foi a mesma. Grande golo, e muito importante, de livre.
Silas – 5. Classe. Golo genial. O tal organizador de jogo que há muito procurávamos. Assim continue.
Paulo Sérgio – 2. Apesar de ter corrido de princípio a fim, não conseguiu fazer uma única finta, um único cruzamento ou sequer construído uma jogada de perigo. Está com falta de confiança, quer fazer as coisas, tem vontade, mas estas não lhe saiem bem. Neste momento, para mais com a recuperação de Ahamada, não tem lugar no onze.
Meyong – 5. Ao contrário do seu companheiro de ataque, em excelente estado psicológico. Jogou, fez jogar, criou oportunidades e marcou um golo soberbo com um chapéu de fora da área com o pé esquerdo.
Rui Ferreira – 3. Entrou bem para segurar a bola no nosso meio campo e levá-la jogável para os homens da frente.
Fábio Januário – 3. Merecia ter entrado mais cedo para o lugar de Paulo Sérgio. Excelente domínio de bola, arrancou bons cruzamentos à linha do lado esquerdo.
Romeu – 3. Apenas 10 minutos em campo, mas os suficientes para importunar a defesa contrária e criar uma soberana ocasião de golo.
Carlos Carvalhal – 5. Distribuição táctica perfeita e muito boa leitura de jogo nas substituições. Só Paulo Sérgio deveria ter ido para o banho mais cedo. Parece que o Cláudio Carvalho ficou definitivamente em casa.
O Belenenses dominou este jogo claramente de princípio a fim, conseguindo uma vitória que se ajusta perfeitamente ao desenrolar do jogo. No entanto, se tive obtido mais um ou dois golos também não escandalizaria, tal foi a forma como o Belenenses desenvolveu o seu futebol e foi construindo oportunidades de golo.
Logo aos 3 minutos, na sequência de um canto, Meyong cabeceia a bola que passa a centímetros da trave da baliza do Penafiel. Aos 18 minutos, Silas, numa magnífica jogada individual, entra na grande área pela esquerda, flete para o centro e dispara um potente remate com o pé direito que não deu hipótese de defesa ao guardião contrário.
Aos 20 minutos, livre directo de Meyong, com a bola a raspar a trave da baliza adversária com o guarda-redes já batido. Aos 23 minutos da 1ª parte o Penafiel faz a sua primeira alteração, não só devido a já estar em desvantagem, mas essencialmente porque o domínio do jogo era totalmente do Belenenses. Meyong viu um cartão amarelo aos 27 minutos por falta perigosa sobre um jogador adversário. Até final da 1ª parte nada mais a assinalar, com o domínio do Belenenses a ver-se reflectido no tempo de posse de bola.
Para a 2ª parte Carlos Carvalhal não mexeu no onze inicial, tendo o Penafiel tido mais tempo de posse de bola, no entanto sem nunca importunar a nossa baliza. Até que aos 7 minutos da 2ª parte, após um mau alívio de um defesa, o guarda-redes do Penafiel corta uma bola com a mão, mesmo à entrada da grande área. Do respectivo livre resulta o 2º golo do Belenenses, através de um magnífico remate de Zé Pedro, mesmo ao ângulo. No culminar da melhor fase do Belenenses, na conclusão de um rapidíssimo contra-ataque, Meyong faz um chapéu soberbo ao guardião contrário, fechando assim o marcador.
A partir daqui o Belenenses passou a controlar mais a bola e o Penafiel lançou-se, em desespero no ataque, sem, no entanto, ter criado uma única ocasião de golo. Aos 20 minutos Carlos Carvalhal tira o apagado Pinheiro, entrando para o seu lugar Rui Ferreira, com a intenção óbvia de segurar o jogo no centro do nosso meio-campo. Substituição muito oportuna, esta. Aos 35 minutos, sai Silas e entra Fábio Januário e aos 84 entra Romeu para o lugar de Meyong. Esta dupla, Fábio e Romeu, teria ainda tempo de desperdiçar mais uma flagrante ocasião de golo, num desvio de Romeu, após centro de Januário, que o guarda-redes contrário defendeu.
Como conclusão, há muito tempo que não assistíamos a uma exibição tão personalizada do Belenenses fora de portas, com golos, bom futebol e, acima de tudo, 3 pontos.
Que este seja o grande incentivo para uma grande época da nossa equipa, que todos os seus adeptos já merecem.
Excelente arbitragem de João Ferreira. Nem se deu por ele, que é o que se pede a um árbitro. Estamos com sorte neste início de época, temos árbitros isentos e boas arbitragens.
Análise individual dos nossos jogadores:
Marco Aurélio – 4. Noite muito tranquila. Talvez a mais tranquila de sempre num jogo fora. Não fez uma única defesa. Muito seguro a sair aos cruzamentos.
Amaral – 5. Mais uma vez, perfeito a defender. Intransponível. E hoje ainda teve tempo, e espaço, para atacar.
Gaspar – 3. Discreto. A surpresa da noite. Não teve muito trabalho pela frente.
Pelé – 5. Imperial. Como é possível Scolari não ver este jogador? Será que ele só vê aquele anúncio da PT com os 3, que eles queriam que fossem únicos, a jogar num campo triangular?
Vasco Faísca – 4. Bem a defender, nunca passou de meio-campo por imposição táctica. Seguro, não deu espaços a Marco Ferreira na 2ª parte.
Sandro – 5. A grande confirmação da nossa equipa. Já repararam que a equipa adversária não faz um único ataque nem um único remate pelo meio da área? Que pena só cá ter chegado com 31 anos.
Pinheiro – 3. Um dos menos em foco na nossa equipa. Voltou a cair fisicamente na 2ª parte e foi muito bem substituído por Rui Ferreira.
José Pedro – 4. É uma nota mais pelo belo golo obtido. Se na primeira parte trabalhou bastante na ajuda a Silas e fez uns bons passes a rasgar a defensiva contrária, na segunda caiu muito fisicamente, perdeu algumas bolas e a precisão do passe já não foi a mesma. Grande golo, e muito importante, de livre.
Silas – 5. Classe. Golo genial. O tal organizador de jogo que há muito procurávamos. Assim continue.
Paulo Sérgio – 2. Apesar de ter corrido de princípio a fim, não conseguiu fazer uma única finta, um único cruzamento ou sequer construído uma jogada de perigo. Está com falta de confiança, quer fazer as coisas, tem vontade, mas estas não lhe saiem bem. Neste momento, para mais com a recuperação de Ahamada, não tem lugar no onze.
Meyong – 5. Ao contrário do seu companheiro de ataque, em excelente estado psicológico. Jogou, fez jogar, criou oportunidades e marcou um golo soberbo com um chapéu de fora da área com o pé esquerdo.
Rui Ferreira – 3. Entrou bem para segurar a bola no nosso meio campo e levá-la jogável para os homens da frente.
Fábio Januário – 3. Merecia ter entrado mais cedo para o lugar de Paulo Sérgio. Excelente domínio de bola, arrancou bons cruzamentos à linha do lado esquerdo.
Romeu – 3. Apenas 10 minutos em campo, mas os suficientes para importunar a defesa contrária e criar uma soberana ocasião de golo.
Carlos Carvalhal – 5. Distribuição táctica perfeita e muito boa leitura de jogo nas substituições. Só Paulo Sérgio deveria ter ido para o banho mais cedo. Parece que o Cláudio Carvalho ficou definitivamente em casa.