Os actuais Corpos Sociais do Clube de Futebol “Os Belenenses” estão em funções (ainda que não na sua totalidade) desde Maio passado, pelo que, sem terem necessariamente de cair em desgraça, e antes que tal venha a acontecer, é muito boa altura para saírem do estado de graça.
Quer esta expressão significar que, a par do cumprimento de promessas eleitorais, assunto que virá aqui a ser tratado em próximas intervenções, é mais do que tempo de todos nós belenenses, órgãos sociais incluídos, começarmos a fazer algo de concreto na vigência deste mandato.
Um dos assuntos que tem sido mais discutido nos meios afectos ao Clube da Cruz de Cristo, e infelizmente muito descurado no mandato anterior, é a imagem do Clube. A palavra “imagem” encerra uma diversidade de facetas, das quais quero hoje destacar a imagem gráfica, em particular a imagem escrita. Neste aspecto, como em muitos outros, nada melhor que ser o Clube a gerir a sua própria imagem e, tratando-se de imagem escrita, a solução poderá ser a criação de uma Editora própria do Clube.
Não tenho conhecimento da existência de editoras próprias em outros clubes pelo que, se de facto tal corresponder à verdade, será uma iniciativa pioneira que, também por essa razão, ajudará a promover a imagem do CFB. Seja como for, pioneira ou não, a criação de uma editora do Belenenses poderá ser de vital importância para o futuro do Clube.
Quando falo de uma Editora, estou a referir-me não a uma empresa gráfica (que poderá ser uma entidade externa à qual se contrate uma prestação de serviços em condições vantajosas), mas a uma verdadeira Editora que decida, gira e coordene tudo o que o Clube, em matéria escrita, produza quer para uso interno, quer, sobretudo, para divulgação externa.
E o que é que a Editora poderá produzir ? Em minha opinião, tudo. Tudo o que se relacione com escrita e imagem gráfica. Não pretendo, nem posso, de forma alguma, ser exaustivo. O corpo editorial saberá, melhor que ninguém, programar as suas actividades. Qualquer um de nós poderá, contudo, sem precisar de recorrer a uma imaginação prodigiosa, avançar exemplos, como aliás tem sido já feito por alguns belenenses em intervenções em vários contextos. Pode referir-se a edição de relatórios internos, de folhetos de divulgação das actividades do Clube, de informação sobre as modalidades desportivas, de apresentação do Clube no país e no estrangeiro. A Editora deverá ser também a responsável, de uma forma personalizada, de “produtos” que já existem no Clube e que são mantidos pela carolice, esforço e dedicação, muitas vezes incógnitos, de sócios que dedicam muito do seu tempo e paixão a essas tarefas, como é o caso da Agenda e do Jornal do Belenenses. Há ainda a possibilidade de edição de livros, escritos por sócios ou adeptos, sobre temas relevantes para o Clube. Surgiu há tempos uma ideia de ser editado um livro infantil, que desse a conhecer às crianças a história e a grandeza do CFB. A própria blogosfera tem produzido textos de qualidade que, agrupados em temas e devidamente revistos e actualizados, poderiam ser alvo de iniciativa editorial. Enfim, apenas alguns exemplos de actividades, entre as muitas que a Editora poderá levar a cabo.
Pois é, mas são precisos meios. É claro que sim. Para se executar esta tarefa, como qualquer outra, são precisos meios. Mas nesta área, como em várias outras, felizmente, o CFB dispõe desses meios, pelo menos dos humanos. Há, no nosso Clube, sócios de inquestionável dedicação, com larga experiência profissional na área editorial e profundo conhecimento do meio que, estou certo, aceitarão meter ombros a esta tarefa. Assim o Clube saiba não desperdiçar o seu contributo.
E custos? Claro que também os há. Não sou economista nem gestor, humilde soldado das ciências exactas, pelo que não serei a pessoa ideal para falar sobre o assunto, muitos menos na tão apregoada “auto-sustentabilidade” que agora parece ser questão incontornável em qualquer coisa que custe dinheiro. Contudo, parece-me que alguns custos poderão pagar-se a si próprios, como o facto de ser o próprio Clube a editar produtos que, de qualquer modo lhe custariam dinheiro, como os folhetos informativos, ou ainda suportes financeiros de publicidade a incluir em alguns artigos. Há a considerar também os lucros de venda (que tal abrir uma pequena secção de livraria na Loja Azul?) de livros e outras obras editadas pelo Clube.
No entanto, a meu ver, o retorno não é só o imediato. Talvez mesmo o mais importante, para que não tem vistas curtas, seja o que vem a médio e longo prazo, o que resulta de um investimento sério no futuro. Como quantificar em dinheiro o resultado que um bom livro para crianças possa ter em termos de futuros sócios e adeptos do Clube? Quanto poderemos ganhar com uma ideia, que já ouvi a outros sócios, que é um verdadeiro “Jornal do Belenenses” de qualidade, disponível nas bancas, nos quiosques, à esquina de cada rua?
Ficam as perguntas. As respostas, o futuro as dará. O futuro existirá sempre; pode é não ser aquele que nós desejamos. E se não prepararmos hoje o futuro que queremos, então ele não existirá de certeza. Vale a pena pensar nisto, não acham?
Saudações azuis.
Quer esta expressão significar que, a par do cumprimento de promessas eleitorais, assunto que virá aqui a ser tratado em próximas intervenções, é mais do que tempo de todos nós belenenses, órgãos sociais incluídos, começarmos a fazer algo de concreto na vigência deste mandato.
Um dos assuntos que tem sido mais discutido nos meios afectos ao Clube da Cruz de Cristo, e infelizmente muito descurado no mandato anterior, é a imagem do Clube. A palavra “imagem” encerra uma diversidade de facetas, das quais quero hoje destacar a imagem gráfica, em particular a imagem escrita. Neste aspecto, como em muitos outros, nada melhor que ser o Clube a gerir a sua própria imagem e, tratando-se de imagem escrita, a solução poderá ser a criação de uma Editora própria do Clube.
Não tenho conhecimento da existência de editoras próprias em outros clubes pelo que, se de facto tal corresponder à verdade, será uma iniciativa pioneira que, também por essa razão, ajudará a promover a imagem do CFB. Seja como for, pioneira ou não, a criação de uma editora do Belenenses poderá ser de vital importância para o futuro do Clube.
Quando falo de uma Editora, estou a referir-me não a uma empresa gráfica (que poderá ser uma entidade externa à qual se contrate uma prestação de serviços em condições vantajosas), mas a uma verdadeira Editora que decida, gira e coordene tudo o que o Clube, em matéria escrita, produza quer para uso interno, quer, sobretudo, para divulgação externa.
E o que é que a Editora poderá produzir ? Em minha opinião, tudo. Tudo o que se relacione com escrita e imagem gráfica. Não pretendo, nem posso, de forma alguma, ser exaustivo. O corpo editorial saberá, melhor que ninguém, programar as suas actividades. Qualquer um de nós poderá, contudo, sem precisar de recorrer a uma imaginação prodigiosa, avançar exemplos, como aliás tem sido já feito por alguns belenenses em intervenções em vários contextos. Pode referir-se a edição de relatórios internos, de folhetos de divulgação das actividades do Clube, de informação sobre as modalidades desportivas, de apresentação do Clube no país e no estrangeiro. A Editora deverá ser também a responsável, de uma forma personalizada, de “produtos” que já existem no Clube e que são mantidos pela carolice, esforço e dedicação, muitas vezes incógnitos, de sócios que dedicam muito do seu tempo e paixão a essas tarefas, como é o caso da Agenda e do Jornal do Belenenses. Há ainda a possibilidade de edição de livros, escritos por sócios ou adeptos, sobre temas relevantes para o Clube. Surgiu há tempos uma ideia de ser editado um livro infantil, que desse a conhecer às crianças a história e a grandeza do CFB. A própria blogosfera tem produzido textos de qualidade que, agrupados em temas e devidamente revistos e actualizados, poderiam ser alvo de iniciativa editorial. Enfim, apenas alguns exemplos de actividades, entre as muitas que a Editora poderá levar a cabo.
Pois é, mas são precisos meios. É claro que sim. Para se executar esta tarefa, como qualquer outra, são precisos meios. Mas nesta área, como em várias outras, felizmente, o CFB dispõe desses meios, pelo menos dos humanos. Há, no nosso Clube, sócios de inquestionável dedicação, com larga experiência profissional na área editorial e profundo conhecimento do meio que, estou certo, aceitarão meter ombros a esta tarefa. Assim o Clube saiba não desperdiçar o seu contributo.
E custos? Claro que também os há. Não sou economista nem gestor, humilde soldado das ciências exactas, pelo que não serei a pessoa ideal para falar sobre o assunto, muitos menos na tão apregoada “auto-sustentabilidade” que agora parece ser questão incontornável em qualquer coisa que custe dinheiro. Contudo, parece-me que alguns custos poderão pagar-se a si próprios, como o facto de ser o próprio Clube a editar produtos que, de qualquer modo lhe custariam dinheiro, como os folhetos informativos, ou ainda suportes financeiros de publicidade a incluir em alguns artigos. Há a considerar também os lucros de venda (que tal abrir uma pequena secção de livraria na Loja Azul?) de livros e outras obras editadas pelo Clube.
No entanto, a meu ver, o retorno não é só o imediato. Talvez mesmo o mais importante, para que não tem vistas curtas, seja o que vem a médio e longo prazo, o que resulta de um investimento sério no futuro. Como quantificar em dinheiro o resultado que um bom livro para crianças possa ter em termos de futuros sócios e adeptos do Clube? Quanto poderemos ganhar com uma ideia, que já ouvi a outros sócios, que é um verdadeiro “Jornal do Belenenses” de qualidade, disponível nas bancas, nos quiosques, à esquina de cada rua?
Ficam as perguntas. As respostas, o futuro as dará. O futuro existirá sempre; pode é não ser aquele que nós desejamos. E se não prepararmos hoje o futuro que queremos, então ele não existirá de certeza. Vale a pena pensar nisto, não acham?
Saudações azuis.