Depois de 6 meses de actividade da Junta Directiva, que procurou reerguer o clube do exercício de parolice irresponsável do bom Ferreira de Matos e de Joaquim Cabrita, houve eleições no clube.
Curiosamente, a Junta Directiva dividiu-se no apoio e até na inclusão às duas boas listas concorrentes (quando voltaremos a ter esse luxo?). Ganhou a lista liderada por António Moita que, assim, foi Presidente entre 1991 e 1993. Para nós, terá sido a pessoa a exercer o cargo, nos últimos 20 anos, com mais perfil para ser Presidente do Belenenses: um homem digno e com mística, que infundia respeito, interna e externamente.
O clube, com as contratações de jogadores como Emerson, Mauro Airez ou Luís Gustavo, e do treinador Abel Braga, saiu do novo pesadelo da Liga secundária e, na época de regresso, fez um razoável campeonato. No primeiro terço, ocupou mesmo o 2º lugar. Consequência de uma postura à Belenenses, vimos as melhores assistências, em jogos com clubes que quase não trazem adeptos, dos últimos 20 anos. O discurso, ao contrário do que se pensa, mexe com os sócios e adeptos...