Talvez não tenham reparado mas fizemos ontem, pela primeira vez, o acompanhamento "Live" de um jogo, sem que ninguém estivesse aos "comandos" do blog. Ou seja, o reporter de serviço (no caso, eu) publicou as notícias directamente do local à medida que assistia ao BELENENSES 6 – Famalicense 4.
É algo que já tínhamos pensado há mais tempo e que faremos sempre que possamos e se justifique. Por isso mesmo, HOJE, CONTRA A NAVAL VAMOS FAZER O MESMO, já que o jogo não será televisionado, para os que não puderem assistir ao jogo no Restelo e sabendo de antemão que na rádio o destaque dado nunca é grande.
Assim, publicaremos:
- Constituição inicial da equipa,
- Resultado aos 22 minutos,
- Resultado ao intervalo,
- Resultado aos 67 minutos,
- Resultado final,
Publicaremos também o andamento do marcador, ou seja, os golos (e seus marcadores) sempre que aconteçam.
NOTA IMPORTANTE:
Neste acompanhamento, serão colocados tantos posts quantas vezes se verifiquem os eventos já referidos pelo que para visualizar o que se vai passando o melhor será ir fechando e abrindo a página (ou fazendo "refresh" ou "reload").
Estatística
Conforme referimos no jogo da primeira volta, esta é a época de estreia da Naval 1º de Maio no principal escalão do futebol português.
Além do referido jogo da primeira volta, na Figueira da Foz com derrota por 2-1 em mais uma demonstração de falta de preparação, apenas estão registados encontros entre estas duas equipas na época de 1998/99, encontrando-se então para disputar a Liga de Honra ou II Liga. Vitória caseira e derrota forasteira pelos mesmos números: 1-0.
Belenenses e Naval também não se encontraram em nenhuma eliminatória da Taça de Portugal, na Figueira ou no Restelo.
Este jogo será mais uma oportunidade para reencontrar Fajardo, nosso ex-jogador, formado nas escolas do Belenenses e que sinceramente deixou saudades.
Belenenses: Jogadores Convocados
Guarda-Redes: Marco Aurélio e Pedro Alves
Defesas: Sousa, Amaral, Rolando, Gaspar e Rui Jorge
Médios: Rui Ferreira, Sandro Gaúcho, Rúben Amorim, Pinheiro, Fábio Januário, José Pedro e Djurdjevic
Avançados: Meyong, Romeu, Dady e Paulo Sérgio
Ficaram de fora da convocatória: Vasco Faísca e Pelé (castigados por acumulação de amarelos), Silas (por lesão), Ricardo Araújo, Ahamada e Ceará, para além dos jogadores inscritos pela equipa júnior.
A minha equipa favorita, marimbando-me na convocatória, seria:
Marco Aurélio;
Sousa, Rolando, Gaspar e Rui Jorge;
Rui Ferreira;
Ricardo Araújo, Ruben Amorim e Djurdjevic;
Ahamada e
Romeu
Sousa, Rolando, Gaspar e Rui Jorge;
Rui Ferreira;
Ricardo Araújo, Ruben Amorim e Djurdjevic;
Ahamada e
Romeu
Em 4-4-2 (4-1+3-1+1), com Ricardo Araújo e Djurdjevic bem abertos nas alas e em apoio aos defesas laterais. Rúben Amorim é o médio centro. Na frente Ahamada, mais móvel, com o apoio dos médios-ala a causar desiquilíbrios e Romeu ao centro.
A equipa provável:
Pedro Alves;
Sousa, Rolando, Gaspar e Rui Jorge;
Rui Ferreira;
Amaral, Ruben Amorim, Djurdjevic;
Meyong;
Romeu
Sousa, Rolando, Gaspar e Rui Jorge;
Rui Ferreira;
Amaral, Ruben Amorim, Djurdjevic;
Meyong;
Romeu
Em 4-4-2 (4-1+3-1+1), com Djurdjevic e Amaral a médios ala, Ruben a médio organizador e Rui Ferreira, mais recuado, a trinco. Meyong, livre, a entrar a partir do meio-campo. Romeu a ponta de lança
Arbitragem: Nomeações
No que respeita à arbitragem regista-se a nomeação dos seguintes responsáveis:
Árbitro: Cosme Machado (AF Braga).
Árbitros Assistentes: Alfredo Braga (AF Braga) e Nuno Manso (AF Braga).
Observador: António Marques.
Delegados: Carlos Marques e Raúl Silva.
É a estreia absoluta de Cosme Machado em jogos do Belenenses. Este será apenas o seu 5º jogo na primeira categoria do futebol português. Apesar do que, à primeira vista, a sua aparência indica, Cosme Machado é um árbitro novo, de apenas 30 anos de idade.
Quanto aos assistentes:
Alfredo Braga auxiliou, esta época, no Belenenses 3 – União de Leiria 1 e, na época passada, o mesmo jogo, que então se saldou noutra vitória do Belenenses mas por 2-1.
Nuno Manso auxiliou, já nesta temporada, no Naval 2 – Belenenses 1 e no Belenenses 2 – Paços de Ferreira 0. Na época passada não esteve presente em jogos do Belenenses.
Comentário
E agora, Cou-Cou, é que vamos ver qual é o teu critério. Marco, de novo, ou continua o Pedro?
Não vou estar com rodeios.
Sinto-me muito mais descansado com Marco Aurélio na baliza. Obviamente que muito menos descansado que em épocas anteriores em que o “Imperador” foi frequentemente o nosso “abono de família”.
Fui dos primeiros, em artigo, a alertar para a instabilidade do Marco que já nos tinha custado então alguns pontos. Não tanto por erros isolados mas devido à sua inusitada frequência. Não o cruxifiquei, mas alertei. Caíram-me em cima com aquelas indirectas típicas de quem não tem coragem de assumir as suas posições.
Coisas do género: “Grande Marco, calaste os que dizem mal, etc.”. Como se eu tivesse dito mal do Marco Aurélio. O que sucedeu foi que ele de facto falhou em ocasiões chave denotando grande intranquilidade.
Sinceramente nunca para mim foi razão proceder à substituição do Marco. Maioritariamente por não ver em Pedro Alves o sucessor natural, resultado da falta de actividade que todos reconhecemos no caso deste último.
Quis, no entanto, Couceiro que se interrompesse o acumular constante de jogos de Marco Aurélio logo num jogo contra o F.C. Porto. Pau de dois bicos, certamente. Reflexo de um critério (errado, na minha opinião) que colocou Marco Aurélio na mira da culpa do segundo golo vimaranense.
Não se notou a ausência do habitual titular nas defesas efectuadas nem nas que terão ficado por fazer. Na minha opinião, claro.
Mas notou-se e muito a falta de uma voz de comando de uma defesa orfã de mais um dos seus baluartes. Não há, pelo menos a jogar, um central mandão, que oriente a defesa. Rolando é muito novo, Pelé não tem “estaleca” (para não dizer outra coisa menos agradável) e sem Marco Aurélio, que tem desempenhado esse papel, foi visivel a falta de comunicação e incentivo entre centrais e guarda-redes.
O resultado todos recordamos, duas bolas a um passo dos pés de Pelé e este, mais displicente ainda do que é seu hábito esta época, deixa passar para dar origem a outros tantos golos do avançado portista. Isto não impediu algumas (não muitas) intervenções muito meritórias de Pedro Alves.
Agora que o Pedro deu um autêntico perú na Amadora ao deixar a bola passar debaixo do corpo na marcação de um livre à entrada da área, uma pergunta assoma da minha curiosidade de adepto:
Couceiro arrisca queimar dois guarda-redes no espaço de duas semanas e sabe-se lá com que consequências futuras, recolocando Marco Aurélio a titular, ou mantém o Pedro Alves apesar do erro que podia ter custado muito caro e causou aos estóicos Belenenses na Reboleira 20 minutos de infindável sofrimento?
Qual será afinal o critério? Veremos se é do tipo: “à primeira barracada sais” ou se é “ao fim de 4 ou 5”.
Tem a palavra, obviamente, o Monsieur Cou-Cou
Apenas mais uma nota positiva, o regresso de Meyong aos convocados (espero que esteja de volta aos objectivos do Belenenses) e a não convocação de Silas por lesão (é muita infelicidade logo agora que estava ao melhor nível desde o início da época).
Para terminar . . . um apelo que repetimos desde a primeira jornada disputada em casa esta época:
UM ADEPTO, UMA BANDEIRA!
Como diz o refrão da Fúria Azul...
“Tenho todo o orgulho, sou Belém até morrer”.
Como diz o refrão da Fúria Azul...
“Tenho todo o orgulho, sou Belém até morrer”.
Esse orgulho independente dos resultados só é beliscado pelo aspecto desolador das bancadas do Restelo, na maioria dos jogos, nos últimos anos.
Julgam que os jogadores não se sentem abatidos ou empolgados, respeitadores ou alheios à grandeza do clube, conforme o aspecto das bancadas? Temos a certeza absoluta que sim.
Hoje vimos novamente colocar uma sugestão perante os que já costumam ir.
O Restelo precisa de mais som – das nossas gargantas e dos nossos aplausos – e também de mais cor – logicamente, da nossa cor azul.
Esse colorido pode ser dado por cachecóis mas é muito mais impressivo – para todos nós, para os nossos jogadores e para os adversários – se for através de bandeiras. E, infelizmente, também estas se têm sumido do nosso Estádio.
Que tal voltar a levá-las connosco? Por favor, não fiquemos só a pensar. Vamos fazê-lo mesmo: cada um de nós, adquiramos (se não a temos em casa) uma bandeira, levemo-la para os jogos, agitemo-la quando as equipas entram em campo, quando marcamos um golo, quando o apoio se faz mais necessário.
Vamos continuar a ser uns tipos que exigem e resmungam umas coisas, vamos encolher os ombros numa atitude comodista, ou vamos fazer a nossa parte?
Guardemos a energia para a apoiar a nossa equipa e dar colorido e alegria ao Restelo, em vez a desperdiçar a assobiar os nossos jogadores ou a insultar adversários!