Trinta e um
Reduzidos à condição de lutadores pela manutenção, vamo-nos tornando especialistas nestas contas do "quantos é que precisamos para não descer".
E é na guerra da contagem do ponteco que o jogo de amanhã contra a Naval 1º de Maio ganha algum interesse, bastante interesse mesmo.
O qual é, aliás, o único, pois, pese o muito respeito que tenho pela Naval, o jogo de amanhã não tem qualquer história ou tradição e, em termos futebolísticos, vai ser jogado por duas equipas da parte baixa da tabela que, habitualmente, jogam mal.
Infelizmente, ao que parece, não se antevê qualquer nevão para o Restelo. É pena.
Ora, em termos pontuais, o jogo é deveras importante.
Aqui há muito tempo atrás, na antevisão do jogo contra o Gil Vicente, expliquei que era esse o jogo decisivo e que pautaria todo o contexto da segunda volta.
Mantenho o que disse.
Perdemos esse jogo e, por causa disso, vamos lutar até ao fim que nos lixamos.
Para perceber o quanto eu estava certo, veja-se que, com a derrota de ontem do Gil Vicente, caso tivéssemos ganho esse tal jogo, iríamos nesta jornada tentar ficar, não a cinco, ou a seis pontos da linha de água, mas a nove!! Quem quiser que faça as contas. Seria, isso sim, praticamente a tranquilidade matemática.
Não estou, pois, à espera que uma vitória neste jogo nos ponha de fora destes medos. Sei que não chega.
Sei que, mesmo que ganhemos, estaremos condenados a lutar até pelo menos à jornada trinta e tal pela manutenção (apenas uma súbita, mas não crível, sucessão de três vitórias, a começar pela de amanhã, poderia operar esse milagre. Mas, não acredito neles).
Mas, se a vitória não nos tira dos “medos”, pode (aliás, tem que) contribuir para nos aumentar a margem de conforto. Vamos precisar muito dela, como adiante explicarei.
Com efeito, se sacarmos os três pontos, poderemos acabar esta jornada com 5 de avanço sobre a linha de água.
Ora, coloca-se aqui a questão do calendário próximo.
Reduzidos à condição de lutadores pela manutenção, vamo-nos tornando especialistas nestas contas do "quantos é que precisamos para não descer".
E é na guerra da contagem do ponteco que o jogo de amanhã contra a Naval 1º de Maio ganha algum interesse, bastante interesse mesmo.
O qual é, aliás, o único, pois, pese o muito respeito que tenho pela Naval, o jogo de amanhã não tem qualquer história ou tradição e, em termos futebolísticos, vai ser jogado por duas equipas da parte baixa da tabela que, habitualmente, jogam mal.
Infelizmente, ao que parece, não se antevê qualquer nevão para o Restelo. É pena.
Ora, em termos pontuais, o jogo é deveras importante.
Aqui há muito tempo atrás, na antevisão do jogo contra o Gil Vicente, expliquei que era esse o jogo decisivo e que pautaria todo o contexto da segunda volta.
Mantenho o que disse.
Perdemos esse jogo e, por causa disso, vamos lutar até ao fim que nos lixamos.
Para perceber o quanto eu estava certo, veja-se que, com a derrota de ontem do Gil Vicente, caso tivéssemos ganho esse tal jogo, iríamos nesta jornada tentar ficar, não a cinco, ou a seis pontos da linha de água, mas a nove!! Quem quiser que faça as contas. Seria, isso sim, praticamente a tranquilidade matemática.
Não estou, pois, à espera que uma vitória neste jogo nos ponha de fora destes medos. Sei que não chega.
Sei que, mesmo que ganhemos, estaremos condenados a lutar até pelo menos à jornada trinta e tal pela manutenção (apenas uma súbita, mas não crível, sucessão de três vitórias, a começar pela de amanhã, poderia operar esse milagre. Mas, não acredito neles).
Mas, se a vitória não nos tira dos “medos”, pode (aliás, tem que) contribuir para nos aumentar a margem de conforto. Vamos precisar muito dela, como adiante explicarei.
Com efeito, se sacarmos os três pontos, poderemos acabar esta jornada com 5 de avanço sobre a linha de água.
Ora, coloca-se aqui a questão do calendário próximo.
Se olharmos bem para ele, o restante da época divide-se em duas partes: uma teoricamente “terrível” e uma teoricamente “fácil”. Senão vejamos:
Parte “terrível”:
Rio Ave (fora)
Braga (casa)
Boavista (fora)
Marítimo (fora)
Benfica (casa)
Nacional (fora)
Parte (teoricamente) fácil
Setúbal (casa)
Paços (fora)
Académica (casa)
Gil (fora)
Ora, a parte (teoricamente) fácil corresponde aos últimos quatro jogos, sendo que os últimos três deles são contra equipas que connosco estarão a lutar pela permanência com tudo o que de dramático e matemático isso acarreta. Digo “matemático” também porque cada jogo valerá sete pontos! Tais jogos, na teoria fáceis, transformam-se, portanto, em jogos “TERRÍVEIS”. Vejam as coisas desta maneira: a não ser que cheguemos à última jornada com 4 pontos de avanço sobre o Gil Vicente, vamos a Barcelos jogar um jogo de vida ou morte. Este cenário, na verdade, começa logo três jornadas antes contra o Paços. Lindo, não é?
Na fase anterior, já dita de “terrível” dado o valor dos adversários, em termos realistas, poderemos contar com …. 2 a 3 pontos apenas!!!!
Repare-se que só fazemos dois jogos em casa, sendo estes contra Benfica e Braga, enquanto que, fora, o mais acessível é o próximo - o Rio Ave.
Corremos, por exemplo, o risco de não fazermos nenhum ponto nesses seis jogos.
Repito: é apenas realismo.
Ora, para prevenirmos qualquer cenário, o mínimo dos mínimos será entramos nessa fase final com 31 pontos. Menos do que isto coloca-nos numa situação danada, obrigando-nos a, pelo menos, duas a três vitórias naqueles tais seis jogos teoricamente “terríveis”, ou então a um heroísmo galopante final. Onde obter as primeiras e onde obter equipa para o tal heroísmo final? eis a questão.
Parte “terrível”:
Rio Ave (fora)
Braga (casa)
Boavista (fora)
Marítimo (fora)
Benfica (casa)
Nacional (fora)
Parte (teoricamente) fácil
Setúbal (casa)
Paços (fora)
Académica (casa)
Gil (fora)
Ora, a parte (teoricamente) fácil corresponde aos últimos quatro jogos, sendo que os últimos três deles são contra equipas que connosco estarão a lutar pela permanência com tudo o que de dramático e matemático isso acarreta. Digo “matemático” também porque cada jogo valerá sete pontos! Tais jogos, na teoria fáceis, transformam-se, portanto, em jogos “TERRÍVEIS”. Vejam as coisas desta maneira: a não ser que cheguemos à última jornada com 4 pontos de avanço sobre o Gil Vicente, vamos a Barcelos jogar um jogo de vida ou morte. Este cenário, na verdade, começa logo três jornadas antes contra o Paços. Lindo, não é?
Na fase anterior, já dita de “terrível” dado o valor dos adversários, em termos realistas, poderemos contar com …. 2 a 3 pontos apenas!!!!
Repare-se que só fazemos dois jogos em casa, sendo estes contra Benfica e Braga, enquanto que, fora, o mais acessível é o próximo - o Rio Ave.
Corremos, por exemplo, o risco de não fazermos nenhum ponto nesses seis jogos.
Repito: é apenas realismo.
Ora, para prevenirmos qualquer cenário, o mínimo dos mínimos será entramos nessa fase final com 31 pontos. Menos do que isto coloca-nos numa situação danada, obrigando-nos a, pelo menos, duas a três vitórias naqueles tais seis jogos teoricamente “terríveis”, ou então a um heroísmo galopante final. Onde obter as primeiras e onde obter equipa para o tal heroísmo final? eis a questão.
Por isso, conhecendo o que a casa gasta, prefiro optar pelo ponteco a ponteco o quanto antes!!!
Nessa linha de raciocínio, jogo decisivo será também o primeiro da série final em casa contra o Vitória de Setúbal.
Só esse nos permitirá entrar nos três jogos finais teoricamente fáceis, mas, na prática, dramáticos, com alguma margem para falhar.
Enfim, esta antevisão resume-se a pontos aqui e pontos ali, a ver se a gente se safa.
Que remédio!!! O que é que querem? É esta a realidade!
Não é este o Belenenses que defendo para a geração seguinte, mas foi este aquele que caiu na rifa à minha geração. O que é que eu posso fazer?
Quanto ao jogo em si próprio, não há muito a antever.
A Naval, pese o devido respeito, é uma equipa fraca, que já sofreu várias chicotadas psicológicas nesta época.
Parece-me um daqueles clubes a quem a subida de divisão caiu nos braços sem estar preparado para tal.
Tem lá um bom jogador que já foi nosso e que eu gostava de ver regressar ao Restelo – o Fajardo.
Correm muito, pelo menos o suficiente para nos terem ganho lá na primeira volta.
Porém, amanhã, teremos todo o favoritismo, ainda por cima depois da boa vitória na Reboleira.
Pouco mais há a dizer.
Temos que ganhar.
Direi que, amanhã,… ou fazemos trinta e um, ou arranjamos “um trinta e um”.
Nessa linha de raciocínio, jogo decisivo será também o primeiro da série final em casa contra o Vitória de Setúbal.
Só esse nos permitirá entrar nos três jogos finais teoricamente fáceis, mas, na prática, dramáticos, com alguma margem para falhar.
Enfim, esta antevisão resume-se a pontos aqui e pontos ali, a ver se a gente se safa.
Que remédio!!! O que é que querem? É esta a realidade!
Não é este o Belenenses que defendo para a geração seguinte, mas foi este aquele que caiu na rifa à minha geração. O que é que eu posso fazer?
Quanto ao jogo em si próprio, não há muito a antever.
A Naval, pese o devido respeito, é uma equipa fraca, que já sofreu várias chicotadas psicológicas nesta época.
Parece-me um daqueles clubes a quem a subida de divisão caiu nos braços sem estar preparado para tal.
Tem lá um bom jogador que já foi nosso e que eu gostava de ver regressar ao Restelo – o Fajardo.
Correm muito, pelo menos o suficiente para nos terem ganho lá na primeira volta.
Porém, amanhã, teremos todo o favoritismo, ainda por cima depois da boa vitória na Reboleira.
Pouco mais há a dizer.
Temos que ganhar.
Direi que, amanhã,… ou fazemos trinta e um, ou arranjamos “um trinta e um”.