domingo, 19 de fevereiro de 2006

Estr. Amadora - BELENENSES: Estatística, Convocatória, Nomeações

Estatística

Como já mencionámos no artigo análogo da primeira volta, o historial de confrontos é muito curto entre Belenenses e Estrela da Amadora. A razão é a tardia chegada do Estrela da Amadora ao principal escalão, apenas em 1988/89.

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Resumo de resultados:
Jogos: 11, Vitórias: 3, Empates: 5, Derrotas: 3, Golos Marc.: 18, Golos Sofr.: 16

Equilibrio manifestado nos 45% de empates registados e igual número de vitórias para cada equipa. Apenas se regista uma ligeira supremacia do Belenenses com mais dois golos apontados que sofridos.

É, manifestamente, muito pouco para o diferencial de histórico que os dois clubes apresentam no futebol português. Mais uma demonstração cabal da “recente” decadência. Este não é um exemplo dos Clubes com os quais numa análise estatística de resultados positivos se possa somar o número de vitórias e número de empates.

Histórico completo de resultados:

1988/89 D1-2, 1989/90 D1-4, 1990/91 D0-1, 1993/94 E2-2, 1994/95 V2-0
1995/96 E2-2, 1996/97 E2-2, 1997/98 E1-1, 1999/00 V3-0, 2000/01 V2-0,
2003/04 E2-2


Belenenses: Jogadores Convocados

Guarda-Redes: Marco Aurélio e Pedro Alves
Defesas: Sousa, Amaral, Pelé, Rolando, Vasco Faísca e Rui Jorge
Médios: Rui Ferreira, Rúben Amorim, Silas, Fábio Januário, José Pedro e Djurdjevic
Avançados: Ahamada, Romeu, Dady e Paulo Sérgio

Ficaram de fora da convocatória: Gaspar, Sandro Gaúcho, Ricardo Araújo, Pinheiro, MEYONG e Ceará, para além dos jogadores inscritos pela equipa júnior.

A minha equipa favorita seria:

Marco Aurélio;
Sousa, Rolando, Vasco Faísca e Rui Jorge;
Rui Ferreira;
Fábio Januário, Silas e Djurdjevic;
Ahamada e
Romeu

Em 4-4-2 (4-1+3-1+1), com Fábio Januário e Djurdjevic bem abertos nas alas e em apoio aos defesas laterais. Silas ao centro é o médio livre, criativo, que pode beneficiar das movimentações dos avançados na zona próxima da área. Na frente Ahamada, mais móvel, com o apoio dos médios-ala a causar desiquilíbrios e Romeu ao centro.

A equipa provável:

Pedro Alves;
Sousa, Rolando, Pelé e Rui Jorge;
Rui Ferreira;
Fábio Januário, Ruben Amorim, Silas;
Ahamada;
Romeu

Em 4-4-2 (4-1+3-1+1), com Silas e Fábio a médios ala, Ruben a médio organizador e Rui Ferreira, mais recuado, a trinco. Ahamada, livre, a entrar a partir do meio-campo. Romeu a ponta de lança



Arbitragem: Nomeações

No que respeita à arbitragem regista-se a nomeação dos seguintes responsáveis:

Árbitro: Pedro Proença (AF Lisboa).
Árbitros Assistentes: Tiago Trigo (AF Lisboa) e Eduardo Gaspar (AF Leiria).
Observador: Manuel Faria
Delegados: Manuel Aranha e José Ré.

Pedro Proença já apitou, esta época, dois jogos do Belenenses. Sporting 2 – Belenenses 1 e Benfica 0 – Belenenses 0. Jogos sem grandes casos no geral, mas em que no último na minha opinião ficou uma grande penalidade por assinalar sobre Paulo Sérgio mesmo no final do encontro. Ficou o benefício da dúvida.
Na época passada não arbitrou nenhum jogo do Belenenses.

Quanto aos assistentes:
Tiago Trigo auxiliou pedro Proença no Sporting 2 – Belenenses 1 desta época, não tendo auxiliado em nenhum encontro do Belenenses na época passada.

Eduardo Gaspar não tem história prévia em encontros do Belenenses esta época nem na anterior.



Tudo e Nada (a ver com este jogo)

Sobre a ausência de Meyong já tivemos a oportunidade de deixar a nossa opinião e protesto. Lamento que seja algo a que nos teremos de habituar. Com as consequências que se seguirão.

A situação é preocupante. Não é de hoje. Não o deixou de ser quando detinhamos 4 pontos sobre a linha de água há duas jornadas atrás, muito menos deixará de ser preocupante agora que se aproxima o ciclo final, tanto mais que existem jogos muito complicados e maior número de jogos a disputar fora de casa.

Poderão argumentar, os mais optimistas, que a derrota contra o Porto foi natural e que o estado actual da classificação se deve apenas a ter pedido naturalmente contra o líder.

Discordo.

Não que deslustre perder contra a melhor equipa do campeonato e certamente a melhor que apareceu no Restelo nesta época. Não.

O que me preocupa verdadeiramente é a (falta de) confiança numa equipa que nem sequer existiu ou tentou existir nesse jogo. A começar pelo “treinador”

Mais preocupado ainda fico ao ouvir da boca desse mesmo, o “treinador”, que o jogo passado não era importante e que este, contra o também aflito Estrela da Amadora é que seria. Escusado será informar obtusos semelhantes de que o campeonato tem 34 jogos e que todos valem 3 pontos por vitória e um por empate. Derrotas, mesmo que declaradas antecipadamente, por deserção, valem SEMPRE ZERO PONTOS.

Identificado com os Valores do Clube? Só podem estar a gozar-me... Não posso e não quero acreditar nisto.
Não satisfeito ainda com o estrago mas satisfeito com a prestação, o suposto responsável dá dois dias de folga e, nos restantes 4 até à final da Amadora, dá treininho de hora e meia.

Assiste a isto uma SAD e Direcção que me escuso adjectivar. Os amigos não estão em causa. A sua capacidade está. Aliás por definição. Eu estar à toa com esta situação é normal. Não sei o que se passa e só vejo por fora os indícios. Sem eufemismos, a prova. Está à vista.

Agora... perdoem a ousadia da pergunta: Face a isto, a tudo isto a que assistimos, que podemos acreditar (simples adeptos) em resultado do jogo de logo à tarde?

(nem respondam)

Até logo.