Vieram sem se esperar, como sempre chegam os amigos. Mas não vieram por acaso, vieram de dentro, como se sempre cá tivessem estado.
Já muito se falou, na maior blogosfera de clubes desportivos em Portugal – a blogosfera azul, sem riscas nem animais ao peito – do fenómeno extraordinário que foi a utilização de um meio virtual para tornar concreta uma realidade que sempre existiu, mas que, de outro modo, não nos teria sido possível aperceber – a grande Nação Azul.
A percepção da realidade belenense não se limitou, porém, ao (re)conhecimento da sua própria dimensão. Muito mais importante do que isso, é o facto de hoje sabermos quem somos e quem são os que estão connosco. O Clube apresentou-nos uns aos outros e ensinou-nos muita coisa. Aprendemos que somos diferentes, que temos opiniões diferentes, que fazemos propostas diferentes. E ainda bem que assim é, porque também aprendemos a respeitar essas diferenças que não são mais, afinal, que manifestações diversas daquilo que temos em comum – o orgulho de ser do Belenenses e o amor que lhe dedicamos.
É neste contexto que surge este espaço, que ensaia agora os seus primeiros passos, porém firmes e decididos. Resultou de um conjunto de encontros felizes que a realidade azul nos proporcionou; muitos de nós vindos de viagens, experimentados mas não cansados, de outros lugares. É um espaço onde nos sentimos bem, com as nossas concordâncias e divergências, com os vários graus e tipos de empatia que se estabeleceram, com o espírito aberto ao contributo que cada um de nós consiga trazer, e onde serão bem recebidos todos os que vierem de mãos livres e coração atento.
Não estamos sós na blogosfera azul. Neste espaço, nos outros blogues, em outros tipos de fóruns, ou em qualquer lugar onde pulsar um coração belenense, todos fazemos parte da multidão que embarcou no mesmo barco com a Cruz de Cristo nas velas, para uma viagem sem porto de destino, mas com rumo. Compete a cada um de nós ser um digno tripulante desse barco, discutindo ideias, propondo medidas, partilhando sonhos, que só são nossos por também serem do Clube e para o Clube.
Nos vários tipos de relações e empatias que o “milagre” da blogosfera azul nos proporcionou, aconteceu-me também encontrar alguns amigos. Para mim, os amigos que se acham ao longo da vida, e por cá ficam, constituem acontecimentos transcendentes e indeléveis dessa mesma vida. Os que aqui achei são os tais que vieram sem esperar, que encontrei há pouco, que tenho a sensação de sempre ter conhecido. São os meus cúmplices! A cumplicidade é a pedra sobre que assenta toda a amizade. São poucos mas bons, como sói dizer-se, e como é natural em matéria que as leis da Física e da Química não governam. Seriam meus amigos mesmo que não fossem do Belenenses, obviamente, mas dificilmente os teria encontrado. Foi no Belenenses que os achei; ainda bem que são do Belenenses!
Gostaria, por isso, de pedir autorização a todos aqueles com quem, com muito gosto e não menor emoção, compartilho estas linhas, para as dedicar aos meus amigos. É uma dedicatória sem nomes; eles sabem quem são. Com a cumplicidade deles e a solidariedade de todos, pouco me resta a fazer, senão continuar a navegar. Ou seja, resta-me fazer tudo. Tudo o que me for possível (e será sempre pouco) para honrar esta alma azul que, sei lá por “culpa” de quem, é a minha. E agradecer. Agradecer a todos os que me queiram acompanhar. E agradecer-te a ti, Belenenses, meu querido Clube. Obrigado pelos cúmplices que me arranjaste...
Saudações azuis.
Já muito se falou, na maior blogosfera de clubes desportivos em Portugal – a blogosfera azul, sem riscas nem animais ao peito – do fenómeno extraordinário que foi a utilização de um meio virtual para tornar concreta uma realidade que sempre existiu, mas que, de outro modo, não nos teria sido possível aperceber – a grande Nação Azul.
A percepção da realidade belenense não se limitou, porém, ao (re)conhecimento da sua própria dimensão. Muito mais importante do que isso, é o facto de hoje sabermos quem somos e quem são os que estão connosco. O Clube apresentou-nos uns aos outros e ensinou-nos muita coisa. Aprendemos que somos diferentes, que temos opiniões diferentes, que fazemos propostas diferentes. E ainda bem que assim é, porque também aprendemos a respeitar essas diferenças que não são mais, afinal, que manifestações diversas daquilo que temos em comum – o orgulho de ser do Belenenses e o amor que lhe dedicamos.
É neste contexto que surge este espaço, que ensaia agora os seus primeiros passos, porém firmes e decididos. Resultou de um conjunto de encontros felizes que a realidade azul nos proporcionou; muitos de nós vindos de viagens, experimentados mas não cansados, de outros lugares. É um espaço onde nos sentimos bem, com as nossas concordâncias e divergências, com os vários graus e tipos de empatia que se estabeleceram, com o espírito aberto ao contributo que cada um de nós consiga trazer, e onde serão bem recebidos todos os que vierem de mãos livres e coração atento.
Não estamos sós na blogosfera azul. Neste espaço, nos outros blogues, em outros tipos de fóruns, ou em qualquer lugar onde pulsar um coração belenense, todos fazemos parte da multidão que embarcou no mesmo barco com a Cruz de Cristo nas velas, para uma viagem sem porto de destino, mas com rumo. Compete a cada um de nós ser um digno tripulante desse barco, discutindo ideias, propondo medidas, partilhando sonhos, que só são nossos por também serem do Clube e para o Clube.
Nos vários tipos de relações e empatias que o “milagre” da blogosfera azul nos proporcionou, aconteceu-me também encontrar alguns amigos. Para mim, os amigos que se acham ao longo da vida, e por cá ficam, constituem acontecimentos transcendentes e indeléveis dessa mesma vida. Os que aqui achei são os tais que vieram sem esperar, que encontrei há pouco, que tenho a sensação de sempre ter conhecido. São os meus cúmplices! A cumplicidade é a pedra sobre que assenta toda a amizade. São poucos mas bons, como sói dizer-se, e como é natural em matéria que as leis da Física e da Química não governam. Seriam meus amigos mesmo que não fossem do Belenenses, obviamente, mas dificilmente os teria encontrado. Foi no Belenenses que os achei; ainda bem que são do Belenenses!
Gostaria, por isso, de pedir autorização a todos aqueles com quem, com muito gosto e não menor emoção, compartilho estas linhas, para as dedicar aos meus amigos. É uma dedicatória sem nomes; eles sabem quem são. Com a cumplicidade deles e a solidariedade de todos, pouco me resta a fazer, senão continuar a navegar. Ou seja, resta-me fazer tudo. Tudo o que me for possível (e será sempre pouco) para honrar esta alma azul que, sei lá por “culpa” de quem, é a minha. E agradecer. Agradecer a todos os que me queiram acompanhar. E agradecer-te a ti, Belenenses, meu querido Clube. Obrigado pelos cúmplices que me arranjaste...
Saudações azuis.