(um tal de “ideal Ateniense” e uma tal de “Belém Feiticeira”)
Começámos estas pequenas divagações por uma música simples e incisiva.
Foi assim que no “Eu sou, tu é … belenenses”, analisado no primeiro capítulo – Singing the Blues I - verificámos que tudo se resumia a um ideal simples e absoluto de vitória – ganhar tudo, a todos, em qualquer lado e, de preferência, a cada um à vez, para ser mais bonito. Nada mais do que isso está contido nessa música.
Fizemos de propósito para salientar a “deriva” que sofreu o nosso clube, pois, à medida que avançamos, deparamo-nos com músicas cujas letras abandonam esse ideal puro e simples e “derivam”.
Derivam para complexidades tópicas, alegorias caravelistas, descrições de maneiras de ser, etc., construindo à volta da imagem do clube um enredo de saudades, quimeras e quejandos que desvirtuam o ideal inicial e primário de Querer Ganhar!
Esta deriva, que se vai acentuar em todos os capítulos, é já visível na música de hoje.
Vamos, lá, então, Belém.
Isto começa com as ronfenhas pianadas do costume, findas as quais, uma bela voz feminina surge a entoar o “Grito de Guerra” da bancada pastel, ou seja e para quem não saiba:
Belém, Belém, Belém
E mais uma vez
Belém, Belém, Belém
Pelos tempos da feitura desta canção, ainda havia uma consciência límpida sobre os símbolos vocais genuínos da nossa bancada.
Hoje, a coisa está pior.
Imaginem se isto tivesse sido feito hoje.
Imaginem se em vez de um curto e duro “Belém”, a senhora que canta este hino tivesse que repetir por seis vezes o novel “blaaaaaaaaaaaaaaim” à moda do Speacker?
Estão a imaginar, não estão?
Pois é. Uma aberração.
Aliás, devo mesmo dizer que, a não o Speacker himself, ninguém consegue entoar convenientemente o “blaaaaaaaaaaaaaim”.
Para o fazer é preciso dominar em absoluto a arte do “bocejo” e não possuir um handicap fatal que é ser do Belenenses.
Fechado este parêntesis, entramos nuns versos fundamentais para os quais peço a particular atenção dos caros consócios:
Ser belenenses
É trazer dentro do peito
O ideal Ateniense
Do homem forte e perfeito
Ora, aqui está um tema premente.
Mas, afinal, o que é isto de “ser belenenses”?
Infelizmente, nos últimos tempos, tem-se assistido à coisa horrível que é ver a questão ser colocada e respondida aos/pelos adeptos individualmente.
Como o clube definha em popularidade e importância na vida social Portuguesa, tornando-se os seus adeptos verdadeiras raridades sociais, há a tendência para se perguntar ao primeiro Pastel que se encontra o que é, afinal, “ser belenenses”, como se o desgraçado o pudesse saber e estivesse interessado em partilhar a experiência.
Há mesmo casos de Pastéis (ou supostos Pastéis, mormente, “panachês”) que, sem que ninguém lhes encomende o sermão, desatam espontaneamente a “definir” o que é, para eles, “ser belenenses”.
Ora, como podem calcular, o resultado é o mais desbravado chorrilho de disparates, à conta dos quais o pobre do Artur José Pereira já deve ter dado murros naquele caixão, senão mesmo já se arrependeu do seu acto de coragem fundadora.
Ouve-se e lê-se de tudo: “é perder e um gajo não se importar nada com isso”, “é não ser faccioso e gostar dos outros todos”, “é ser gamado e continuar com um sorriso nos lábios”, “é ter o estádio mais lindo do mundo, mas que nunca enche”, etc., etc., etc..
Estas alarvidades resultam de um facto incontroverso: não há nenhum, mas nenhum, Pastel que saiba o que é “ser belenenses”.
Ou melhor, o verdadeiro Pastel sabe o que é. Mas não sabe definir. Sabe que não pode tentar definir. Saber que é Pastel chega-lhe e sobra-lhe.
E não o sabe, nem pode, porque o Belém é um ente colectivo, não é um ente individual.
Esta coisa de que cada um tem o “seu” belenenses é uma tremenda estupidez.
De íntimo, o Belenenses não tem nada. O Belenenses não é uma escova de dentes!
O Belenenses é uma entidade supra individual que só colectivamente terá (eventualmente) uma definição.
Ora, as colectividades exprimem-se, entre outras coisas, pelas suas músicas.
E esta exprimiu o “ser belenenses” de uma forma muito simples e clara, remetendo para um elemento sólido e objectivo da nossa cultura Ocidental:
“O ideal ateniense
Do homem forte e perfeito”
É uma definição possível. Não a acolho, nem a contesto. Quem sou eu para o fazer?
Interessante será “testá-la”.
Aprioristicamente, direi que não será em nenhum de nós, adeptos, que este ideal se consumará nos dias de hoje.
Assumo, que à minha própria imagem, todos seremos sedentários e/ou fumadores em demasia para podermos aspirar a ser o “homem forte e perfeito” tal como os nossos antepassados Atenienses o definiam.
Logicamente, a coisa deverá ser procurada num dos nossos atletas.
Ora, aqui confesso as minhas limitações, dada a minha condição “futeboleira”. Perdoem-me os mais “ecléticos” se omito algum sólido candidato dessas proveniências.
Perpassa-me a ideia de que, após a saída do plantel do jovem avançado Lourenço, poucas esperanças subsistirão de se encontrar num atleta do clube o “homem forte e perfeito”
Enfim…
A rimar com o verso anterior, mas sem grandes motivos de análise, surge antes do refrão este:
E nas lutas dos estádios
Cheias de cor e beleza
(Se sorria pelos lábios)
Da sua força e destreza
Chamo a atenção para a 3ª linha entre parêntesis. Não é, por certo, aquela a letra correcta. O problema é que não a consigo captar. Já ouvi esta música centenas de vezes e não consigo perceber o que aquela voz feminina canta entre o “cheias de cor e beleza” e o “da sua força e destreza”.
Pela rima, terá de ser algo a acabar em “á-ios”. Pus “lábios”. Poderá ser “sábios” ou “astrolábios”. Enfim, não sei.
Se alguém tiver ouvido suficiente para o saber, por favor, informe.
Segue-se o refrão:
Vamos, Belém
Tu e eu pela vida fora
Rumo ao futuro
Quais caravelas de outrora
Para irmos bem
Pelos caminhos da glória
Corre Belém
Traz contigo a tua história
(bis)
Confesso que não gosto.
Trata-se de uma clara manifestação (hoje exponencialmente amplificada pelo “Belém das Caravelas”, do Barroso) de uma certa concepção mítico-saudoso-histórico-lamechas do clube. Aquilo a que poderia chamar de “caravelismo”.
A ideia de que isto do Belém é uma coisa atravessada num vácuo entre um passado saudoso e um futuro quimérico.
Passado o refrão surgem-nos estes versos, sobre os quais já muito, infelizmente, há a dizer:
Ser de Belém
No desporto em Portugal
É título que fica bem
Porque é nobre e é leal
Quem ouvir isto desatentamente, não acha nada de mal e aplaude.
A nobreza e a lealdade são valores superiores de gente Grande.
No Belém há Gente Grande, gente verdadeiramente nobre e leal.
Não é desses que falarei nas linhas seguintes.
Tudo começa no “título que fica bem”. Logo a ideia de que ser de um determinado clube, para mais o meu, é um “título”, algo que um Clube dá ao adepto em vez de dele receber, é coisa que comunica com o meu sistema nervoso.
Ora, um dos dramas do Belém actual é precisamente a proliferação, em grande número, de gente a querer ostentar o “título” de ser do Belém, só porque “fica bem”.
Dir-se-á que, subconscientemente, os nossos consócios que encomendaram isto se deixaram descair.
Ou então, fizeram-no intencionalmente, deixando uma marca acusatória dissimulada, a qual, hoje, graças aos louváveis esforços interpretativos do Grande CPA, é finalmente desvendada e levada a público.
Aqui reside, de facto, um dos grandes problemas deste clube.
Muita gente se serve da proclamação da sua condição belenense para tirar partido do “título que fica bem”, “porque é nobre e é leal”.
Falo de indivíduos que, por razões várias (profissionais, comerciais, políticas, outras), precisam de um determinado estatuto social de “neutralidade”, de “dignidade” e de uma certa “diferença pseudo-elegante”, definindo-se, portanto, como belenenses.
Tais seres, que em nada interessam ao Clube, vivem num terror permanente que é o de se cruzarem com Verdadeiros Belenenses. Eles sabem que se esse facto aterrador acontecer o seu falso belenensismo é desmascarado em pouco tempo, coisa que pode produzir situações verdadeiramente embaraçosas.
Para quem acha o Belém uma fonte produtora de “títulos que ficam bem”, Pasteis como eu (e muitos de vós que lêem este texto) são uma verdadeira chatice, sem a qual o clube viveria muito melhor na sua função de “titularização”, sem ter que se preocupar com resultados e exibições da equipa de futebol, vergonhas acontecidas em campo, e outras coisas imensamente laterais e secundárias. Para esses, o clube resume-se a uma coisa estática, a uma “marca” (no pior sentido).
Infelizmente, temo que o futuro seja cada vez mais desses.
A dureza subconsciente desses versos justifica o verdadeiro desvario dos dois primeiros versos da parte seguinte:
E porque assim me convences
Minha Belém Feiticeira
Vamos, pois, ser Belenenses
De alma forte a vida inteira
“minha Belém Feiticeira”!!!!
Mas que raio de frykalhada é esta?
Sem comentários
Já o:
Vamos, pois, ser Belenenses
De alma forte a vida inteira
Parece ser a redenção e a luz ao fundo do túnel.
Repete-se o refrão e acaba a música.
CPA
Começámos estas pequenas divagações por uma música simples e incisiva.
Foi assim que no “Eu sou, tu é … belenenses”, analisado no primeiro capítulo – Singing the Blues I - verificámos que tudo se resumia a um ideal simples e absoluto de vitória – ganhar tudo, a todos, em qualquer lado e, de preferência, a cada um à vez, para ser mais bonito. Nada mais do que isso está contido nessa música.
Fizemos de propósito para salientar a “deriva” que sofreu o nosso clube, pois, à medida que avançamos, deparamo-nos com músicas cujas letras abandonam esse ideal puro e simples e “derivam”.
Derivam para complexidades tópicas, alegorias caravelistas, descrições de maneiras de ser, etc., construindo à volta da imagem do clube um enredo de saudades, quimeras e quejandos que desvirtuam o ideal inicial e primário de Querer Ganhar!
Esta deriva, que se vai acentuar em todos os capítulos, é já visível na música de hoje.
Vamos, lá, então, Belém.
Isto começa com as ronfenhas pianadas do costume, findas as quais, uma bela voz feminina surge a entoar o “Grito de Guerra” da bancada pastel, ou seja e para quem não saiba:
Belém, Belém, Belém
E mais uma vez
Belém, Belém, Belém
Pelos tempos da feitura desta canção, ainda havia uma consciência límpida sobre os símbolos vocais genuínos da nossa bancada.
Hoje, a coisa está pior.
Imaginem se isto tivesse sido feito hoje.
Imaginem se em vez de um curto e duro “Belém”, a senhora que canta este hino tivesse que repetir por seis vezes o novel “blaaaaaaaaaaaaaaim” à moda do Speacker?
Estão a imaginar, não estão?
Pois é. Uma aberração.
Aliás, devo mesmo dizer que, a não o Speacker himself, ninguém consegue entoar convenientemente o “blaaaaaaaaaaaaaim”.
Para o fazer é preciso dominar em absoluto a arte do “bocejo” e não possuir um handicap fatal que é ser do Belenenses.
Fechado este parêntesis, entramos nuns versos fundamentais para os quais peço a particular atenção dos caros consócios:
Ser belenenses
É trazer dentro do peito
O ideal Ateniense
Do homem forte e perfeito
Ora, aqui está um tema premente.
Mas, afinal, o que é isto de “ser belenenses”?
Infelizmente, nos últimos tempos, tem-se assistido à coisa horrível que é ver a questão ser colocada e respondida aos/pelos adeptos individualmente.
Como o clube definha em popularidade e importância na vida social Portuguesa, tornando-se os seus adeptos verdadeiras raridades sociais, há a tendência para se perguntar ao primeiro Pastel que se encontra o que é, afinal, “ser belenenses”, como se o desgraçado o pudesse saber e estivesse interessado em partilhar a experiência.
Há mesmo casos de Pastéis (ou supostos Pastéis, mormente, “panachês”) que, sem que ninguém lhes encomende o sermão, desatam espontaneamente a “definir” o que é, para eles, “ser belenenses”.
Ora, como podem calcular, o resultado é o mais desbravado chorrilho de disparates, à conta dos quais o pobre do Artur José Pereira já deve ter dado murros naquele caixão, senão mesmo já se arrependeu do seu acto de coragem fundadora.
Ouve-se e lê-se de tudo: “é perder e um gajo não se importar nada com isso”, “é não ser faccioso e gostar dos outros todos”, “é ser gamado e continuar com um sorriso nos lábios”, “é ter o estádio mais lindo do mundo, mas que nunca enche”, etc., etc., etc..
Estas alarvidades resultam de um facto incontroverso: não há nenhum, mas nenhum, Pastel que saiba o que é “ser belenenses”.
Ou melhor, o verdadeiro Pastel sabe o que é. Mas não sabe definir. Sabe que não pode tentar definir. Saber que é Pastel chega-lhe e sobra-lhe.
E não o sabe, nem pode, porque o Belém é um ente colectivo, não é um ente individual.
Esta coisa de que cada um tem o “seu” belenenses é uma tremenda estupidez.
De íntimo, o Belenenses não tem nada. O Belenenses não é uma escova de dentes!
O Belenenses é uma entidade supra individual que só colectivamente terá (eventualmente) uma definição.
Ora, as colectividades exprimem-se, entre outras coisas, pelas suas músicas.
E esta exprimiu o “ser belenenses” de uma forma muito simples e clara, remetendo para um elemento sólido e objectivo da nossa cultura Ocidental:
“O ideal ateniense
Do homem forte e perfeito”
É uma definição possível. Não a acolho, nem a contesto. Quem sou eu para o fazer?
Interessante será “testá-la”.
Aprioristicamente, direi que não será em nenhum de nós, adeptos, que este ideal se consumará nos dias de hoje.
Assumo, que à minha própria imagem, todos seremos sedentários e/ou fumadores em demasia para podermos aspirar a ser o “homem forte e perfeito” tal como os nossos antepassados Atenienses o definiam.
Logicamente, a coisa deverá ser procurada num dos nossos atletas.
Ora, aqui confesso as minhas limitações, dada a minha condição “futeboleira”. Perdoem-me os mais “ecléticos” se omito algum sólido candidato dessas proveniências.
Perpassa-me a ideia de que, após a saída do plantel do jovem avançado Lourenço, poucas esperanças subsistirão de se encontrar num atleta do clube o “homem forte e perfeito”
Enfim…
A rimar com o verso anterior, mas sem grandes motivos de análise, surge antes do refrão este:
E nas lutas dos estádios
Cheias de cor e beleza
(Se sorria pelos lábios)
Da sua força e destreza
Chamo a atenção para a 3ª linha entre parêntesis. Não é, por certo, aquela a letra correcta. O problema é que não a consigo captar. Já ouvi esta música centenas de vezes e não consigo perceber o que aquela voz feminina canta entre o “cheias de cor e beleza” e o “da sua força e destreza”.
Pela rima, terá de ser algo a acabar em “á-ios”. Pus “lábios”. Poderá ser “sábios” ou “astrolábios”. Enfim, não sei.
Se alguém tiver ouvido suficiente para o saber, por favor, informe.
Segue-se o refrão:
Vamos, Belém
Tu e eu pela vida fora
Rumo ao futuro
Quais caravelas de outrora
Para irmos bem
Pelos caminhos da glória
Corre Belém
Traz contigo a tua história
(bis)
Confesso que não gosto.
Trata-se de uma clara manifestação (hoje exponencialmente amplificada pelo “Belém das Caravelas”, do Barroso) de uma certa concepção mítico-saudoso-histórico-lamechas do clube. Aquilo a que poderia chamar de “caravelismo”.
A ideia de que isto do Belém é uma coisa atravessada num vácuo entre um passado saudoso e um futuro quimérico.
Passado o refrão surgem-nos estes versos, sobre os quais já muito, infelizmente, há a dizer:
Ser de Belém
No desporto em Portugal
É título que fica bem
Porque é nobre e é leal
Quem ouvir isto desatentamente, não acha nada de mal e aplaude.
A nobreza e a lealdade são valores superiores de gente Grande.
No Belém há Gente Grande, gente verdadeiramente nobre e leal.
Não é desses que falarei nas linhas seguintes.
Tudo começa no “título que fica bem”. Logo a ideia de que ser de um determinado clube, para mais o meu, é um “título”, algo que um Clube dá ao adepto em vez de dele receber, é coisa que comunica com o meu sistema nervoso.
Ora, um dos dramas do Belém actual é precisamente a proliferação, em grande número, de gente a querer ostentar o “título” de ser do Belém, só porque “fica bem”.
Dir-se-á que, subconscientemente, os nossos consócios que encomendaram isto se deixaram descair.
Ou então, fizeram-no intencionalmente, deixando uma marca acusatória dissimulada, a qual, hoje, graças aos louváveis esforços interpretativos do Grande CPA, é finalmente desvendada e levada a público.
Aqui reside, de facto, um dos grandes problemas deste clube.
Muita gente se serve da proclamação da sua condição belenense para tirar partido do “título que fica bem”, “porque é nobre e é leal”.
Falo de indivíduos que, por razões várias (profissionais, comerciais, políticas, outras), precisam de um determinado estatuto social de “neutralidade”, de “dignidade” e de uma certa “diferença pseudo-elegante”, definindo-se, portanto, como belenenses.
Tais seres, que em nada interessam ao Clube, vivem num terror permanente que é o de se cruzarem com Verdadeiros Belenenses. Eles sabem que se esse facto aterrador acontecer o seu falso belenensismo é desmascarado em pouco tempo, coisa que pode produzir situações verdadeiramente embaraçosas.
Para quem acha o Belém uma fonte produtora de “títulos que ficam bem”, Pasteis como eu (e muitos de vós que lêem este texto) são uma verdadeira chatice, sem a qual o clube viveria muito melhor na sua função de “titularização”, sem ter que se preocupar com resultados e exibições da equipa de futebol, vergonhas acontecidas em campo, e outras coisas imensamente laterais e secundárias. Para esses, o clube resume-se a uma coisa estática, a uma “marca” (no pior sentido).
Infelizmente, temo que o futuro seja cada vez mais desses.
A dureza subconsciente desses versos justifica o verdadeiro desvario dos dois primeiros versos da parte seguinte:
E porque assim me convences
Minha Belém Feiticeira
Vamos, pois, ser Belenenses
De alma forte a vida inteira
“minha Belém Feiticeira”!!!!
Mas que raio de frykalhada é esta?
Sem comentários
Já o:
Vamos, pois, ser Belenenses
De alma forte a vida inteira
Parece ser a redenção e a luz ao fundo do túnel.
Repete-se o refrão e acaba a música.
CPA