Meus caros e estimados...
- Adeptos e sócios que vão aos jogos;
- Adeptos e sócios que não vão aos jogos;
- Adeptos e sócios que vão aos jogos e que pagam quotas suplementares avulso;
- Adeptos e sócios que vão aos jogos e adquirem “Quota Suplementar Única” e vão continuar a ir;
- Adeptos e sócios que vão aos jogos e adquiriram “Quota Suplementar Única” e não vão continuar a ir;
- Adeptos e sócios que não costumam ir aos jogos mas que vão à Gala do Casino;
- Direcção;
- Conselho Geral;
- Restantes Corpos Sociais eleitos;
- Sociedade Anónima Desportiva;
- Jogadores profissionais de futebol;
- Restantes profissionais de futebol;
- Restantes desportistas, atletas, praticantes, etc (amadores ou profissionais) do Clube.
- Sócios que o são por obrigação e porque querem que o filho pratique esta ou aquela modalidade no Belenenses.
Puxamos todos para o mesmo lado. Ou seja queremos que o Belenenses vença e tenha sucesso desportivo. Do chinquilho ao Futebol. Repito: AO FUTEBOL! Remember? Óptimo.
Por isso esta frase, que dá título ao artigo, é repescada sempre que algo não corre como planeado e surge quem conteste a continuação de um determinado status quo que é pernicioso ou mesmo perigoso (no limite – fatal) para o presente futuro do Clube.
”TEMOS QUE PUXAR TODOS PARA O MESMO LADO”?
DESDE QUANDO? ANDAMOS A BRINCAR?
Peçam-no aos “senhores da bola”.
Peçam para fazerem por favor o que não fazem por obrigação contratual. Nem pensar em obrigação moral.
É inadmissível isto a que assistimos. E deixar passar o tempo é pedir-nos para acreditar naquilo em que ninguém já acredita. Peçam-lhes a eles que puxem para o nosso lado. São os únicos que aparentam prioridades diferentes das que estes 14 grupos terão certamente.
Dos 14 grupos distintos acima enunciados, quantos estarão verdadeiramente convencidos que se deve manter o actual treinador/equipa técnica a gerir o nosso futebol? Quem é que está a puxar para o outro lado? Alguns estar-se-ão nas tintas, tanto que o futebol para eles é uma enormíssima chatice, mas para quem tal não é verdade, quem estará a puxar para o lado errado? É preciso pistas? Há dúvidas?
Preciso apenas que não espero resposta. São respostas que cada um deverá sentir no seu íntimo e que está no perfeito direito de não as manifestar.
A mim por exemplo, por razões que por certo compreenderão, ser-me-ia bem confortável resguardar-me no silêncio.
Não o faço e assumo as minhas responsabilidades. Como sempre fiz, aliás. Não é o Belenenses por mais amor que lhe tenha que me vai mudar esta característica fundamental (boa ou má cada um que julgue por si– tem desvantagens óbvias).
No dia em que deixarmos de poder dizer o que nos vai na alma de adeptos e amantes do Belenenses, por qualquer conveniência “política”, e deixar de agir em conformidade, não servimos para nada...
Voltando à SAD. Sou coerente (perdoem a imodéstia). Reafirmo o que disse no início da época e mesmo antes deste.
Foi feito um bom trabalho (arriscaria excelente, para não dizer inaudito) na pré-época e mesmo antes disso.
Discreto e eficaz. Como deve ser.
Não temos memória de formiga. Mas francamente o que tem isso a ver com a gritante incapacidade técnica e humana de pôr a jogar um grupo com bons jogadores que rende menos que uma equipa de jogadores mais fracos e com salários em atraso? Até aplaudi a mudança radical para um discurso apelativo e mobilizador. Admito. Fui ingénuo em pensar que esta mudança de discurso implicava outras mudanças.
Isto é-nos escarrapachado na cara de cada vez que vemos um jogo nosso. Não há nada a não ser um fingimento de sapiência ou de eficácia e de uma excelente postura de proveito de auto-promoção individual.
Faço um apelo aos árbitros do meu País. Deixem de fornecer desculpas para as nossas derrotas, por favor!
Voltando ao título do artigo...
Querem que puxemos para o lado de algo que já não mexe, que não tem a capacidade e/ou vontade de melhorar? Querem que puxemos para o lado do precipício, do abismo?
Acham que é possível? Que é viável? Reduzidos que estamos a 600/800 carolas a ver os jogos à segunda-feira e à sexta-feira?
Querem que apoiemos uma figura que passeia de desculpa em desculpa, semana após semana, até ao momento em que nos será impossível reverter a situação?
Que mais não faz do que encolher ombros e passar secas de 10 minutos em flash interview quando a ideia é ser num flash?
Que justifica as próprias justificações até que o entrevistador o tem que ir empurrando da frente da câmera?
Que repete sempre os mesmos chavões e os mesmos erros ou decide inovar criando novos tipos de erro?
Que é feito do “Rumo à Europa”?
Uma plantel formado com calma e em antecipação, recheado de bons valores que, com mais 2 ou três jogadores (faria os 23/24 profissionais) poderia ser equilibrada, rende só isto?
Ao fim de 8 jornadas e de 4 meses de trabalho não rende mais que um plantel formado à pressa com 19 emprestados ( vide Estrela da Amadora)?
Ou que um plantel cujos jogadores não recebem há mais de 2 meses (vide Vitória de Setúbal)?
Acham isto admissível?
Acham admissível que certas recém-vedetas se arrastem como uma sombra do que renderam ainda recentemente, ou mesmo na época passada, por estarem já com a cabeça no clube para onde irão em Dezembro?
Vamos responsabilizar quem, numa primeira fase (já dobrada!)? E vamos responsabilizar quem na segunda fase (já lá chegámos!)?
Ainda há alguém, que consiga articular um raciocínio, para quem faça sentido o rol de desculpas recicladas daquele senhor?
Ainda há quem acredite que é possível, com esta “orientação” técnica, atingir os objectivos a que nos propusemos e declarámos a quem nos quis ouvir?
Pior, há ainda alguém que acredite que é possível, com esta “orientação” técnica, atingir sequer os objectivos da época passada (10 primeiros)?
E pior, há ainda alguém que acredite que é possível, com esta “orientação” técnica, ficar em 14º, quando nos mostramos incapazes de vencer uma equipa qualquer no nosso próprio terreno?
Perdoem-me os optimistas, mas eu não acredito. E digo mais, custe o que custar, não acredito que alguém acredite mesmo nisto, mesmo na menos ambiciosa das hipóteses que acima coloco.
Mesmo sendo matematicamente possível, já que ainda faltam 26 jornadas a este campeonato, acredito tanto nisso como em ser campeão.
É algo que é igualmente impossível com esta “orientação”. Não acredito. E isto chegou a um ponto em que nem com uma vitória para a Taça e uma vitória em Braga me faria acreditar. Não se riam que isto é sério!
Porquê? Porque a atitude desleixada ou despreocupada é algo que já está entranhado. Que se entranha fácil e rapidamente. Fazem um ou dois bons jogos e voltamos ao mesmo. Nem nisso acredito.
Os Belenenses activos e participativos são poucos. Muito poucos e cada vez menos. Mas temo que um dia destes aconteça algo mais grave que simples protestos. Por mais que se tenha esvaziado o Belenenses no passado recente, os sinais estão lá para quem os quiser ver. Saibamos interpretar o que pudemos assistir na passada 6ª feira no final do jogo.
É que são muitos anos a “levar pancada”. E, um dia destes, ainda paga o “justo” pelo “pecador”. Queira a sorte que me engane porque é algo que não quero que aconteça.
Não consigo afastar-me. Não consigo virar costas e fazer de conta que isto não é importante para mim e deixar de ir ao Restelo, de novo, como tantos já fizeram.
Se a ideia fosse acabar connosco e com o Clube de Futebol (de Belém já são poucos), não haveria melhor caminho do que manter tudo como está.
Muitos parabéns sinceros e sentidos a todas as modalidades e todos os seus atletas que honram, dignificam e glorificam o Clube de FUTEBOL Os “Belenenses” e a todos os que nos bastidores o possibilitam.
Isto não tem nada a ver com eles.
Mas... o Belenenses sem FUTEBOL é como um barco sem água para navegar, não faz sentido nenhum e apodrece rapidamente.
- Adeptos e sócios que vão aos jogos;
- Adeptos e sócios que não vão aos jogos;
- Adeptos e sócios que vão aos jogos e que pagam quotas suplementares avulso;
- Adeptos e sócios que vão aos jogos e adquirem “Quota Suplementar Única” e vão continuar a ir;
- Adeptos e sócios que vão aos jogos e adquiriram “Quota Suplementar Única” e não vão continuar a ir;
- Adeptos e sócios que não costumam ir aos jogos mas que vão à Gala do Casino;
- Direcção;
- Conselho Geral;
- Restantes Corpos Sociais eleitos;
- Sociedade Anónima Desportiva;
- Jogadores profissionais de futebol;
- Restantes profissionais de futebol;
- Restantes desportistas, atletas, praticantes, etc (amadores ou profissionais) do Clube.
- Sócios que o são por obrigação e porque querem que o filho pratique esta ou aquela modalidade no Belenenses.
Puxamos todos para o mesmo lado. Ou seja queremos que o Belenenses vença e tenha sucesso desportivo. Do chinquilho ao Futebol. Repito: AO FUTEBOL! Remember? Óptimo.
Por isso esta frase, que dá título ao artigo, é repescada sempre que algo não corre como planeado e surge quem conteste a continuação de um determinado status quo que é pernicioso ou mesmo perigoso (no limite – fatal) para o presente futuro do Clube.
”TEMOS QUE PUXAR TODOS PARA O MESMO LADO”?
DESDE QUANDO? ANDAMOS A BRINCAR?
Peçam-no aos “senhores da bola”.
Peçam para fazerem por favor o que não fazem por obrigação contratual. Nem pensar em obrigação moral.
É inadmissível isto a que assistimos. E deixar passar o tempo é pedir-nos para acreditar naquilo em que ninguém já acredita. Peçam-lhes a eles que puxem para o nosso lado. São os únicos que aparentam prioridades diferentes das que estes 14 grupos terão certamente.
Dos 14 grupos distintos acima enunciados, quantos estarão verdadeiramente convencidos que se deve manter o actual treinador/equipa técnica a gerir o nosso futebol? Quem é que está a puxar para o outro lado? Alguns estar-se-ão nas tintas, tanto que o futebol para eles é uma enormíssima chatice, mas para quem tal não é verdade, quem estará a puxar para o lado errado? É preciso pistas? Há dúvidas?
Preciso apenas que não espero resposta. São respostas que cada um deverá sentir no seu íntimo e que está no perfeito direito de não as manifestar.
A mim por exemplo, por razões que por certo compreenderão, ser-me-ia bem confortável resguardar-me no silêncio.
Não o faço e assumo as minhas responsabilidades. Como sempre fiz, aliás. Não é o Belenenses por mais amor que lhe tenha que me vai mudar esta característica fundamental (boa ou má cada um que julgue por si– tem desvantagens óbvias).
No dia em que deixarmos de poder dizer o que nos vai na alma de adeptos e amantes do Belenenses, por qualquer conveniência “política”, e deixar de agir em conformidade, não servimos para nada...
Voltando à SAD. Sou coerente (perdoem a imodéstia). Reafirmo o que disse no início da época e mesmo antes deste.
Foi feito um bom trabalho (arriscaria excelente, para não dizer inaudito) na pré-época e mesmo antes disso.
Discreto e eficaz. Como deve ser.
Não temos memória de formiga. Mas francamente o que tem isso a ver com a gritante incapacidade técnica e humana de pôr a jogar um grupo com bons jogadores que rende menos que uma equipa de jogadores mais fracos e com salários em atraso? Até aplaudi a mudança radical para um discurso apelativo e mobilizador. Admito. Fui ingénuo em pensar que esta mudança de discurso implicava outras mudanças.
Isto é-nos escarrapachado na cara de cada vez que vemos um jogo nosso. Não há nada a não ser um fingimento de sapiência ou de eficácia e de uma excelente postura de proveito de auto-promoção individual.
Faço um apelo aos árbitros do meu País. Deixem de fornecer desculpas para as nossas derrotas, por favor!
Voltando ao título do artigo...
Querem que puxemos para o lado de algo que já não mexe, que não tem a capacidade e/ou vontade de melhorar? Querem que puxemos para o lado do precipício, do abismo?
Acham que é possível? Que é viável? Reduzidos que estamos a 600/800 carolas a ver os jogos à segunda-feira e à sexta-feira?
Querem que apoiemos uma figura que passeia de desculpa em desculpa, semana após semana, até ao momento em que nos será impossível reverter a situação?
Que mais não faz do que encolher ombros e passar secas de 10 minutos em flash interview quando a ideia é ser num flash?
Que justifica as próprias justificações até que o entrevistador o tem que ir empurrando da frente da câmera?
Que repete sempre os mesmos chavões e os mesmos erros ou decide inovar criando novos tipos de erro?
Que é feito do “Rumo à Europa”?
Uma plantel formado com calma e em antecipação, recheado de bons valores que, com mais 2 ou três jogadores (faria os 23/24 profissionais) poderia ser equilibrada, rende só isto?
Ao fim de 8 jornadas e de 4 meses de trabalho não rende mais que um plantel formado à pressa com 19 emprestados ( vide Estrela da Amadora)?
Ou que um plantel cujos jogadores não recebem há mais de 2 meses (vide Vitória de Setúbal)?
Acham isto admissível?
Acham admissível que certas recém-vedetas se arrastem como uma sombra do que renderam ainda recentemente, ou mesmo na época passada, por estarem já com a cabeça no clube para onde irão em Dezembro?
Vamos responsabilizar quem, numa primeira fase (já dobrada!)? E vamos responsabilizar quem na segunda fase (já lá chegámos!)?
Ainda há alguém, que consiga articular um raciocínio, para quem faça sentido o rol de desculpas recicladas daquele senhor?
Ainda há quem acredite que é possível, com esta “orientação” técnica, atingir os objectivos a que nos propusemos e declarámos a quem nos quis ouvir?
Pior, há ainda alguém que acredite que é possível, com esta “orientação” técnica, atingir sequer os objectivos da época passada (10 primeiros)?
E pior, há ainda alguém que acredite que é possível, com esta “orientação” técnica, ficar em 14º, quando nos mostramos incapazes de vencer uma equipa qualquer no nosso próprio terreno?
Perdoem-me os optimistas, mas eu não acredito. E digo mais, custe o que custar, não acredito que alguém acredite mesmo nisto, mesmo na menos ambiciosa das hipóteses que acima coloco.
Mesmo sendo matematicamente possível, já que ainda faltam 26 jornadas a este campeonato, acredito tanto nisso como em ser campeão.
É algo que é igualmente impossível com esta “orientação”. Não acredito. E isto chegou a um ponto em que nem com uma vitória para a Taça e uma vitória em Braga me faria acreditar. Não se riam que isto é sério!
Porquê? Porque a atitude desleixada ou despreocupada é algo que já está entranhado. Que se entranha fácil e rapidamente. Fazem um ou dois bons jogos e voltamos ao mesmo. Nem nisso acredito.
Os Belenenses activos e participativos são poucos. Muito poucos e cada vez menos. Mas temo que um dia destes aconteça algo mais grave que simples protestos. Por mais que se tenha esvaziado o Belenenses no passado recente, os sinais estão lá para quem os quiser ver. Saibamos interpretar o que pudemos assistir na passada 6ª feira no final do jogo.
É que são muitos anos a “levar pancada”. E, um dia destes, ainda paga o “justo” pelo “pecador”. Queira a sorte que me engane porque é algo que não quero que aconteça.
Não consigo afastar-me. Não consigo virar costas e fazer de conta que isto não é importante para mim e deixar de ir ao Restelo, de novo, como tantos já fizeram.
Se a ideia fosse acabar connosco e com o Clube de Futebol (de Belém já são poucos), não haveria melhor caminho do que manter tudo como está.
Muitos parabéns sinceros e sentidos a todas as modalidades e todos os seus atletas que honram, dignificam e glorificam o Clube de FUTEBOL Os “Belenenses” e a todos os que nos bastidores o possibilitam.
Isto não tem nada a ver com eles.
Mas... o Belenenses sem FUTEBOL é como um barco sem água para navegar, não faz sentido nenhum e apodrece rapidamente.