Domingo jogamos mais um clássico.
Um clássico é sempre um clássico.
Para os grandes jogadores, será sempre uma honra e um privilégio jogá-lo.
Para os maus e para os “assim assim”, talvez não.
Não obstante, este clássico está hoje algo descaracterizado.
O nosso adversário já não é o “papa títulos” do passado, estando hoje ligado apenas intermitentemente à luta pelos primeiros lugares.
Na actualidade, já só a muito custo se conseguirá colocar aos novos “colossos” do Futebol Português – o Nacional da Madeira e o Sporting de Braga (vigiados por um ainda resistente FCP).
Nós, porém, estamos ainda piores. Bem piores.
Lutamos abaixo da linha de água, imagine-se!
A nossa luta actual já não é pela inversão da queda ou pela reafirmação.
É pela sobrevivência.
Por isso, friamente, temos que aceitar que partimos para este jogo separados do nosso adversário por um fosso de rendimento e de força.
Para os grandes jogadores, será sempre uma honra e um privilégio jogá-lo.
Para os maus e para os “assim assim”, talvez não.
Não obstante, este clássico está hoje algo descaracterizado.
O nosso adversário já não é o “papa títulos” do passado, estando hoje ligado apenas intermitentemente à luta pelos primeiros lugares.
Na actualidade, já só a muito custo se conseguirá colocar aos novos “colossos” do Futebol Português – o Nacional da Madeira e o Sporting de Braga (vigiados por um ainda resistente FCP).
Nós, porém, estamos ainda piores. Bem piores.
Lutamos abaixo da linha de água, imagine-se!
A nossa luta actual já não é pela inversão da queda ou pela reafirmação.
É pela sobrevivência.
Por isso, friamente, temos que aceitar que partimos para este jogo separados do nosso adversário por um fosso de rendimento e de força.
O nosso adversário é uma equipa muito boa.
Apesar de já não ser um dos “colossos” do futebol Português (a não ser para os CTT), é, porém, uma equipa forte e competitiva
Em casa, tem-se mostrado um conjunto difícil de bater.
Mesmo quando é dominado pelo adversário (o que agora já acontece com relativa frequência), não entrega ipso facto os três pontos, conseguindo, pelo menos, o empate (contra o Rio Ave) ou mesmo a vitória (contra o V. Guimarães).
Em suma, é a competitividade o seu ponto mais forte.
Em termos históricos, no nosso caso específico, o adversário tem-nos suplantado por regra nos últimos anos. Porém, as margens têm sido escassas e SEMPRE asseguradas pelo seu décimo segundo jogador e seguintes.
Ou seja, não é sítio onde nos entreguemos facilmente.
O futebol, contudo, não é dado a estatísticas históricas.
É mais dado a realidades.
E aí é que a porca torce o rabo.
É que não estamos a jogar rigorosamente nada!
Após o jogo contra o Marítimo, a pergunta que me assaltou foi: a jogar assim, ganharemos a quem e aonde?
Num cenário destes, a um adepto nada mais resta do que esquecer a realidade e partir para um cenário entre o virtual e o paranormal.
Assim, já mentalmente mais livres, poderemos dizer que acreditamos e estamos confiantes numa vitória na Luz.
Façamos ainda apelo à força histórica do clássico, à importância que a sua memória poderá ter nos nossos jogadores e o que isso, associado ao peso da nossa camisola, lhes poderá significar de alavanca para uma surprendente grande exibição.
Com estas últimas coisas reunidas, o optimismo regressa e instala-se a confiança de que a vitória, afinal, até é capaz de vir.
Fazendo fé na comunicação social, falou-se muito dela, da vitória, nesta última semana nos nossos treinos.
É compreensível. É a saudade.
Mas há que dizer algumas coisas sobre ela.
A vitória não é daqueles que dizem que a querem.
Será, talvez, daqueles que a querem e que a querem a SÉRIO.
Dos que trabalharem a SÉRIO para ela.
Não dos que trabalham a fingir.
Será, talvez, dos que dão a cara à bola. Não dos que dão as costas.
Dos que entram a gasolina. Não dos que entram a gasóleo.
Dos que progridem. Não dos que regridem.
Dos que estão em campo cheios de gozo por lá estarem. Não dos que estão cheios de medo de lá estarem e de falharem.
Os Ingleses não inventaram só o “shit happens”.
Inventaram também o “action speaks louder than words”
Por isso, e também porque a única certeza que há é a de que a vitória é daqueles que a CONSEGUEM, só peço uma coisa: GANHEM.
E façam-no por todas as razões, mas por duas em especial:
i) se há jogo que dá imenso gozo ganhar e a pior das azias perder é, claro está, o derby contra o Milhafrense (apesar de isto para mim ser básico, é importante dizê-lo, pois não sei se a cultura actual de certos sectores do clube ainda é esta. Enfim, se calhar é para isto que servem os blogs)
ii) seria o resultado ideal para nos motivarmos para o despique, esse sim, verdadeiramente hercúleo, que será a próxima recepção no Restelo ao líder - o poderoso Nacional.
Ou seja, GANHEM!
Que bem precisamos.
Apesar de já não ser um dos “colossos” do futebol Português (a não ser para os CTT), é, porém, uma equipa forte e competitiva
Em casa, tem-se mostrado um conjunto difícil de bater.
Mesmo quando é dominado pelo adversário (o que agora já acontece com relativa frequência), não entrega ipso facto os três pontos, conseguindo, pelo menos, o empate (contra o Rio Ave) ou mesmo a vitória (contra o V. Guimarães).
Em suma, é a competitividade o seu ponto mais forte.
Em termos históricos, no nosso caso específico, o adversário tem-nos suplantado por regra nos últimos anos. Porém, as margens têm sido escassas e SEMPRE asseguradas pelo seu décimo segundo jogador e seguintes.
Ou seja, não é sítio onde nos entreguemos facilmente.
O futebol, contudo, não é dado a estatísticas históricas.
É mais dado a realidades.
E aí é que a porca torce o rabo.
É que não estamos a jogar rigorosamente nada!
Após o jogo contra o Marítimo, a pergunta que me assaltou foi: a jogar assim, ganharemos a quem e aonde?
Num cenário destes, a um adepto nada mais resta do que esquecer a realidade e partir para um cenário entre o virtual e o paranormal.
Assim, já mentalmente mais livres, poderemos dizer que acreditamos e estamos confiantes numa vitória na Luz.
Façamos ainda apelo à força histórica do clássico, à importância que a sua memória poderá ter nos nossos jogadores e o que isso, associado ao peso da nossa camisola, lhes poderá significar de alavanca para uma surprendente grande exibição.
Com estas últimas coisas reunidas, o optimismo regressa e instala-se a confiança de que a vitória, afinal, até é capaz de vir.
Fazendo fé na comunicação social, falou-se muito dela, da vitória, nesta última semana nos nossos treinos.
É compreensível. É a saudade.
Mas há que dizer algumas coisas sobre ela.
A vitória não é daqueles que dizem que a querem.
Será, talvez, daqueles que a querem e que a querem a SÉRIO.
Dos que trabalharem a SÉRIO para ela.
Não dos que trabalham a fingir.
Será, talvez, dos que dão a cara à bola. Não dos que dão as costas.
Dos que entram a gasolina. Não dos que entram a gasóleo.
Dos que progridem. Não dos que regridem.
Dos que estão em campo cheios de gozo por lá estarem. Não dos que estão cheios de medo de lá estarem e de falharem.
Os Ingleses não inventaram só o “shit happens”.
Inventaram também o “action speaks louder than words”
Por isso, e também porque a única certeza que há é a de que a vitória é daqueles que a CONSEGUEM, só peço uma coisa: GANHEM.
E façam-no por todas as razões, mas por duas em especial:
i) se há jogo que dá imenso gozo ganhar e a pior das azias perder é, claro está, o derby contra o Milhafrense (apesar de isto para mim ser básico, é importante dizê-lo, pois não sei se a cultura actual de certos sectores do clube ainda é esta. Enfim, se calhar é para isto que servem os blogs)
ii) seria o resultado ideal para nos motivarmos para o despique, esse sim, verdadeiramente hercúleo, que será a próxima recepção no Restelo ao líder - o poderoso Nacional.
Ou seja, GANHEM!
Que bem precisamos.