segunda-feira, 28 de novembro de 2005

Neste dia, em . . .

1937 - Amaro estreia-se na Selecção Nacional de Futebol

Falámos aqui, há escassos dias atrás, do 19º e último jogo de Mariano Amaro na Selecção Nacional. Hoje, passam 68 anos sobre a sua estreia na Equipa Nacional.

Foi um jogo que Portugal foi disputar a Espanha, mais propriamente a Vigo. Este jogo particular não foi reconhecido pela FIFA, pois esta era apenas a Selecção da Espanha franquista, em plena guerra civil do país vizinho.

Portugal venceu por 2-1 e na nossa Selecção estavam três (grandes) jogadores do Belenenses: José Simões, Artur Quaresma e Mariano Amaro.

E nem a propósito: pouco tempo depois, em 30 de Janeiro de 1938, estes mesmos três jogadores azuis integravam o Onze Nacional que recebeu e bateu a Espanha por 1-0. Os restantes jogadores eram do Benfica (3), do Sporting (3) e do F.C.Porto (2) – no fundo, estavam representados os Quatro Grandes. Pois foram os três belenenses – e só eles! – que se recusaram a fazer a saudação fascista, num caso que deu brado e os pôs a contas com a PIDE (ver gravura, retirada do livro “A Paixão do Povo”, de João Nuno Coelho e Francisco Pinheiro). Clube do Estado Novo???!!!

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Mariano Amaro foi uma figura enorme do Belenenses. Valeria a pena reproduzir as mensagem que esse grande capitão dirigia aos sócios e adeptos no Boletim do clube – testemunhos vivos de paixão clubística.

Pela nossa parte, nunca recusamos palmas de incentivo às nossas equipas. Mas é o Belenenses, a nossa camisola e os nossos símbolos, que aplaudimos. Os jogadores são profissionais. Uns bons (e dignos do nosso respeito), outros nem tanto. Não temos, porém, ilusões que o tempo do amor à camisola já lá vai. E, por isso, quando vêm dizer, chamando-nos “velhos do Restelo”, que contestamos (todos os editores deste blog) o recurso a jogadores emprestados por outros clubes portugueses, alegando que o fazemos com base no amor ou não à camisola, só podemos dizer que não se percebeu nada. A questão não é (já) de amor ou não à camisola. É de dignidade do clube. É de não querermos estar de joelhos. É de dispensarmos as paternalistas pancadinhas nas costas de dirigentes e adeptos de Benfica, Sporting ou Porto.

A Mariano Amaro, porém, a ele mesmo como homem e símbolo do Belenenses, jamais poderíamos regatear palmas. Tivessemos nós hoje metade de um Amaro...



2004 - Patrícia Conceição volta a bater Record Nacional de 50 metros livres (26'23'')

Já em Agosto deste ano a nadadora Patrícia Conceição obtivera o Recorde Nacional Absoluto da distância, com o tempo de 26’43’’, então em pista de 50 metros.

Desta vez, apenas 4 meses depois e no decorrer do Open de Lisboa, que se realizou no Pinhal Novo, em piscina de 25 metros, esta notável nadadora do Belenenses superava o seu próprio Recorde Nacional Absoluto nos 50 metros livres, estabelecendo-o na marca de 26’23’’.

No total desta competição, Patrícia Conceição participou em 5 provas, tendo obtido dois primeiros lugares (nos 50 e 100 metros livres), dois 2º lugares( 100 metros estilos e estafeta 4x50 metros livres) e um 3º lugar nos 100 metros mariposa.