Este é um adversário com o qual a estatística é absolutamente inconclusiva.
Claro que com todos os restantes também mais não podemos do que nos limitarmos a verificar uma tendência. Cada jogo é um jogo porém.
No caso dos encontros com o Nacional da Madeira, no Restelo, o caso assume é bastante peculiar. Porquê? Porque não há qualquer tendência. O equilíbrio é absoluto. Sinal dos tempos. Dos nossos infelizes tempos.
O número de encontros disputados é exíguo, é certo, muito por força da escassa participação da formação madeirense no escalão máximo do futebol português.
Eis o resumo:
Jogos: 6, Vitórias: 2, Empates: 2, Derrotas: 2, Golos Marc.: 5, Golos Sofr.: 5
Até em golos o equilíbrio é total. Não deixa de ser, porém, de assinalar que uma equipa que apenas em 1988/89 disputou o seu primeiro jogo na primeira divisão, tenha praticamente em todas as presenças, em especial nos últimos anos, tido tão forte participação, chegando mesmo a atingir classificações que lhe permitiram disputar jogos internacionais nas competições da UEFA.
Ainda há dois anos ficaram em 4º lugar. Este ano e no momento em que os defrontamos no Restelo, são comandantes do campeonato em igualdade pontual com o F.C. Porto.
E nós? Bem... fiquemos por aqui... A antevisão foi ontem...
Histórico completo de resultados:
1988/89 E 1-1, 1989/90 V 1-0, 1990/91 D 2-3, 2002/03 E 0-0, 2003/04 D 0-1, 2004/05 V 1-0
Belenenses: Jogadores Convocados
Guarda-Redes: Marco Aurélio e Marco Pinto.
Defesas: Amaral, Vasco Faísca, Rolando, Sousa, Gaspar e Pelé.
Médios: Rui Ferreira, Ruben Amorim, Silas, José Pedro, Pinheiro e Djurdjevic
Avançados: Paulo Sérgio, Romeu, Fábio Januário e Meyong
Ficaram de fora da convocatória: Ahamada e Pedro Alves por lesão e Sandro Gaúcho, Ricardo Araújo, Carlos Alves por opção.
Equipa provável: Marco Aurélio; Amaral, Pelé, Rolando, Sousa; Rui Ferreira, Pinheiro, Fábio Januário e Silas, Meyong e Romeu.
Arbitragem: Nomeações
No que respeita à arbitragem regista-se a nomeação dos seguintes responsáveis:
Árbitro: Paulo Costa (AF Porto),
Árbitros Assistentes: João Santos (AF Porto) e António Perdigão (AF Porto),
Observador: Romeu Franganito,
Delegados: Esmeraldo Augusto, João Rosado e Álvaro Maia
Recentemente, Paulo Costa arbitrou o Rio Ave – Belenenses (E 3-3) em 2004/2005. João Santos esteve presente na roubalheira no Dragão na época passada, F.C. Porto – Belenenses (D 3-0 com Juninho expulso aos 20’’). Não há registo de António Perdigão na época de 2004/05 nem na presente.
UM ADEPTO, UMA BANDEIRA!
Como diz o refrão da Fúria Azul...
“Tenho todo o orgulho, sou Belém até morrer”.
Como diz o refrão da Fúria Azul...
“Tenho todo o orgulho, sou Belém até morrer”.
Esse orgulho independente dos resultados só é beliscado pelo aspecto desolador das bancadas do Restelo, na maioria dos jogos, nos últimos anos.
Julgam que os jogadores não se sentem abatidos ou empolgados, respeitadores ou alheios à grandeza do clube, conforme o aspecto das bancadas? Temos a certeza absoluta que sim.
Hoje, porém, vimos colocar uma sugestão perante os que já costumam ir. O Restelo precisa de mais som – das nossas gargantas e dos nossos aplausos – e também de mais cor – logicamente, da nossa cor azul. Esse colorido pode ser dado por cachecóis mas é muito mais impressivo – para todos nós, para os nossos jogadores e para os adversários – se for através de bandeiras. E, infelizmente, também estas se têm sumido do nosso Estádio.
Que tal voltar a levá-las connosco? Por favor, não fiquemos só a pensar. Vamos fazê-lo mesmo: cada um de nós, adquiramos (se não a temos em casa) uma bandeira, levemo-la para os jogos, agitemo-la quando as equipas entram em campo, quando marcamos um golo, quando o apoio se faz mais necessário.
Vamos continuar a ser uns tipos que exigem e resmungam umas coisas, vamos encolher os ombros numa atitude comodista, ou vamos fazer a nossa parte?
Guardemos a energia para a apoiar a nossa equipa e dar colorido e alegria ao Restelo, em vez a desperdiçar a assobiar os nossos jogadores ou a insultar adversários!