segunda-feira, 12 de dezembro de 2005

Setúbal - BELENENSES: Estatística, Convocatória, Nomeações

Estatística

Foi o Vitória de Setúbal que nos apadrinhou na estreia absoluta.
Como aqui há menos de uma semana recordámos, foi a 30 de Novembro de 1919, dois meses depois da fundação, que o Belenenses efectuou o seu primeiro jogo. Perdemos então por 1-0 com um auto-golo de um defesa do Belenenses.

Existe uma grande e longa história de rivalidade entre estes dois clubes, que passa por grandes peripécias e episódios pitorescos.
Quem não se recorda, por exemplo, daquele episódio do “apagão” em que alguém cortou a electricidade propositadamente numa eliminatória da Taça de Portugal, em 1989/1990, após o Belenenses estar já em vantagem por 2-0? O jogo seria interrompido e dado como terminado e andou um processo a decorrer para decidir se se repetiria ou não o jogo, acabando por se decidir a Federação pelo castigo ao Setúbal (por corte intencional da energia) e derrota por 3-0 e consequente eliminação da Taça.
E que, a seguir, no jogo do campeonato o Belenenses voltou a vencer pelo mesmo resultado, com os golos marcados nas mesmas partes do jogo e com os mesmos marcadores? Coincidência fantástica, não?

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Mas o que fica sempre para a história dos encontros são os resultado que fazem as estatísticas.
Para o principal campeonato do futebol português o resumo de resultados é o seguinte:

Jogos: 54, Vitórias: 21, Empates: 15, Derrotas: 18, Golos Marc.: 71 , Golos Sofr.: 57

Analisando estes totais e dado o já elevado número de encontros disputados, podemos dizer que este é um campo em que habitualmente nos damos muito bem, em que a balança pende inclusive para o nosso lado.
Apenas em uma em cada três vezes voltámos de Setúbal com as mãos a abanar. Oxalá que ainda não seja desta vez já que a última derrota data da época de 1996/97.

A maior derrota foi por 4-0, em 1969/70 e a nossa maior vitória ocorreu na época de 1958/59, por 5-0.

Histórico completo de resultados:

1934/35 - D 1-2, 1935/36 - V 2-0, 1936/37 - V 5-1, 1939/40 - V 1-0, 1943/44 - V 3-1, 1944/45 - V 3-2,
1945/46 - V 4-1, 1946/47 - D 1-2, 1947/48 - V 3-0, 1948/49 - V 2-1, 1949/50 - D 0-1, 1950/51 - D 1-2,
1952/53 - D 0-1, 1953/54 - V 1-0, 1954/55 - V 1-0, 1955/56 - V 4-0, 1956/57 - V 2-1, 1957/58 - E 1-1,
1958/59 - V 5-0, 1959/60 - D 0-1, 1962/63 - E 1-1, 1963/64 - E 2-2, 1964/65 - D 0-1, 1965/66 - D 0-1,
1966/67 - D 0-1, 1967/68 - E 1-1, 1968/69 - E 1-1, 1969/70 - D 0-4, 1970/71 - E 1-1, 1971/72 - E 1-1,
1972/73 - E 0-0, 1973/74 - D 2-3, 1974/75 - E 0-0, 1975/76 - D 1-4, 1976/77 - D 1-2, 1977/78 - E 0-0,
1978/79 - V 3-2, 1979/80 - V 1-0, 1980/81 - E 0-0, 1981/82 - D 0-1, 1984/85 - E 2-2, 1985/86 - V 2-0,
1987/88 - V 3-1, 1988/89 - D 1-2, 1989/90 - V 2-0, 1990/91 - D 0-2, 1993/94 - D 0-3, 1994/95 - E 0-0,
1996/97 - D 0-2, 1997/98 - E 0-0, 1999/00 - V 2-0, 2001/02 - V 1-0, 2002/03 - E 1-1, 2004/05 - V 2-1.


Belenenses: Jogadores Convocados

Guarda-Redes: Marco Aurélio e Pedro Alves.
Defesas: Amaral, Rolando, Gaspar, Vasco Faísca e Sousa.
Médios: Rui Ferreira, Pinheiro, Silas, José Pedro, Sandro Gaúcho, Rúben Amorim, Ricardo Araújo e Fábio Januário.
Avançados: Ahamada, Meyong e Romeu.

Ficaram de fora da convocatória: Pelé e Paulo Sérgio, castigados, e Marco Pinto e Carlos Alves, por opção técnica.

A minha equipa favorita seria:

Marco Aurélio;
Amaral, Rolando, Gaspar e Sousa;
Rui Ferreira;
Fábio Januário, Silas e Djurdjevic;
Meyong;
Romeu.

Em 4-1-3-1-1, com Djurdjevic e Fábio bem abertos nas alas e Silas a assumir finalmente o seu papel, Meyong absolutamente livre e a desiquilibrar e Romeu a cansar centrais para as entradas de Meyong. De treinador e de louco todos temos um pouco.



Arbitragem: Nomeações

No que respeita à arbitragem regista-se a nomeação dos seguintes responsáveis:

Árbitro: Paulo Baptista (AF Portalegre).
Árbitros Assistentes: Luís Castaínça (AFViseu) e Vitor Silva (AF Portalegre).
Observador: Carlos Coelho.
Delegados: Fernando Araújo; António Machado; Mário Vieira.

A época passada, Paulo Baptista apitou o Nacional 2 – Belenenses 0 (lance polémico de grande penalidade que podia ter então dado o empate – o segundo golo sofreríamos já em período de descontos) e o Belenenses 0 – Académica 0.

Nem Luís Castaínça nem Vitor Silva apitaram ou auxiliaram a arbitragem de nenhum encontro do Belenenses esta época ou a época passada.



Comentário

Depois da vergonhosa arbitragem a que assistimos na passada jornada, disputada com o até aí lider do campeonato (lado a lado com o F.C. Porto), é no mínimo expectável que tenhamos grande apreensão no que respeita ao que nos vai sair na “rifa” desta vez.

Estou bastante curioso em saber com que nota aquela “coisa-de-preto-e-amarelo-vestida” baptizada de Paulo Costa, será premiada após tão brilhante actuação no prisma de quem beneficiou largamente do seu “jeito”. Pelo menos até ao minuto 85, momento em que Meyong resolveu, ao seu estilo de “deitado mas não derrotado”, marcar o golo da nossa vitória e acabar com o Outono do nosso descontentamento.

Já na “jarra” ou não, que o digam os responsáveis pela arbitragem portuguesa. Certo certo é que, esta semana, a «coisa» não está nomeado para nenhum encontro da Primeira Liga ou da Liga de Honra. Não respiremos, no entanto, muito fundo pois há flores a mais e jarras a menos...

Vamos aguardar para ver o que nos dá o melão desta semana depois de aberto. Se voltarem a roubar desalmadamente, o Presidente da SAD que não se deixe intimidar por ameaças de processos, pois terá todos os Belenenses ao seu lado.

Para os que vão ao Bonfim apoiar a equipa (lá estarão quatro editores do BelenensesSempre) os nossos votos de boas viagens e um regresso muito festivo.