Marco Aurélio – Sem culpa nos golos mas também sem oportunidades para brilhar (2).
Sousa – Esforçado (como sempre) e desastrado na primeira parte. Na segunda parte melhorou mas acabou substituído quando o Gil Vicente marcou o primeiro golo (2).
Pelé – Exibição pouco convincente, a denotar insegurança. A seu favor, milita o facto de, algumas vezes, ter dobrado Vasco Faísca. Não fica, de modo nenhum, isento de culpas no primeiro golo do Gil Vicente, ao não conseguir travar Carlitos (2).
Rolando – Tal como Pelé, oscilou um pouco na primeira parte. A seu crédito, todavia, regista-se um corte magnífico, na 2ª parte, a evitar um golo quase certo, quando o resultado ainda estava empatado. Um jogador de futuro! (3).
Vasco Faísca – Nos últimos encontros, sobretudo depois da entrevista em que desabafou o que todos já verificáramos – ou seja, que estava a jogar num lugar em que não se sente à vontade – Vasco Faísca denotava algumas melhorias. Ontem, voltou ao pior nível. Carlitos fez quase o quis e o Gil Vicente, naturalmente, insistiu e insistiu por aquele lado. A culpa, porém, não é de Faísca: é de quem, pelo 2º ano consecutivo, tem a equipa sem um lateral esquerdo. Acredito que Vasco Faísca possa ser um razoável central (1)
Rui Ferreira – Discreto, recuperou menos bolas que o costume. Mesmo assim, ainda apareceu a acudir no lado esquerdo. Saiu ao intervalo e ficou um buraco no meio campo (2).
Pinheiro - Fez talvez o melhor jogo pelo Belenenses. É dele o passe que isola Meyong e que conduziu a que ficássemos em vantagem numérica. No livre, não marcou por um triz. Na 2ª parte, recuou para trinco e baixou de produção (3).
Rubén Amorim - Alternou o muito bom (por exemplo, quando isolou Ahamada, na jogada do fora de jogo mal assinalado) com intervenções menos felizes. De qualquer maneira, está a crescer como jogador e, ao menos nisso, Couceiro tem mérito em ter apostado nele (3).
Paulo Sérgio – Na primeira parte foi um dos melhores, aplicando os seus melhores trunfos: a velocidade e o repentismo. Baixou na 2ª parte, com remates completamente desastrados. Ainda por cima, com a saída de Sousa, recuou no terreno, para posição em que não está à vontade (2).
Ahamada – Esteve bem na primeira parte, nomeadamente no lance em que teria feito golo, não fosse a errada decisão da equipa de arbitragem. Na 2ª parte, parecia que ia continuar bem mas acabou por desperdiçar oportunidades de remate. A partir daí, afundou-se. Parece capaz de fazer melhor se for mais determinado (2).
Meyong – Não foi brilhante mas quanto a nós foi o melhor jogador do Belenenses. Fez a bola entrar na baliza adversária, embora em posição de fora de jogo bem assinalado. Pôs-nos em vantagem numérica. Ofereceu um golo a Ahamada. Esteve bem a desmarcar-se e, sobretudo, a guardar a bola. Nem quero pensar na falta que nos vai fazer (3).
Silas – Entrou de forma positiva. Logo nos primeiros minutos, avançou muito bem para a área, colocando a bola para Ahamada numa excelente posição. Depois, foi desaparecendo, como aliás toda a equipa. Embora longe das expectativas, continuo a pensar que é um jogador capaz de desequilibrar (1).
Djurdjevic – Pareceu entrar bem mas foi sol de pouca dura. No golo de Carlitos, não estava lá. Vê-se que está sem ritmo (1).
Romeu – Só nos lembramos de duas intervenções: uma jogada em que recebeu uma bola junto à área adversária e veio a recuar até ao nosso meio campo e uma outra em que serviu de tabelador. Tem, evidentemente, vários quilos a mais. Pergunto: que trabalho têm feito os treinadores com este jogador, que na época passada marcou alguns golos decisivos em Guimarães? Nem o afastamento de Meyong motivou tal preocupação? Ou passa-se algo mais com Romeu? Lutador, até parece ser... (1)