Ler a notícia de hoje no Record foi, talvez, a maior machadada que já recebi no meu orgulho de adepto.
Teve esse efeito, não obstante todos os factos que a antecederam e à conta dos quais já me julgava preparado para todos os cenários.
Segue a notícia. Não necessita de grandes comentários. Tive o jornal nas mãos para o comprar. Li e meti-o na banca outra vez. Não aguentei.
Ainda bem que os meus filhos ainda não sabem ler.
José Couceiro lançou Ivanildo e queria o jovem extremo como reforço dos azuis do Restelo para a 2.ª volta da Liga. Mas Co Adriaanse não abdica, para já, da promessa de origem guineense, e só no fim do mês dá o seu veredicto. Outro jogador que era pretendido pela equipa da Cruz de Cristo é o ponta-de-lança Bruno Moraes, que ontem começou a treinar-se sem limitações após duas operações e 9 meses sem competição. Mas o brasileiro também não tem ordens para sair, face à escassez de pontas-de-lança no FC Porto. O Belenenses terá de se contentar com Sandro, o trinco que o FC Porto contratou, no final da última época, ao Vitória de Setúbal e que Adriaanse dispensou no estágio que se realizou em terras holandesas, tendo como destino a... Turquia.
Rolando, 20 anos, central do Belenenses, é aposta futura dos dragões. Dois administradores portistas – Adelino Caldeira e Fernando Gomes – estiveram ontem em Lisboa e reuniram-se com elementos da SAD do Belenenses, designadamente o presidente Barros Rodrigues e Jaime Monteiro. FC Porto e Belenenses, unidos pela tradição, estão dispostos a cooperar e foi com este espírito que acertaram a base negocial da saída de Rolando, no final da época, para o Dragão, com o FC Porto a dar os primeiros passos para assegurar os direitos deste defesa de 1,89 metros de altura.Rolando Jorge Pires da Fonseca nasceu na ilha de S. Vicente (Cabo Verde), passou pelo Campomaiorense, chegou a fazer testes no Boavista mas foi no Belenenses que encontrou uma oportunidade, ainda nos juniores. Manuel José depressa o subiu a sénior, tendo sido lançado, nesta categoria, por Carlos Carvalhal.Forte a... atacar
Fã de Jorge Andrade, Rolando tem um estilo muito próprio, que Carvalhal define assim: “Ele tem tudo para ser um excelente central, embora talvez ainda lhe falte maturidade. A sua agressividade pode melhorar. Estamos perante um defesa bastante completo, muito rápido e cujo ponto forte é o jogo aéreo ofensivo. Encaixa-se muito bem numa equipa que jogue em ataque continuado pois sai com facilidade. Se mantiver a humildade que tem, terá um largo futuro.”
Teve esse efeito, não obstante todos os factos que a antecederam e à conta dos quais já me julgava preparado para todos os cenários.
Segue a notícia. Não necessita de grandes comentários. Tive o jornal nas mãos para o comprar. Li e meti-o na banca outra vez. Não aguentei.
Ainda bem que os meus filhos ainda não sabem ler.
José Couceiro lançou Ivanildo e queria o jovem extremo como reforço dos azuis do Restelo para a 2.ª volta da Liga. Mas Co Adriaanse não abdica, para já, da promessa de origem guineense, e só no fim do mês dá o seu veredicto. Outro jogador que era pretendido pela equipa da Cruz de Cristo é o ponta-de-lança Bruno Moraes, que ontem começou a treinar-se sem limitações após duas operações e 9 meses sem competição. Mas o brasileiro também não tem ordens para sair, face à escassez de pontas-de-lança no FC Porto. O Belenenses terá de se contentar com Sandro, o trinco que o FC Porto contratou, no final da última época, ao Vitória de Setúbal e que Adriaanse dispensou no estágio que se realizou em terras holandesas, tendo como destino a... Turquia.
Rolando, 20 anos, central do Belenenses, é aposta futura dos dragões. Dois administradores portistas – Adelino Caldeira e Fernando Gomes – estiveram ontem em Lisboa e reuniram-se com elementos da SAD do Belenenses, designadamente o presidente Barros Rodrigues e Jaime Monteiro. FC Porto e Belenenses, unidos pela tradição, estão dispostos a cooperar e foi com este espírito que acertaram a base negocial da saída de Rolando, no final da época, para o Dragão, com o FC Porto a dar os primeiros passos para assegurar os direitos deste defesa de 1,89 metros de altura.Rolando Jorge Pires da Fonseca nasceu na ilha de S. Vicente (Cabo Verde), passou pelo Campomaiorense, chegou a fazer testes no Boavista mas foi no Belenenses que encontrou uma oportunidade, ainda nos juniores. Manuel José depressa o subiu a sénior, tendo sido lançado, nesta categoria, por Carlos Carvalhal.Forte a... atacar
Fã de Jorge Andrade, Rolando tem um estilo muito próprio, que Carvalhal define assim: “Ele tem tudo para ser um excelente central, embora talvez ainda lhe falte maturidade. A sua agressividade pode melhorar. Estamos perante um defesa bastante completo, muito rápido e cujo ponto forte é o jogo aéreo ofensivo. Encaixa-se muito bem numa equipa que jogue em ataque continuado pois sai com facilidade. Se mantiver a humildade que tem, terá um largo futuro.”
Com quatro centrais no plantel – P. Emanuel, Pepe, R. Costa e B. Alves –, Adriaanse ficará, na próxima época, com mais uma opção. Será o treinador a decidir se Rolando fica ou se é emprestado a outro clube. O mais difícil está feito: chegar aqui.
Sobre o conteúdo disto, não me quero pronunciar para já. Na minha inocência, aguardo um desmentido.
Mas, no fundo, sei que não virá.
Sobre o conteúdo disto, não me quero pronunciar para já. Na minha inocência, aguardo um desmentido.
Mas, no fundo, sei que não virá.
Mas, venha ou não venha, grande parte do mal está feito.
Várias centenas de milhares de Portugueses, incluindo seguramente alguns milhares que têm o Belenenses no coração, leram hoje pela manhã as seguinte pérolas:
"O Belenenses terá de se contentar"
Várias centenas de milhares de Portugueses, incluindo seguramente alguns milhares que têm o Belenenses no coração, leram hoje pela manhã as seguinte pérolas:
"O Belenenses terá de se contentar"
"unidos pela tradição"
"dispostos a cooperar "
O resultado prático disto está alguns posts atrás numa coisa chamada “O Fim da Ilusão”.
Se a notícia for falsa, a culpa é da jornalista?
Sim e não.
É que a jornalista conhece os antecedentes: Lourenços, Rodolfos Limas, Paulos Sérgios, perdões de dívidas ao Benfica e vendas de Peixotos ao Porto com desconto e sob coacção.
Pois. É verdade. o Porto foi o destino daquele rapaz que fez birra a dizer que lhe doia o pé para poder sair. Aquele rapaz que disse que não jogava aqui e ponto final. Já não sem lembram, pois não? A memória é curta, não é?
E a memória ou o raio que a parta, é tão curta que cá estamos, de joelhos, prontos a receber aquilo que Co Adrianse nos decidir dar, mesmo que seja Sandro, o quinto de uma longa lista de trincos e ferrolhos, posição onde estamos manifestamente carentes!!
Quem escreveu isto também saberá que para os dirigentes actuais do Belenenses o campo de prospecção de jogadores (que para outros com menos dinheiro é quase o globo terrestre) é o seu próprio telemóvel. Se ligarem do Porto, vê-se o que é que se arranja no Porto, se for de Alvalade, será dos Lagartos, se for do Galinheiro, será dos Milhafres.
Aqui há dois anos, mas ou menos na mesma altura, um jornalista citava um dos nossos dirigentes (um daqueles - quase todos - que fizeram o Sequeirismo e agora fazem o Ferreirismo) quando este afirmava: "empresários, apressem-se com as cassetes!". Evoluímos. Ajoelhar com o Porto em Hotéis é mais fino, discreto e com menos estardalhaço. É uma decisão de gestão fabulosa!
Sequeira já tinha adivinhado as virtudes deste método e, no seu tempo, pouco tardou em meter Lourenços e Limas no Restelo.
Importante é que venha um emprestado, venha de onde vier, jogue aquilo que jogar.
É um vício.
É como o tabaco.
Mata lentamente, mas mata!
Mas, se a nossa memória é curta, a dos jornalistas, nem por isso. Daí que se sintam à vontade para escreverem o que escrevem sobre nós, mesmo que seja mentira.
Qualquer jornalista desportivo inventa. Mas inventa a partir de realidades pre-existentes, a partir do que se adapta aos clubes sobre os quais inventa.
Hoje, inventar sobre o Belenenses de joelhos é correr poucos riscos de não acertar.
Qualquer jornalista desportivo inventa. Mas inventa a partir de realidades pre-existentes, a partir do que se adapta aos clubes sobre os quais inventa.
Hoje, inventar sobre o Belenenses de joelhos é correr poucos riscos de não acertar.