Amanhã, como antigamente, nada temos que temer
Belenenses para a frente
Com a certeza de vencer
Jogar contra o benfica tem um significado sempre especial.
Não é que o benfica tenha algo de especial ou de atemorizante.
Não tem.
Nem como equipa, nem como clube.
Como clube, na relação tamanho/valor o benfica será, seguramente, o pior do mundo (em que outra parte do mundo um clube apoiado por 65% da população de um país passa onze anos sem ganhar um campeonato?).
Prova empírica disso mesmo, aliás, deu-se o ano passado no Restelo em que uma das nossas piores equipas das últimas décadas, sem sequer jogar muito, lhes enfiou 4-1.
A verdade é esta: o benfica não mete medo a ninguém.
Se calhar, já meteu, mas isso foi no passado.
Como equipa, eles têm um conjunto forte, sem jogadores que desequilibrem, mas com qualidade suficiente para se agigantarem contra colossos Europeus, donde resulta a excelente carreira na Champions.
O pior é quando se cruzam contra os colossos nacionais como o Naval Primeiro de Maio ou o Guimarães.
É um pouco como nós, com a diferença de que não estamos na Champions.
Mas, basta de benfica.
A importância deste jogo reside em aspectos metafísicos ligados à génese de ambos os clubes e ao erro histórico que hoje lhes permite, falsamente, declararem-se centenários, sem sequer darem conta que a Farmácia Franco ficava em Belém, o Sport Lisboa também e que o Benfica só lhes deu a roda da bicicleta que têm no emblema e que a maior parte deles julga ser uma bola de futebol.
Artur José Pereira encetou essa luta, que nos cabe a nós prosseguir, com honra e com orgulho.
Ou seja, cada jogo é só mais um episódio da eterna luta do Be(lé)m contra o mal.
Só posso, pois, antever que os nossos jogadores aceitarão essa responsabilidade.
Digo isto mesmo contra as evidências. Mesmo contra o facto de já ter sido dito pelo nosso capitão que o jogo não era importante para nós, mas sim para eles.
Estou farto desta forma pueril de alijar responsabilidades e de tentar “tirar a pressão”.
O futebol é pressão e quem não aceitar isto tem outras coisas para fazer na vida.
Este jogo é importante para nós, mesmo que os pontos não nos interessassem para nada.
Perspectivas realistas, hoje, não faço.
Neste jogos alieno-me.
Antevejo, pois, que vamos cumprir a nossa obrigação moral e estrutural – vamos ganhar!
Em relação aos adeptos, vejo que a nossa direcção teima em não perceber que a solução para o clube passa pela recuperação, remotivação e reconsolidação da nossa massa adepta REAL, com o fim claro de recuperar os nossos SÓCIOS genuínos.
Em vez disso, assiste impávida à rarefacção desse número e recorre à borla e ao convite.
Ou seja, o contrário do que deve fazer.
Belenenses para a frente
Com a certeza de vencer
Jogar contra o benfica tem um significado sempre especial.
Não é que o benfica tenha algo de especial ou de atemorizante.
Não tem.
Nem como equipa, nem como clube.
Como clube, na relação tamanho/valor o benfica será, seguramente, o pior do mundo (em que outra parte do mundo um clube apoiado por 65% da população de um país passa onze anos sem ganhar um campeonato?).
Prova empírica disso mesmo, aliás, deu-se o ano passado no Restelo em que uma das nossas piores equipas das últimas décadas, sem sequer jogar muito, lhes enfiou 4-1.
A verdade é esta: o benfica não mete medo a ninguém.
Se calhar, já meteu, mas isso foi no passado.
Como equipa, eles têm um conjunto forte, sem jogadores que desequilibrem, mas com qualidade suficiente para se agigantarem contra colossos Europeus, donde resulta a excelente carreira na Champions.
O pior é quando se cruzam contra os colossos nacionais como o Naval Primeiro de Maio ou o Guimarães.
É um pouco como nós, com a diferença de que não estamos na Champions.
Mas, basta de benfica.
A importância deste jogo reside em aspectos metafísicos ligados à génese de ambos os clubes e ao erro histórico que hoje lhes permite, falsamente, declararem-se centenários, sem sequer darem conta que a Farmácia Franco ficava em Belém, o Sport Lisboa também e que o Benfica só lhes deu a roda da bicicleta que têm no emblema e que a maior parte deles julga ser uma bola de futebol.
Artur José Pereira encetou essa luta, que nos cabe a nós prosseguir, com honra e com orgulho.
Ou seja, cada jogo é só mais um episódio da eterna luta do Be(lé)m contra o mal.
Só posso, pois, antever que os nossos jogadores aceitarão essa responsabilidade.
Digo isto mesmo contra as evidências. Mesmo contra o facto de já ter sido dito pelo nosso capitão que o jogo não era importante para nós, mas sim para eles.
Estou farto desta forma pueril de alijar responsabilidades e de tentar “tirar a pressão”.
O futebol é pressão e quem não aceitar isto tem outras coisas para fazer na vida.
Este jogo é importante para nós, mesmo que os pontos não nos interessassem para nada.
Perspectivas realistas, hoje, não faço.
Neste jogos alieno-me.
Antevejo, pois, que vamos cumprir a nossa obrigação moral e estrutural – vamos ganhar!
Em relação aos adeptos, vejo que a nossa direcção teima em não perceber que a solução para o clube passa pela recuperação, remotivação e reconsolidação da nossa massa adepta REAL, com o fim claro de recuperar os nossos SÓCIOS genuínos.
Em vez disso, assiste impávida à rarefacção desse número e recorre à borla e ao convite.
Ou seja, o contrário do que deve fazer.
Desta vez, há uma espécie de imposição ao sócio de que garanta o carácter azul do seu acompanhante.
Trata-se, a meu ver, de uma medida ingénua e perigosa.
Temo que a coisa possa não correr bem e creio que as pessoas não sabem o que estão a fazer.
Cada lampião que decidisse ir ao Restelo devia pagar e pagar bem. A bancada de sócios, ainda que menos povoada, deveria ser só AZUL.
No entanto, a toinisse reina neste clube.
São, pois, os sócios que ficam com o encargo de garantir o respeito pela sua própria casa. Eu cumpri o meu. Tive lampiões que me vieram falar em ir ao Restelo. Disse-lhes que o melhor autocarro era o 28 e que as bilheteiras ficavam ao pé do antigo Conselho da Revolução. Alguns deles são pessoas que me são próximas e que eu cumprimentarei respeitosamente no final do jogo, qualquer que seja o resultado.
Amigos, amigos, bancada poente do Restelo à parte.
Temo que a coisa possa não correr bem e creio que as pessoas não sabem o que estão a fazer.
Cada lampião que decidisse ir ao Restelo devia pagar e pagar bem. A bancada de sócios, ainda que menos povoada, deveria ser só AZUL.
No entanto, a toinisse reina neste clube.
São, pois, os sócios que ficam com o encargo de garantir o respeito pela sua própria casa. Eu cumpri o meu. Tive lampiões que me vieram falar em ir ao Restelo. Disse-lhes que o melhor autocarro era o 28 e que as bilheteiras ficavam ao pé do antigo Conselho da Revolução. Alguns deles são pessoas que me são próximas e que eu cumprimentarei respeitosamente no final do jogo, qualquer que seja o resultado.
Amigos, amigos, bancada poente do Restelo à parte.
Viva o Belém!