A luta pelo (novo) velho Belenenses tem que ser assumida.
E tem que continuar amanhã, no Bessa.
Subitamente, o Belém entrou em estado de graça.
E tudo isto resultante apenas de um jogo, apenas de uma vitória, de uma exibição, de uma noite de Segunda Feira.
Coisas destas, normalmente, têm um de dois desfechos:
- queda quase instantânea, fruto das influências perniciosas do famoso “embandeiramento em arco” ou;
- entrada num ciclo de bons jogos e boas exibições – o também famoso cliché de que "se está a criar um élam” (nem sei se é assim que se escreve)
Ou seja, há um cliché de futebolês para qualquer das duas coisas que nos possa acontecer.
Neste cenário, a receita é a seguinte:
- a equipa não pode embandeirar em arco, julgando-se a melhor do mundo. Suplementos de humildade e de amor ao trabalho são necessários a partir de agora (espero que tenham sido dados e tomados diligentemente por quem de direito nesta semana);
- A equipa, porém, tem que se motivar, tem que crescer psicologicamente amparada no seu estado de graça e tem que entrar em campo vestida de uma nova ambição, atitude e cultura.
Se fizermos estas duas coisas, ainda que não ganhemos, manteremos acesa a chama de uma nova cultura que urge instalar neste clube.
E colheremos frutos para o resto da época e para as próximas.
E com isto entro numa questão fundamental: o aproveitamento do último jogo não pode ser feito apenas conjunturalmente.
Tem de ser feito por forma a permanecer, por forma a que no futuro (e independentemente dos resultados) seja esta a (nova) maneira de ser de futebol do Belenenses.
Ou seja, ter o último jogo como um marco de viragem estrutural na história do clube.
É essa a batalha que urge começar a consolidar no Bessa.
É claro que aqui se põe uma questão - o pragmatismo da nossa luta concreta deste momento.
Subitamente, o Belém entrou em estado de graça.
E tudo isto resultante apenas de um jogo, apenas de uma vitória, de uma exibição, de uma noite de Segunda Feira.
Coisas destas, normalmente, têm um de dois desfechos:
- queda quase instantânea, fruto das influências perniciosas do famoso “embandeiramento em arco” ou;
- entrada num ciclo de bons jogos e boas exibições – o também famoso cliché de que "se está a criar um élam” (nem sei se é assim que se escreve)
Ou seja, há um cliché de futebolês para qualquer das duas coisas que nos possa acontecer.
Neste cenário, a receita é a seguinte:
- a equipa não pode embandeirar em arco, julgando-se a melhor do mundo. Suplementos de humildade e de amor ao trabalho são necessários a partir de agora (espero que tenham sido dados e tomados diligentemente por quem de direito nesta semana);
- A equipa, porém, tem que se motivar, tem que crescer psicologicamente amparada no seu estado de graça e tem que entrar em campo vestida de uma nova ambição, atitude e cultura.
Se fizermos estas duas coisas, ainda que não ganhemos, manteremos acesa a chama de uma nova cultura que urge instalar neste clube.
E colheremos frutos para o resto da época e para as próximas.
E com isto entro numa questão fundamental: o aproveitamento do último jogo não pode ser feito apenas conjunturalmente.
Tem de ser feito por forma a permanecer, por forma a que no futuro (e independentemente dos resultados) seja esta a (nova) maneira de ser de futebol do Belenenses.
Ou seja, ter o último jogo como um marco de viragem estrutural na história do clube.
É essa a batalha que urge começar a consolidar no Bessa.
É claro que aqui se põe uma questão - o pragmatismo da nossa luta concreta deste momento.
Muitos dirão: “pois, tudo isso é muito bonito, mas o importante é não descer esta época e é nisso que se insere este jogo. Depois, logo se verão as questões de base”.
Puro engano.
Por duas razões:
Em primeiro lugar, a assunção de uma atitude NOVA por parte da equipa em nada prejudica as suas ambições pragmáticas de fugir à linha de água. Pelo contrário, ajuda e de que maneira. Este é um caso em que o idealismo e o pragmatismo se entreajudam. Se formos para o Bessa com o esquema clássico do “autocarro” para sacar o ponteco providencial para o mealheiro da não descida, perderemos. Se formos lá com ambição, poderemos antever outro resultado. Não é sempre assim, mas é assim na maior parte das vezes.
Em segundo lugar, há o problema de que nestas coisas não há timings. Se alguém está à espera de um momento ideal para alterar a estrutura mental de base do clube (atenção que digo "clube", portanto, mais do que a mera "equipa"), esqueça, porque esse momento nunca existirá. Hoje, não, porque lutamos para não descer, amanhã, também não, porque lutamos para subir, depois de amanhã, é preciso tranquilidade para o processo de contratações no defeso, no outro dia, ainda estamos no arranque, depois, "deixemos os homens trabalhar", etc, etc, Foi assim que em 30 anos demos cabo de nós!
Perante isto, o único momento ideal é JÁ!
Ou melhor, foi ontem, ou, ainda melhor, era anteontem!!!
Por isso, a luta pelo (novo) velho Belenenses tem que continuar amanhã, no Bessa.
De preferência, trazendo os 3 pontos.
É isto que quero antever.