Ainda há dez dias atrás, a propósito da sua morte, ocorrida em 2000, relembrámos Vasco Oliveira, um dos campeões de 1946. Remetemos para o que então foi dito (cfr. 8 de Março).
Resta-nos acrescentar (de acordo com a informação do nosso amigo Nuno Miguel Reina) que a família desta grande figura azul era e é indefectivelmente do Belenenses.
A figura imponente de Vasco – uma verdadeira Torre – permanece uma lenda para todos aqueles que o viram envergar a nossa camisola.
1934 – Augusto Silva atinge 21 internacionalizações
Nesta data, a figura imensa do Belenenses e do futebol português que foi Augusto Silva envergou pela última vez – e com a braçadeira de Capitão – a camisola da Selecção Nacional.
Com 21 internacionalizações (num tempo em que os jogos entre selecções eram muito menos frequentes que hoje) era o mais internacional de todos os jogadores portugueses, honra que conservou até 1950, durante 16 anos.
Foi num jogo com a Espanha, que Portugal perdeu por 2-1. A estreia tinha ocorrido 9 anos antes, em 15 de Maio de 1925, também em encontro com a Espanha. Tornou-se capitão em 1929.
Ao Serviço da Selecção Nacional, Augusto Silva, com mais três outros jogadores azuis, participou nos jogos olímpicos de 1928, em Amsterdão.
A bravura com que se bateu então, valeu-lhe o epíteto de “O Leão de Amsterdão”.
Nesta competição, marcou, com um grande golo, o tento da vitória 2-1 contra a Jugoslávia.
Apesar de ser médio, também marcou, por Portugal, no jogo com a França disputado em 18 de Abril de 1926.