Embora tenha iniciado a sua actividade em 1957, o Belenenses realizou nesta data o seu primeiro jogo. O encontro teve lugar no Pavilhão dos Desportos (actualmente, Pavilhão Carlos Lopes) e o Belenenses empatou 5-5 com o Sporting.
A modalidade foi introduzida no clube pelos seguintes dirigentes: José Carvalho Ribeiro, Eurico Chalbert, José Morais Cascalho e António Freire Rodrigues. O nosso primeiro treinador foi Alberto Mendes.
Escapa ao nosso entendimento porque é que, sendo Portugal a primeira potência mundial na modalidade, e tendo sido o hóquei em Patins tão querido dos portugueses – durante décadas, o país parava para ouvir os relatos do Portugal – Espanha –, tendo António Livramento, o maior jogador do mundo de todos os tempos sido adepto e sócio do Belenenses, sendo igualmente belenense Filipe Gaidão, talvez o melhor da actualidade, o nosso clube nunca apostou muito numa modalidade que lhe poderia ter trazido a conquista de Taças Europeias.
Não apostou e acabou mesmo com a modalidade. No entanto, continuou a gastar-se milhões em equipas (pretensamente amadoras) que não nos oferecem mais que uns sextos lugares, nada acrescentando ao prestígio e popularidade do clube.
Por favor, não nos digam que havia o risco de não ganhar. Competir, implica correr riscos e, quem não os quer correr, melhor será dedicar-se a outras coisas.
Quanto ao dinheiro gasto em projectos (?) que se esgotam em participarmos, nada acrescentando ao clube, isso não é um risco, é uma realidade incontestável e inapagável.
Para a história do Hóquei em Patins no Belenenses, ficam, de qualquer forma, os seguintes registos: disputámos o primeiro jogo internacional em 1961 (vitória 2-0 sobre Boudans Coutas); estreámo-nos na Primeira Divisão em 1962; estreámo-nos nas competições europeias (Taça CERS) em 1982; fomos Campeões Nacionais de Juniores em 1983.
2003 – A nadadora Daniela Inácio vence 800 metros livres no Multi-nations Youth, em Praga
O Multinations Youth inicialmente agendado para Istambul, foi transferido à última hora para Praga. Da natação Belenense, orientada pelo técnico Viacheslav Poliakov (Slava), estiveram presentes Daniela Inácio (ainda júnior), Ana Rita Santos e Harriet Smith.
Esta chamada, para representar o país nesta relevante competição internacional, surgiu como natural e justa consequência da excelente prestação conseguida pelas atletas nos Campeonatos Nacionais de Juniores e Seniores de 2003.
Daniela Inácio, que individualmente disputaria os 400 metros estilos e os 400 e 800 metros livres, viria a conquistar a medalha de ouro nesta última distância, o que foi o maior destaque da participação portuguesa na competição e motivo de particular orgulho para a natação belenense.
Colectivamente, Daniela Inácio participaria ainda na estafeta 4x100 metros livres, efectuando o primeiro percurso, juntamente com Harriet Smith (quarto percurso) e duas outras nadadoras da equipa nacional. Nesta prova foi batido o recorde nacional da distância.