sábado, 3 de junho de 2006

Neste dia, em . . .

1945 – Belenenses vence Campeonato de Lisboa de Râguebi, após triunfar sobre o Benfica

Dois anos antes, em 1942/43, o Belenenses conquistara pela primeira vez o ambicionado título de Campeão de Lisboa, praticamente o título máximo em disputa a nível nacional.

No ano seguinte, fora Vice-Campeão, conquistando ainda, a nível internacional, a importante Taça «Madrid-Lisboa».

Na época de 1944/45, o Belenenses voltaria a repetir o feito, ao conquistar de novo o Campeonato de Lisboa após triunfo sobre o rival Benfica neste dia em 1945.

Os jogadores campeões em 1944/45 foram:
Buisson, Barcínio Pinto, Cabral de Matos, Filipe Bensaúde, Domingos Rebelo, Fernando Chagas Esteves, Mário Domingues, Arlindo Costa, Antunes, Flôres de Barros, Flôres de Barros II, Vicente Giesteira, Pinto Queiroz, Álvaro de Santos, Cardoso, Amílcar Silva, Castro, Benjamim, Avelino e Jacinto Duarte.

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Enquanto se disputou o Campeonato de Lisboa, o Belenenses viria a vencer por mais seis vezes, perfazendo um total de oito Campeonatos de Lisboa conquistados, o que atesta bem a capacidade realizadora e as tradições que tem no Belenenses.



1986 – José António defronta Inglaterra no Campeonato Mundial de Futebol, no México

Já longe dos tempos em que o Belenenses contribuía com a maioria dos jogadores para a Selecção Nacional de Futebol, em 1986 o Belenenses voltou a contribuir com considerável número de jogadores para a Selecção Nacional, então orientada por José Torres.

Depois do Campeonato do Mundo de 1966, em Inglaterra, foram três os jogadores do Belenenses que estiveram no Campeonato do Mundo de Futebol – México 86: Jorge Martins, Sobrinho e José António.

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Só José António viria a ser utilizado no Mundial, depois de já ter tido meritória intervenção na extraordinária vitória da Selecção, em Estugarda, na Alemanha (por 0-1), ajudando e de que maneira a segurar a vantagem alcançada face ao sufoco germânico que procurava o empate.
José António foi Internacional A por três vezes, além das cinco internacionalizações pela Selecção de Esperanças, das seis pela Selecção de Juniores e as quatro pela de Juvenis.

No México, em 1986, a Selecção Portuguesa teve uma participação marcada por grande instabilidade e marcada por conflitos de natureza financeira entre os jogadores e a Direcção da Federação Portuguesa, num caso que foi baptizado com o nome da localidade mexicana que foi sede da equipa nacional no campeonato – Saltillo. Este conflito teve graves consequências internas que, aliás, perduraram por vários anos, condicionando as convocatórias de todos os jogadores presentes no México.

No meio de tanta instabilidade, a Selecção Portuguesa não lograria passar da fase de grupos, realizando apenas os três jogos da fase de grupos.

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No primeiro jogo, disputado no Estadio Tecnológico, em Monterrey, Portugal obteria a primeira e única vitória no torneio. José António alinharia apenas nos útltimos oito minutos da partida, entrando em substituição de Diamantino, quando a equipa procurava segurar a vantagem alcançada aos 74 minutos (golo de Carlos Manuel) perante a sufocante pressão atacante da selecção inglesa, orientada pelo conceituado Bobby Robson.

No pouco tempo qu esteve em campo, José António ajudou a segurar a vantagem, o que lhe valeu elogios da crítica.

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Na selecção inglesa alinharam nomes como Peter Shilton, o lendário guarda-redes, Glen Hoddle, o capitão, Brian Robson o famoso mádio do Manchester United, Chris Waddle e os temíveis avançados, Gary Lineker, Peter Beardsley e Hateley.

Conta-se que houve festa rija até no hotel da Selecção Nacional, inclusive com a presença dos jogadores ingleses.
O pior viria depois, com a equipa portuguesa a claudicar nos dois jogos seguintes, por 1-0 frente à Polónia (de Mlynarczik e Boniek) e por 3-1 frente à estreante selecção marroquina.

Assim se despedia Portugal, sem glória, de um Campeonato do Mundo que marcado pela explosão desse grande génio do futebol mundial que foi Diego Armando Maradona.

No entanto, nesse mesmo dia, a equipa do Belenenses, sob a orientação do saudoso Henri Depireux, fazia um jogo na sua digressão por terras angolanas. Empate a duas bolas com a Selecção de Esperanças de Angola.

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É importante relembrar que a equipa se encontrava limitada pela ausência dos três melhores jogadores da defesa que se encontravam no Campeonato do Mundo ao serviço da Selecção Nacional.