2004 – Chegada da Selecção Italiana ao complexo desportivo do Restelo, sede da mesma durante o Euro 2004
Quando Portugal entrou na megalomania de construir de raíz, ou de reconstruir totalmente, um total de dez estádios de futebol para o Campeonato da Europa de 2004 (quando a UEFA exigia apenas seis), estádios como o do Restelo, excelentes pelas condições, pela localização e enquadramento e, porque não dizê-lo, pela sua história, ficaram de fora da realização de jogos do Campeonato.
Nessa vaga despesista, foram construidos de raíz seis estádios: Estádio Municipal de Braga (descontinuação do Estádio 1º de Maio), Estádio do Dragão (descontinuação do Estádio das Antas), Estádio Municipal de Aveiro (descontinuado o Estádio Mário Duarte), Estádio José de Alvalade Séc.XXI, Estádio do Sport Lisboa e Benfica e, finalmente, o mais flagrante caso de desuso, o Estádio do Algarve.
Foram, também, reconstruidos totalmente quatro estádios: Boavista (Bessa Séc.XXI), Guimarães (Municipal de Guimarães), Coimbra (Cidade de Coimbra), Leiria (Dr. Magalhães Pessoa).
No final de Novembro de 2003, foi estabelecido um acordo de parceria entre a federação transalpina e o Belenenses, que ditou o Restelo como a localização da sede e centro de treinos da Selecção Italiana. Em contra-partida, além das compensações financeiras, o Belenenses ficou com o direito de utilização do Centro de Estágio da Selecção Italiana, em Florença, nos dois anos sub-sequentes. Direito, aliás, que o Belenenses utilizaria na pré-época de 2005/2006.
Ficou a Selecção Italiana servida com um complexo desportivo sem par no País e que incluia o Campo principal (Estádio), os Campos Nº 2 e Nº 3, além do Poli-Desportivo.
Afinal, o Estádio do Restelo, de uma forma ou de outra, acabou por ficar no mapa do Euro 2004.