segunda-feira, 5 de junho de 2006

O Cúmulo da Esperança

Porto, 24 de Setembro de 2005

Tão distante nos parece hoje este dia. E não foi assim há tanto tempo.

Com todo (o maior) respeito, tanto pelo autor da fotografia como para o adepto e apoiante incondicional do Belenenses (eu também lá estava), a quem aproveito para enviar os meus solidários cumprimentos, isto para mim é o que diz o título deste post. Um sentimento de esperança que nos animou durante as quatro primeiras semanas deste fatídico campeonato.

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Também eu quis sonhar. Afinal, depois de todos os avisos, alertas para os perigos e de todos os insultos cobardes a que todos os que alertaram para o que podia acontecer face ao desleixo a que assistiamos sofreram... estamos todos neste pesadelo.

Tive medo todo este tempo, mas tive sempre uma ténue esperança, mesmo nos piores momentos de que houvesse um assomo de honra e brio de todos aqueles que podiam ter alterado o rumo dos acontecimentos. Dos que jogaram, dos que treinaram e dos que dirigiram.

Queria terminar este apontamento referindo que de forma nenhuma deve ser entendido como gozo às esperanças de ninguém. Antes pelo contrário.

O que é importante é que as pessoas, todos nós Belenenses, aprendamos com os nossos erros e saibamos avaliar melhor as nossas escolhas e as nossas posições. Esta última frase, face ao venho assistindo, parece-me impossível de realizar.

Não percamos as nossas esperanças e ainda menos a nossa capacidade de apoiar o Belenenses. Por isso parece-me que todos deveríamos reflectir profundamente nas causas, já que temos de viver com as consequências.