domingo, 16 de julho de 2006

Neste dia, em . . .

1944 – Nasce Alfredo Quaresma

Tempos houve em que o nome Quaresma fazia história no Belenenses.

Não vimos jogar o grande Artur Quaresma, embora mais tarde tivéssemos a grata ventura de o conhecer; mas, vimos, sim, jogar um outro Quaresma, também ele jogador de relevo do nosso Belenenses, nas décadas de 60 e de 70.

Alfredo Quaresma está mesmo entre os primeiros nomes de jogadores do Belenenses que nos lembramos de fixar. Não sei se estamos a ser injustos para alguém mas o Belenenses da minha meninice tinha dois rostos, de jogadores que vestiam a sua camisola, que o representavam por excelência: Quaresma e Godinho. Não esquecemos, certamente, a idêntica ou, até, porventura maior valia futebolística de Murça, Pietra, Gonzalez, Freitas ou mesmo Félix Mourinho (o pai de José Mourinho, que antes fora Guarda-Redes do Vitória de Setúbal e que pediu – sim, pediu! – para ingressar no Belenenses, apesar do Vitória passar então pelo maior período da sua história); mas Godinho e Quaresma eram jogadores em quem víamos um verdadeiro e nunca traído amor ao clube. Foram dos últimos assim. Sabemos que esses tempos acabaram, e que, desde há décadas, o que podemos e devemos exigir é que os jogadores sejam bons profissionais. Tal não nos impede, contudo, de afirmar que o futebol tinha então um outro encanto.

Significativa desta ligação afectiva, entre Alfredo Quaresma e o Belenenses, é a entrevista que lhe foi efectuada por Alberto Ferreira para o jornal “O Mundo Desportivo”, em 1973. É um documento de grande valor, não só pelas declarações de Quaresma mas, também, pela bela e significativa prosa de Alberto Ferreira – já não há jornalistas destes!... Reproduzimo-lo, por isso, a partir da citação que dele faz Acácio Rosa na História do Belenenses de 1960 a 1984:

Temos Belenenses. Não temos Belenenses. Os ‘pastéis’ para a direita e para a esquerda. Pastéis, canela e açúcar. ‘Matateu, cravo e canela’. Acácio Rosa, saudosista, Di Pace e Perez. Campeonato perdido no último minuto. Lágrimas nas Salésias, uma raiva tremenda do Martins, do Sporting. Fernando Vaz, Palico e Peres. A bola chutada da bandeirola de canto e que deu a volta ao Tejo antes de entrar na baliza do Benfica. Recordam-se? E foi golo ou não foi, a bola saiu ou não saiu?

Até há relativamente pouco tempo, o Belenenses, a gente Belenenses, vivia destas coisas, para distrair, para ajudar a ‘esquecer’. Quando Carlos Serafim [um jovem jogador que parecia destinado a ser um fora de série] partiu a perna, adeptos dos ‘azuis’ morderam os lábios para não chorar. Era de mais. A família ‘azul’ vive destas coisas. Lamúrias e fatalismos. Um dia, um motorista de táxi declarou-me: ‘Eu já disse a um amigo meu que é do Belenenses: vocês, adeptos dos ‘pastéis’, mereciam uma estátua. Não ganham campeonatos mas continuam. Isto assim é bestial, é mesmo gostar, caramba!’.

Era uma homenagem rudemente proferida mas de uma verdade transcendente, serena, poética e nobre. A gente do Belenenses não merece uma estátua: merece que a respeitem e isso representa um poema. Aprendê-lo-ão as crianças. O poema andará na boca do porvir.

Estas reflexões estou a fazê-las e, a espaços, também, a escrevê-las já em Belém, nesta manhã de terça-feira. Belém é um património curioso, multifacetado. A Torre. Os Jerónimos. O rio. O Restelo, o estádio, dispõe-se nas pontas dos pés, nessa pequena colina atrás dos Jerónimos. A Torre faz-me pensar em Capela, Vasco, Feliciano e Serafim. O Gomes também era alto. Só o Amaro destoava um pouco. Esse grande jogador em talento, em técnica de execução. Vi-o há dias, ao fim da tarde, no Rossio. O Amaro, com cabelos brancos.

Estas ruas, algumas delas estreitas, sinuosas, cheiram a navegação e ao esforço de viver de muitas pessoas. São ruas que a ‘malta’ do Belenenses trilha sem cessar. Passam por aqui os jogadores. Os miúdos apontam-nos. Nem sempre é cómodo ser-se jogador do Belenenses. Há piadas. Os risinhos. Mas, é-se qualquer coisa quando se é jogador do Belenenses. Estranha sensação que muitos jogadores, quase todos, têm dificuldade em explicar.

O Belenenses teve sempre jogadores com os quais o seu público se metia indevida e injustamente. O Narciso e a Teixeira da Silva aguentaram muita piada. Ultimamente, muitos adeptos entendiam que a culpa era do Quaresma, o defesa central, hoje na linha média.

Vejo daqui a Junqueira. Penso nas Salésias. Nos defesas e nos médios que o Belenenses tem tido. Vasco Oliveira, não virava a cara a ninguém. Nem nas Salésias, nem em parte alguma. Frade, Pinto de Almeida, o Rebelo, o Diamantino, jogaram na linha média. Feliciano, marcava as grandes penalidades com o pé esquerdo: era uma salva de canhão que podia ser utilizada em cerimónias militares. O Belenenses devia estar agradecido ao Quaresma. Porquê? Pensem só na maneira como o Belenenses vinha jogando nos últimos anos. Mais sobre a defesa que outra coisa. Quaresma ‘esteve’ em muitos golos sofridos? Esteve, deve ter estado em alguns. Mas, evitou muitos. Foram mais os golos que evitou. Foram mais as tardes em que a sua presença na equipa belenense, no eixo da defesa, resultou positiva.

Quaresma está à minha frente:

- Eu? Nasci precisamente aqui em Belém. Chamo-me Alfredo.
- Logo em Belém, Quaresma! – disse-lhe eu.
- Nasci na Rua do Galvão. Sou mesmo daqui.

Era de perguntar. E perguntei.

- Quaresma, o que é que se sente quando se é jogador do Belenenses?

O jogador ‘sentiu’ a pergunta. E disse:

- Ser jogador do Belenenses é ter a alegria de ser do Belenenses. Por vezes, essa alegria desaparece para deixar passar grandes tristezas. Não é muito fácil ser-se jogador do Belenenses mas é bom ser do Belenenses.

Quaresma pensa e abandona o tema:

- Muitas vezes experimentei no Belenenses a imensa tristeza de não oferecer alegrias aos seus adeptos.

- Ouviu falar do êxito do Belenenses no campeonato nacional de 1946?

- Nessa ocasião eu só tinha dois anos mas depois lá fui ficando a conhecer a história desse título que o clube deseja ardentemente voltar a conquistar...

- Apenas quatro minutos! Eu sei, sei! Por isso mesmo o maior desejo que guardo dentro de mim é não sair do Belenenses sem que o tenha ajudado a ser novamente campeão nacional. Sei que muitos sócios, adeptos e jogadores do Belenenses choraram de dor quando perdemos esse encontro com o Sporting a poucos minutos do final
”.

Pois é, os tempos são outros. Mas no Belenenses, deixámo-nos cair demais. Qualquer coveiro ou rebenta-canelas ou jornalista semi-letrado fala de nós como se fôssemos uma coisa qualquer. E calamos, admitimos, e alguns até aplaudem. Perdemos a mística que embelezava o Belenenses.
Não, não são só os maus resultados que afastam gente. É todo um discurso, toda uma maneira de (não) estar que não contagia ninguém – pelo contrário, só afasta.

Quaresma passou uma vida no Belenenses. Veio das camadas jovens. Em 20 de Abril de 1962, estreou-se na Selecção Nacional de Juniores, no primeiro de quatro encontros que disputou nessa qualidade.

No ano seguinte, subiu à equipa principal do Belenenses. A partir de 1966, começou a fixar-se como titular.

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O Belenenses vivia então os piores momentos dos seus, na altura, quase 50 anos de vida. Com uma terrível crise financeira, via, um após outro, partir os seus melhores jogadores, em fim de carreira. De um hábito de ser terceiro, - a classificação que ainda hoje é, de longe, a que mais vezes obtivemos -, às vezes indo mais além, outras vezes ficando (só) um pouco mais embaixo (o quarto lugar é a segunda classificação mais vezes obtida), o Belenenses andava agora pelos sétimos e oitavos lugares.

Foi ainda em sétimo lugar que, em 1971/72, sob o comando de Zezé Moreira, ficámos situados; mas foi já um sétimo lugar bem mais em cima dos primeiros, e com a equipa em crescendo, depois de um péssimo início de Campeonato.

Então, em 1972/73, veio Alejandro Scopelli (e vieram alguns bons reforços, como já vimos, e alguns jogadores chegavam à maturidade, e Manuel Bulhousa ajudava financeiramente o clube, e a direcção de Baptista da Silva queria devolver o Belenenses ao topo); e, com ele, e com todos os outros factores conjugados que indicámos entre parêntesis, o Belenenses ressurgiu. Fomos, nessa época, Vice-Campeões (infelizmente, não havia então a Champions League...).

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E, no entanto, a época começou de forma que deixou Alfredo Quaresma muito apreensivo. Ele que, aos 28 anos, tinha sido sempre Defesa Central, era agora colocado a médio por Scopelli. Alfredo chegou a temer que fosse uma forma de o queimar. Mas não. Scopelli, um grande senhor, tinha razão.

Quaresma atingiu na nova posição um brilho que nunca alcançara como defesa. Se, por um lado, transmitiu ao meio campo azul maior capacidade de recuperação de bola, encontrou também a sua veia goleadora. Tanto em 1972/73 (Belenenses em segundo lugar), como em 1973/74 (Belenenses em quinto lugar), Quaresma marcou quase uma dezena de golos no Campeonato.

Chegou, assim à Selecção Principal. A sua estreia teve lugar em 3 de Março de 1973, como já vimos. Com outro jogador nosso, Freitas, a titular, Portugal bateu a França, em Paris, por 2-1. Fez ainda mais dois jogos pela Selecção Nacional, ambos com a Bulgária. No último dos jogos, curiosamente disputado oito anos depois do Portugal-Bulgária da Fase Final do Mundial de 1966 (ver apontamento a seguir deste mesmo dia), Alfredo Quaresma marcou um golo, estabelecendo o resultado final de 2-2. Era um jogo para a Fase Prévia do Campeonato do Mundo.

Na época de 1973/74, Quaresma estreou-se na Taça UEFA. O Belenenses foi eliminado pelo então poderoso Wolverhampton.

Em 1975/76, fez parte da nossa equipa que ganhou a Taça Intertoto – Série IX e que ficou em terceiro lugar no Campeonato Nacional (sendo, aliás, a única equipa invicta em casa – ver tabela e melhores marcadores publicada no jornal “A Bola”, de 31 de Maio de 1976).

Com esta classificação, o Belenenses voltou à Taça UEFA em 1976/77. Com muito azar, capitulámos ante o poderoso Barcelona de Cruijf, Neeskens e Herédia (entre muitas outras vedetas), com 2-2 no Restelo e 2-3 na Catalunha. Em ambos os jogos, o Barça marcou mesmo nos últimos minutos.
No fim do segundo jogo, Quaresma, desesperado, queixava-se da nossa pouca sorte e confessava que, quando viu o árbitro apontar para o centro do terreno, após o golo decisivo dos espanhóis, lhe apeteceu esmurrá-lo. Apeteceu-lhe...mas não o fez.

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Entretanto, em 1977/78, António Medeiros torna-se treinador do Belenenses. Foi com generalizado espanto que dispensou Quaresma e Godinho. Ficou a saudade, esse sentimento tão português...e tão belenense!

E hoje, um seu sobrinho-neto brilha nos relvados. Tristemente, porém, não joga nem nunca jogou no Belenenses...

Bons tempos, em que os grandes Quaresmas eram do Belenenses...



1945 – Conquista do segundo Campeonato Nacional de Basquetebol

A propósito do primeiro jogo internacional de Basquetebol disputado pelo Belenenses, ocorrido a 21 de Abril de 1946, já nos tínhamos referido à extraordinária época de 1944/45. De novo a 9 de Maio, pela despedida de Rómulo Trindade, em 1948.

Foi uma época de facto gloriosa. Não se ficando pelo “simples” repetir de 1939, ano em que o Belenenses conquistou pela primeira vez o Campeonato de Portugal, nesta época de 1944/45 o Belenenses arrebatou tudo o que havia para arrebatar no que a competições oficiais diz respeito.

Campeão de Lisboa: nas três categorias Seniores e em Juniores.
Taça de Honra: primeira categoria.
Campeão Nacional da Primeira Divisão: primeira categoria.

Valemo-nos de Acácio Rosa e do seu inestimável registo para referir os muitos jogadores que contribuíram para este avolumar de títulos:

Primeira Categoria:
Adriano Natividade, Afonso Domingues, António Esteves, Carlos Câmara e Sousa, João da Cruz, João Mendes, José Domingues, Manuel Ceia, Natálio Pereira, Rómulo Trindade e Valério Pacheco.

Segunda Categoria:
Alberto Marvanejo, Augusto Correia, Artur Gomes Carlos Veloso, Carlos Casaca, Jerónimo Soares, José Domingues, Manuel Cardoso, Natálio Pereira, Octávio Pisabarro e Rómulo Trindade.

Terceira Categoria:
Amador Duran, António Lucas, Artur Gomes, Bernardo Câmara e Sousa, Carlos Carvalho, Carlos Casaca, Jorge Marques, José Bicho, Joaquim Varela Marques, João Marques e Jerónimo Soares.

Juniores:
Alberto Coelho, Américo Vaz, António Jacinto, Aventando Inglês, Carlos Sequeira, Eduardo Câmara e Sousa, João Barradas, João Espada Duarte, Mário Charrua e Victor Rosa.

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Acácio Rosa, no seu livro «Factos, Nomes e Números, 1919-60», cita Ricardo Ornelas, “crítico imparcial e sereno, jornalista do Diário Popular:

A extraordinária proeza do Belenenses na Época do Basket-Ball. Parece que mais ganharia se mais provas houvesse.

Terminou ontem a época de 1944-45 do «basketball» e com ela a temporada mais extraordinária que um clube, na modalidade, até agora conseguiu.

O clube que cometeu essa proeza, já se sabe, foi o Clube de Football «Os Belenenses», que chamou a si os seguintes campeonatos:

Divisão de Honra de Lisboa: 1.ª, 2.ª e 3.ª categorias e juniores.
Campeonato Nacional da 1ª. Divisão: 1º. lugar.
Taça de Honra: vencedor.

Quer dizer: o único título ao alcance dos representantes do Belenenses por ele não ganho foi o nacional de juniores!
Nunca se fez semelhante!
E é necessário muita capacidade, muito esforço, resistência férrea e a indispensável sorte (a sorte que favorece os campeões) para se chegar a tão larga colheita de louvores; o êxito valoriza-se portanto a si próprio.

Adversários difíceis

A circunstância, porém, de o Belenenses ter sido obrigado, frequentes vezes, a fazer valer todos os seus recursos, contra adversários da sua igualha, para obter a vitória ou não comprometer moralmente o seguimento da sua senda, mais ainda categoriza o seu triunfo digamos total – expressão incorrecta julgando todas as categorias em conjunto (porque os juniores falharam o seu campeonato) mas rigorosamente exacta em relação às restantes e, claro, à primeira equipa em especial. A respeito da dificuldade dos adversários, Vasco da Gama, Conimbricense, Benfica e outros concorrentes são de lembrar.

Têm assim bastante por que estarem satisfeitos os «basketistas» belenenses, os da primeira equipa, mais que os outros – e o clube, como os seus sócios.

A primeira equipa, realmente, ganhou tudo a que concorreu: os torneios oficiais, os que contam, e vários particulares, no decurso dos quais um ou outro deslize nada queria dizer. Deve ter sido estafante, menos decerto o acto de manejar a bola e jogá-la e, enfim, a equipa praticar o desporto para que está treinada, do que o trabalho do domínio, a partir de certa altura da época, para vencer nervos e a própria saturação.

Vêm a propósito alguns números, os da equipa de honra nas suas três provas:

Camp. de Lisboa: J:14, V:12, E:00, D:02, Bolas: 524 – 399
Camp. Nacional: J:10, V:09, E:00, D:01, Bolas: 418 – 322
Taça de Honra: J: 03, V:03, E:00, D:00, Bolas: 91 – 82
Total: J:27, V:24, E:00, D:03, Bolas: 1033 – 803

É uma colecção brilhante


Capacidade real

Para uma equipa conseguir esta colecção, tem de possuir real capacidade. Alguns entendidos, cuja opinião respeitamos, afirmam que o «cinco» em conjunto não corresponderá a determinados pormenores, mas não negam a possibilidade de os seus componentes ainda maior rendimento conseguirem se tais exigências técnicas forem cumpridas. É pois, uma opinião valorizadora do grupo; e desafia até a ideia de que se na sua maneira de agora a equipa já conseguiu tanto – e tudo foi o que esteve ao seu alcance, na comprovação do valor relativo ao dos demais concorrentes – mais ainda pode alcançar, então, decerto, na expressão de todas as suas possibilidades como demonstrativo do seu próprio jogo. Desafia esta ideia, mas, claro, o Belenenses será primeiro a reconhecer que as outras equipas, por seu turno, também podem melhorar...


E Ricardo Ornelas, continua tecendo considerações sobre as individualidades da equipa, saliento as suas “dissemelhanças” como mais-valia para o colectivo pela “constante possibilidade de «compensações» e de «complementos» as jogadas de ataque e defesa”:
Esteves, em estatura; Valério e Natividade, em firmeza; Rómulo, em «calma adequada»; Seia e Cruz, em fulgor, o primeiro às vezes contrariado pela sua grande rapidez, que o faz precipitar lançamentos, e o segundo capaz de muito que parece «incrível» conseguir-se para se interceptar uma bola que se crê perdida em favor de um adversário ou para se mandar a bola ao cesto nas posições da maior dificuldade, à distância (em que é quasi único) ou debaixo do cesto em desequilíbrio claro. Afonso Domingues, esse, é um atleta perfeito ao serviço do «basketball». E isto para falar apenas em seis. O conjunto da equipa, em andamento, é vivíssimo no seu máximo. Esta amálgama resulta excelente – e proporciona belas noites de «basketball»”.

Perante tal descrição não há mais nada que possamos dizer. Pena é que fosse preciso esperar mais 14 anos para que se vencesse outro troféu nacional (Taça de Portugal em 1959) e, desde aí, mais nenhum foi conquistado até hoje.

Hoje os atletas são profissionais e pagos a peso de ouro. O basquetebol não é, há muito, uma modalidade amadora, pelo que inclui-la no rol do ecletismo não é correcto. O Belenenses gastou fortunas recentemente no escalão sénior da modalidade, ex-amadora, sem que de facto tivesse obtido retorno. Nem de prestígio e muito menos financeiro.



1966 – José Pereira e Vicente na vitória de Portugal sobre a Bulgária na Fase Final do Campeonato do Mundo, em Inglaterra

Em jogo que Portugal venceu categoricamente por 3-0, José Pereira e Vicente, titulares, fizeram do Belenenses o segundo clube com mais jogadores representados.

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Tanto Vicente como o “Pássaro Azul” fizeram excelentes exibições neste encontro, contribuindo decisivamente para manter a baliza portuguesa inviolada. São duas grandes figuras do Belenenses, felizmente ainda vivas, embora José Pereira esteja radicado em França.