Agostinho Carolas, um dedicado belenenses, foi Presidente do clube em 1977 e 1978. Era um período difícil, em que o Belenenses se debatia com várias dificuldades financeiras. Na época de 77/78, com António Medeiros a treinador, e uma defesa seguríssima (a 2ª melhor do Campeonato), chegámos quase a entrar na luta pelo título; no entanto, uma quebra a meio da segunda volta, empurrou-nos para um 5º lugar que, para mais, nem nos permitiu acesso às competições europeias (deu-o o 4º lugar, conquistado pelo Sporting de Braga, a quem, no ano seguinte, goleámos por 7-1).
Embora a sua construção se tenha iniciado antes, foi durante a Presidência de Agostinho Carolas que se concluiu e inaugurou o Pavilhão do Restelo, actualmente designado Pavilhão Acácio Rosa. As oposições da Câmara Municipal de Lisboa foram ferozes – certamente por não termos nenhum animal no emblema...
Mais tarde, na histórica Assembleia Geral de 17 de Dezembro de 1990, onde estiveram presentes quase dois milhares de sócios, e que pôs fim à desastrada Direcção do infeliz Ferreira Matos e de Joaquim Cabrita (entre outros), foi eleita uma Junta Directiva, que integrava, além de Agostinho Carolas, Baptista da Silva, Luís Pires, Mendes Pinto e Florentino Antunes. A Junta esteve cerca de 6 meses em funções. Não conseguiu já evitar o desastre da descida da divisão (um verdadeiro golpe no coração Belenenses, embora ainda houvesse a força para, por exemplo, numa deslocação a Coimbra, se mobilizarem 50 autocarros, 2.500 pessoas, para adicionar às que se deslocaram por outros meios); mas restaurou a credibilidade do clube, pelo menos em termos financeiros.
Embora a sua construção se tenha iniciado antes, foi durante a Presidência de Agostinho Carolas que se concluiu e inaugurou o Pavilhão do Restelo, actualmente designado Pavilhão Acácio Rosa. As oposições da Câmara Municipal de Lisboa foram ferozes – certamente por não termos nenhum animal no emblema...
Mais tarde, na histórica Assembleia Geral de 17 de Dezembro de 1990, onde estiveram presentes quase dois milhares de sócios, e que pôs fim à desastrada Direcção do infeliz Ferreira Matos e de Joaquim Cabrita (entre outros), foi eleita uma Junta Directiva, que integrava, além de Agostinho Carolas, Baptista da Silva, Luís Pires, Mendes Pinto e Florentino Antunes. A Junta esteve cerca de 6 meses em funções. Não conseguiu já evitar o desastre da descida da divisão (um verdadeiro golpe no coração Belenenses, embora ainda houvesse a força para, por exemplo, numa deslocação a Coimbra, se mobilizarem 50 autocarros, 2.500 pessoas, para adicionar às que se deslocaram por outros meios); mas restaurou a credibilidade do clube, pelo menos em termos financeiros.
1955 – Morte do Engº Reis Gonçalves (foi Presidente da Direcção)
O Engº Francisco Reis Gonçalves foi, por duas vezes, o dirigente máximo do Belenenses. Começou por ser o líder do primeiro órgão directivo do clube, em 1919, uma Junta Directiva. Logo a seguir, ainda nesse ano e no seguinte, foi Presidente o Dr. Octávio Pinto da Rocha. Depois, sucedeu-lhe o Engº Reis Gonçalves, nos dois anos que foram de 1920 a 1922.
Mais tarde, durante longos 14 anos, entre 1934 e 1948, foi Presidente da Assembleia Geral. Rezam as crónicas que era um dirigente de fibra e um belenense da mais elevada estirpe; e, assim, em 1944, tornou-se o 3º sócio a receber a Cruz de Ouro – Dedicação e Valor, que é o mais alto galardão do clube.
Mais tarde, durante longos 14 anos, entre 1934 e 1948, foi Presidente da Assembleia Geral. Rezam as crónicas que era um dirigente de fibra e um belenense da mais elevada estirpe; e, assim, em 1944, tornou-se o 3º sócio a receber a Cruz de Ouro – Dedicação e Valor, que é o mais alto galardão do clube.