Esta é uma rubrica, com pequenos apontamentos, simples e directos, que sairá (quase) diariamente, a meio da tarde. Vale a pena vir “tomar o lanche” ao Belenenses Sempre”, porque aqui o nosso clube pulsa o dia inteiro.
Começamos hoje por falar do Imperador da nossa baliza. Marco Aurélio chegou ao Belenenses na época (de triste memória) de 98/99. Vai cumprir este ano a sua 8ª época no clube. É titular há mais de 200 jogos.
Se o Belenenses hoje tem um ídolo, esse chama-se Marco Aurélio. No nosso clube, a gratidão deverá estar sempre presente. É sinceramente difícil avaliar quantos pontos o Belenenses deve a Marco Aurélio e às suas defesas, às vezes quase impossíveis, mas são seguramente várias dezenas. Pelo menos.
Quando, como aconteceu em Alvalade, tem dias menos felizes (e, atenção: nesse jogo não deu “frangos”; apenas sofreu golos que não costuma sofrer), ficamos espantados. Com Marco Aurélio habituámo-nos quase á perfeição. Para mais, à sua qualidade como Guarda Redes, alia uma presença humana sempre simpática e correcta. Orgulhamo-nos dele.
Penso que farão bem os responsáveis do Clube e da SAD se aproveitarem a popularidade e admiração, de que Marco Aurélio goza, para acções junto das filiais e delegações e, em geral, das zonas de grande implantação do Belenenses. Supomos que será um meio de atrair muito mais gente para assistir aos jogos no Restelo.
Com os dois Guarda Redes convocados para a Selecção Nacional a serem suplentes no seu clube, e com Vítor Baía proscrito, é um mistério porque é que a Comunicação Social nunca aventa a sua chamada à equipa das quinas. Que diferença há entre ele e Deco? Ou, talvez, afinal, saibamos bem a razão desse silêncio... Jogasse ele ali na 2ª circular, e seria todos os dias incensados pelos jornaleiros!