Ainda há dias falámos aqui dele, a propósito da sua Festa de Despedida. Não vamos repetir o que então escrevemos. Feliciano foi um dos maiores jogadores de todos os tempos do Belenenses (caberia certamente no melhor Onze de sempre) e do futebol português. Durante quase uma década e meia serviu exemplarmente o nosso clube. Durante esse período, criou uma aura lendária, integrando as famosas Torres de Belém, e ganhou um Campeonato Nacional, 2 Campeonatos de Lisboa e 1 Taça de Portugal, tendo estado ainda presente em 2 outras finais desta prova. Entre 1945 e 1949, foi titularíssimo da Selecção Nacional. Estreou-se na nossa derrota 4-2 com Espanha, em 6 de Maio de 1945 (no onze nacional estando ainda presentes mais 3 jogadores do Belenenses: Mariano Amaro, Artur Quaresma e Rafael Correia) e fez o último jogo em 20 de Março de 1949, no empate 1-1 também com a Espanha (jogo em que também alinhou o “nosso” Serafim das Neves).
Feliciano (mais Amaro e Serafim) no França-Portugal de 1947.
Na altura, Feliciano foi considerado o melhor defesa central da Europa.
A dado passo da sua carreira teve a oportunidade de fazer o contrato da sua vida, na sequência de proposta do Celta de Vigo. O coração falou mais alto e...Feliciano ficou no Belenenses!