Estatística
Belenenses e Rio Ave encontraram-se no Restelo em dez ocasiões. A preponderância das vitórias azuis é visível no resumo seguinte:
Belenenses e Rio Ave encontraram-se no Restelo em dez ocasiões. A preponderância das vitórias azuis é visível no resumo seguinte:
Jogos: 10, Vitórias: 7, Empates: 2, Derrotas: 1, Golos Marc.: 19 , Golos Sofr.: 9
O Belenenses, em casa, venceu em 70% das ocasiões e apenas deixou de pontuar uma vez, na fatídica época de 1997/98, claudicando por 2-4.
O primeiro encontro entre as duas equipas, no escalão principal realizou-se na época de 1979/80, primeira época do Rio Ave no primeiro escalão do futebol nacional.
Histórico completo de resultados:
1979/80 - V 1-0, 1981/82 - E 0-0, 1984/85 - E 1-1, 1986/87 - V 3-0, 1987/88 - V 3-0,
1996/97 - V 2-1, 1997/98 - D 2-4, 1999/00 - V 2-1, 2003/04 - V 3-0, 2004/05 - V 2-1
1996/97 - V 2-1, 1997/98 - D 2-4, 1999/00 - V 2-1, 2003/04 - V 3-0, 2004/05 - V 2-1
Alguns dados curiosos: Apenas por uma vez não houve golos e apenas em 3 ocasiões o Belenenses marcou menos de 2 golos. O resultado mais repetido é 2-1, por 3 vezes. Nos dias que correm seria um excelente resultado.
Belenenses: Jogadores Convocados
Guarda-Redes: Marco Aurélio e Pedro Alves.
Defesas: Amaral, Sousa, Pelé, Gaspar, Rolando e Vasco Faísca.
Médios: Rui Ferreira, Sandro Gaúcho, Pinheiro, Silas, José Pedro, Ricardo Araújo e Ruben Amorim.
Avançados: Ahamada, Romeu, Meyong, Paulo Sérgio e Fábio Januário.
Entradas e saídas: Saiu Djurdjevic, lesionado, e entraram Silas e Gaspar. Dos 20 convocados ainda irão sair 2 para a ficha do jogo ser completa com 18 jogadores.
Equipa provável: Marco Aurélio; Amaral, Pelé, Gaspar e Sousa; Rui Ferreira, José Pedro, Silas e Fábio Januário; Paulo Sérgio e Meyong.
Arbitragem: Nomeações
No que respeita à arbitragem regista-se a nomeação dos seguintes responsáveis:
Árbitro: Artur Soares Dias (A.F. Porto);
Árbitros Assistentes: José Ramalho (A.F. Vila Real) e Bernardino Silva (A.F. Aveiro);
Observador: Carlos Coelho;
Delegados: Manuel Aranha; Fernando Arrojado; António Galrinho.
Este ano na liga principal, o árbitro de 26 anos já dirigiu o Vitória Guimarães – Naval (0-2) e o Estrela da Amadora – Braga (0-0).
Antevisão da Partida
Já passei da fase da apreensão, como a defini na Antevisão do jogo com a Naval e, antes desse, no jogo com o Estrela da Amadora. Estou na fase da preocupação. Profunda.
Os últimos três jogos e os seus resultados fazem-me lembrar outros dias passados que esperava ultrapassados e não imaginaria, rectifico, não desejaria, algo assim. Três dias maus são muitos dias maus seguidos.
Que se fiquem então por estes. Jogos fundamentais aproximam-se, em que se joga o futuro da época e a possível (diria provável, pelos sinais que persistem) redefinição de objectivos da época.
Já escrevi tantas vezes "oxalá que..." que deve estar a dar azar. Não o farei mais. A bola é redonda mas parece estar a ser mais redonda para uns que para outros.
Analisando o adversário...
O Rio Ave é uma equipa madura, matreira. Muito consciente do seu papel em campo. Muito experiente. Construida sobre uma mistura de jogadores muito experientes com outros jovens. Nem a alteração no seu comando esta época (saiu Carlos Brito e entrou António Sousa) provocou rupturas ou alterações no seu modo habitual de jogar. Claro sinal de inteligência de Sousa que avalia o melhor modo de jogar em função dos jogadores que tem e não em função de modelos teóricos. E devem treinar que se fartam. E bem.
Manias...
A equipa do Rio Ave joga um futebol apoiado e raçudo. Muito rápidos a colocar a bola, jogável, na frente onde os avançados surgem em velocidade. São, há muitos anos, uma equipa que mete o pé e que não tem medo de errar e habituada a meter na linha as equipas que os defrontam, especialmente no seu terreno. Como se viu no capítulo inicial, da estatística, costumam perder na maioria das deslocações ao Restelo. Ainda o ano passado, apenas uma genial jogada de Antchouet desfez o empate já perto do fim. Quando ninguém já acreditava.
Por tudo isto não sei o que esperar deste jogo. Saber sei. Sei apenas que só não estarei no Restelo, como sempre costumo estar, caso surja um motivo de força maior. Mesmo muito ‘maior’.
O que nos leva ao tema da...
Assistência.
É duro. Muito duro. Mas não podemos deixar de apoiar. Sinto a obrigação de sempre em estar presente. Ainda mais neste momento complicado. Por isso voltamos a publicar o nosso habitual apelo para que os adeptos estejam presentes e, muito especialmente, activos. Apesar de todos os nossos receios e desilusões, a maior demonstração de empenho tem de ser dada por nós, adeptos, pelo menos por nós – os 1500 a 2000 resistentes.
Temos de estar presentes, activos e coloridos. Para que os jogadores, responsáveis e treinador percebam que não andamos aqui por uma vã glória apenas ou por recalcamento contra outros. Andamos porque amamos o Clube e somos exigentes.
Porque o Belenenses não é uma porcaria qualquer. Porcaria é a produção a que temos assistido nos últimos jogos. Esse tipo de produção não nos chegou noutras alturas em que tínhamos menor qualidade no plantel, muito menos nos chegará agora.
Honrem, se não a camisola que vestem (que provavelmente à maioria não dirá nada), pelo menos o salário que vos cai certinho na conta ao final do mês. Treinador incluido. E que rara situação essa no panorama actual do futebol português. Que privilégio!
Meus caros, não basta atingi-lo é preciso mantê-lo e a trabalhar.
Saibam que nos importamos!
Não somos, infelizmente em número avassalador como gostaríamos. Mas merecemos respeito e consideração. Não temos tido.
E convenhamos... o futebol que vêm praticando e os resultados que têm obtido não motivam ninguém a vir ao Restelo. Ainda desmotivam os tais resistentes.
Dêem a volta à situação.
Apesar de tudo, agora ainda de forma mais veemente, repetimos o apelo:
UM ADEPTO, UMA BANDEIRA!
Como diz o refrão da Fúria Azul...
“Tenho todo o orgulho, sou Belém até morrer”.
Como diz o refrão da Fúria Azul...
“Tenho todo o orgulho, sou Belém até morrer”.
Esse orgulho independente dos resultados só é beliscado pelo aspecto desolador das bancadas do Restelo, na maioria dos jogos, nos últimos anos.
Julgam que os jogadores não se sentem abatidos ou empolgados, respeitadores ou alheios à grandeza do clube, conforme o aspecto das bancadas? Temos a certeza absoluta que sim.
Hoje, porém, vimos colocar uma sugestão perante os que já costumam ir. O Restelo precisa de mais som – das nossas gargantas e dos nossos aplausos – e também de mais cor – logicamente, da nossa cor azul. Esse colorido pode ser dado por cachecóis mas é muito mais impressivo – para todos nós, para os nossos jogadores e para os adversários – se for através de bandeiras. E, infelizmente, também estas se têm sumido do nosso Estádio.
Que tal voltar a levá-las connosco? Por favor, não fiquemos só a pensar. Vamos fazê-lo mesmo: cada um de nós, adquiramos (se não a temos em casa) uma bandeira, levemo-la para os jogos, agitemo-la quando as equipas entram em campo, quando marcamos um golo, quando o apoio se faz mais necessário.
Vamos continuar a ser uns tipos que exigem e resmungam umas coisas, vamos encolher os ombros numa atitude comodista, ou vamos fazer a nossa parte?
Guardemos a energia para a apoiar a nossa equipa e dar colorido e alegria ao Restelo, em vez a desperdiçar a assobiar os nossos jogadores ou a insultar adversários!