sexta-feira, 18 de novembro de 2005

Neste dia, em . . .

1945 – Vencendo a CUF por 6-0, o Belenenses assegura vitória no Campeonato de Lisboa pela 6ª vez

Já anteriormente nos referimos a este campeonato brilhantemente conquistado pelo Belenenses, a propósito de vitórias obtidas sobre o Sporting (2º classificado, a 3 pontos de nós) e sobre o Benfica (4º classificado, a 5 pontos). A importância desta conquista pode ser assinalada pelo facto de, na altura, ela ter merecido praticamente tanto destaque como a nossa vitória no Campeonato Nacional, 6 meses e meio depois.

A título de curiosidade, refira-se que a CUF – Companhia União Fabril, mais tarde chamada Quimigal e, depois, Fabril, chegou a alcançar uma muito razoável evidência no Futebol Português dos anos 60 e 70, e até venceu o Milão num jogo europeu.



1964 – Assembleia Geral (devida ao caso Carlitos) reúne 3.000 sócios

Três mil sócios numa Assembleia Geral, mais do que na maioria dos jogos do Campeonato nos dias de hoje, mostra ao força e o fervor da massa associativa do Belenenses de então.

Nesta magna reunião, realizada ao fim da tarde, foi aprovado, por aclamação, o corte de relações com o Sporting, decidido pela Direcção exactamente 4 meses antes.

A situação nascera a propósito do promissor jogador moçambicano Carlitos, que o Belenenses contratara. Efectivamente, como relata Acácio Rosa, em 20 de Junho de 1964, “deu entrada, na Associação de Futebol de Lisboa, a requerimento do Belenenses, dirigido à Federação Portuguesa de Futebol, a pedir a transferência do jogador, devidamente instruído com a carta de desobrigação emitida pelo Desportivo de Lourenço Marques e a declaração de concordância do atleta aposta no verso.

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O processo obedece rigorosamente ao preceituado no artigo 117 do Regulamento da Federação Portuguesa de Futebol, confirmado pelo Parágrafo 2º do artigo 62º do Decreto nº 32 946.

Mas os dirigentes do Sporting, ao saberem que o Belenenses adquirira a carta, explodiram, e sem uma palavra de explicação e com desrespeito absoluto por todas as regras de convivência social e desportiva, apoderaram-se do jogador, como se este fosse simples mercadoria [sequestrando-o autenticamente], como se o Belenenses não fosse já o legítimo detentor da carta de desobrigação” – pela qual o Belenenses pagara a verba, então elevadíssima, de 500 mil escudos (de que ficou desembolsado).



1999 – Constituição da SAD para o Futebol

A Constituição da SAD para o futebol do Belenenses fora aprovada em Assembleia Geral realizada em 1997 e concretizou-se 2 anos depois.

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