domingo, 29 de janeiro de 2006

BELENENSES - Penafiel: Estatística, Convocatória, Nomeações

Estatística

Curtíssimo historial de confrontos entre estas duas equipas no principal campeonato português. O Penafiel fez a sua estreia na então Primeira Divisão Nacional na época de 1980/81, como aliás atesta a minha colecção de cromos “Idolos de Portugal” que tardo em conseguir localizar nos meus arquivos. E as voltas que já lhe dei...

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O F.C. Penafiel teve na década de 80 a sua época dourada no futebol português. No início desta, pontificava o jovem António Oliveira que viria a ser Seleccionador Nacional e é actualmente (ainda) Presidente do clube. Na década de 90 volta o Penafiel a afundar-se nos escalões inferiores de onde regressaria apenas na época passada em que, aliás, obtivemos a mais dilatada das 9 vitórias.

Resumo de resultados:
Jogos: 9, Vitórias: 7, Empates: 2, Derrotas: 0, Golos Marc.: 18, Golos Sofr.: 7

Histórico completo de resultados:

1980/81 - V 3-1, 1981/82 - E 1-1, 1984/85 - V 2-1, 1985/86 - E 0-0, 1987/88 - V 3-1, 1988/89 - V 2-1, 1989/90 - V 2-1,
1990/91 - V 1-0, 2004/05 - V 4-1.

Ou seja, nunca perdemos em casa, acumulando uma percentagem de 78% de resultados positivos e 22% negativos (que me desculpem os menos ambiciosos mas em pate em casa é derrota excepto em raríssimas excepções). Não há muito a dizer excepto que desejamos e esperamos que a tradição prevaleça mais uma vez.


Belenenses: Jogadores Convocados

Guarda-Redes: Marco Aurélio e Pedro Alves
Defesas: Sousa, Amaral, Pelé, Rolando, Vasco Faísca e Rui Jorge
Médios: Sandro Gaúcho, Ruben Amorim, Pinheiro, Silas, Ricardo Araújo e Fábio Januário
Avançados: Sérgio, Romeu, Dady e Ahamada

Ficaram de fora da convocatória: Gaspar (por opção), Rui Ferreira, Djurdjevic, José Pedro (por lesão) e Meyong (ausente na CAN), para além dos jogadores inscritos pela equipa júnior.

A minha equipa favorita seria:

Marco Aurélio;
Sousa, Rolando, Pelé e Rui Jorge;
Pinheiro;
Ricardo Araújo, Silas e Fábio Januário;
Dady e Romeu

Em 4-4-2 (4-1-3-2), com Fábio Januário e Ricardo Araújo bem abertos nas alas e em apoio aos defesas laterais. Silas ao centro é o médio livre, criativo, que pode beneficiar das movimentações dos avançados na zona próxima da área. Na frente Dady, mais móvel, com o apoio dos médios-ala a causar desiquilíbrios e Romeu ao centro.

A equipa provável:

Marco Aurélio;
Sousa, Rolando, Pelé e Rui Jorge;
Pinheiro, Sandro;
Ahamada, Ruben Amorim, Silas;
Romeu

Em 4-2-3-1, com Silas e Ahamada a extremos, Ruben a médio organizador e Pinheiro ao centro junto de Sandro – o trinco. Romeu a ponta de lança



Arbitragem: Nomeações

No que respeita à arbitragem regista-se a nomeação dos seguintes responsáveis:

Árbitro: António Resende (AF Aveiro).
Árbitros Assistentes: António Gonçalves (AF Aveiro) e Celso Pereira (AF Coimbra).
Observador: José Ribeiro.
Delegados: Paulino Carvalho e Fernando Silva.

Este jogo marca a estreia, esta época, de António Resende como árbitro de jogos do Belenenses. Na época passada apitou o Belenenses 2 – Rio Ave 1, o jogo em que vencemos já reduzidos a 10 elementos, por uma polémica expulsão de Cabral aos 66 minutos, tendo o Rio-Ave empatado 5 minutos depois. Valeu-nos então Antchouet que, sozinho, fintou 5 defesas na mesma jogada e fez o 2-1 final. Não tenho boas recordações, portanto, deste árbitro.

Celso Pereira foi também participante como auxiliar de António Resende neste jogo, pelo que o mesmo é válido para ele. Mas a nossa história recente com este auxiliar não se fica por aqui. Foi ele também auxiliar no Belenenses 4 – Penafiel 1 da época passada (“remontada” com derrota ao intervalo por 0-1). Como isto estava agradável demais em termos de histórico, foi ele também auxiliar na roubalheira da Luz em 2004/2005 (derrota por 1-0 na mão fantasma de Amaral no penalty que deu o golo lampião – não esquecer o desígnio nacional que era fazer do Benfica campeão) e, ainda, o inócuo Boavista 2 – Belenenses 0, também da época passada.

Para terminar, António Gonçalves já esta época auxiliou no Belenenses 0 – Marítimo 1 (não preciso de dizer nada, deduzo que a memória esteja fresca). Em 2004/2005, esteve também como auxiliar no sensaborão Belenenses 0 – Académica 0.



Comentário

Neste momento não tenho qualquer ilusão, que admito ter alimentado pelas duas vitórias consecutivas de Dezembro, quanto à capacidade do “treinador” e “treinados” em conseguir mais do que apenas lutar pela manutenção na primeira divisão.

Isto não quer dizer, obviamente, que serei menos exigente quanto ao que estes profissionais (no papel são) têm obrigação de dar ao Belenenses.

Não quer igualmente dizer que me escuso de prestar o apoio como sempre fiz e continuarei a fazer. Quer pagando as quotas mensais, cativo, QSU, como, mais importante, especialmente nestes tempos de desertificação, com a minha presença VIVA nos jogos.

É essa a razão dos apelos que fazemos no restante deste artigo.

Eu faço a minha parte, pelo menos enquanto adepto e sócio. Oxalá todos o fizessem tambem, no relvado ou na bancada.

Desta vez não há transmissão na TV. Veremos se se repetirá o cenário de 17 de Dezembro (jogo com o Paços de Ferreira). Eu estou à espera exactamente do mesmo.



Para terminar . . . um apelo que repetimos desde a primeira jornada disputada em casa esta época:


UM ADEPTO, UMA BANDEIRA!

Como diz o refrão da Fúria Azul...
“Tenho todo o orgulho, sou Belém até morrer”.

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Esse orgulho independente dos resultados só é beliscado pelo aspecto desolador das bancadas do Restelo, na maioria dos jogos, nos últimos anos.
Julgam que os jogadores não se sentem abatidos ou empolgados, respeitadores ou alheios à grandeza do clube, conforme o aspecto das bancadas? Temos a certeza absoluta que sim.

Hoje vimos novamente colocar uma sugestão perante os que já costumam ir.
O Restelo precisa de mais som – das nossas gargantas e dos nossos aplausos – e também de mais cor – logicamente, da nossa cor azul.
Esse colorido pode ser dado por cachecóis mas é muito mais impressivo – para todos nós, para os nossos jogadores e para os adversários – se for através de bandeiras. E, infelizmente, também estas se têm sumido do nosso Estádio.

Que tal voltar a levá-las connosco? Por favor, não fiquemos só a pensar. Vamos fazê-lo mesmo: cada um de nós, adquiramos (se não a temos em casa) uma bandeira, levemo-la para os jogos, agitemo-la quando as equipas entram em campo, quando marcamos um golo, quando o apoio se faz mais necessário.

Vamos continuar a ser uns tipos que exigem e resmungam umas coisas, vamos encolher os ombros numa atitude comodista, ou vamos fazer a nossa parte?

Guardemos a energia para a apoiar a nossa equipa e dar colorido e alegria ao Restelo, em vez a desperdiçar a assobiar os nossos jogadores ou a insultar adversários!