Como diz o poeta Sérgio Godinho, hoje é o primeiro dia do resto da minha vida.
Porque a confirmarem-se as notícias, nunca desmentidas oficialmente, que se prepara para chegar ao Belenenses mais um(s) jogador(es) emprestado(s), hoje será o último jogo a que irei assistir no Restelo.
Chega assim ao fim uma ligação ininterrupta de 73 anos (desde 1933, ano em que o meu pai se tornou sócio do Belenenses) da família Lopes Patrão assistir a jogos nas Salésias e no Restelo da nossa equipa de futebol.
Faço-o porque em consciência não posso compactuar com mais esta vergonha de termos jogadores emprestados dos 3 clubes que tudo fazem para nos estrangular a todos os níveis.
Não peço a ninguém que compreenda a minha decisão, muito menos Direcção, SAD e treinador.
Não sabem o que é ser levado desde a nascença ao Restelo a ver jogos do Belenenses ao Domingo à tarde, não sabem o que é a alegria duma criança que esperava ansiosamente por aquelas 3 ou 4 horas, quinzenalmente ao Domingo, para ir pela mão do pai ver a sua equipa jogar, comer um gelado ao intervalo e vibrar com as vitórias, especialmente sobre aqueles a quem nós agora andamos de mão estendida.
Não fazem ideia do que é sentir o Restelo como a sua segunda casa, dos momentos mágicos de companheirismo e cumplicidade entre pai e filho.
Do orgulho de se dizer azul, do Belenenses, da bandeira em punho, das lágrimas que caíam em cada golo nosso.
Não deixarei de ser sócio, não entregarei o meu cartão a ninguém, não reconheço a ninguém mérito para ficar com o meu cartão, o único que teria direito a essa honra seria o meu pai, infelizmente já falecido.
Por isso hoje é, será(?), um dia de despedidas, duma casa que é minha há 39 anos, mas onde há pessoas que teimam em fazer com que eu não me sinta lá bem.
Voltarei um dia, quem sabe quando, nunca digo nunca, quando o Belenenses for de novo um Clube orgulhoso da sua identidade, da sua história e do seu futuro.
Não deixarei nunca de ser Belenenses! Sempre!
Porque a confirmarem-se as notícias, nunca desmentidas oficialmente, que se prepara para chegar ao Belenenses mais um(s) jogador(es) emprestado(s), hoje será o último jogo a que irei assistir no Restelo.
Chega assim ao fim uma ligação ininterrupta de 73 anos (desde 1933, ano em que o meu pai se tornou sócio do Belenenses) da família Lopes Patrão assistir a jogos nas Salésias e no Restelo da nossa equipa de futebol.
Faço-o porque em consciência não posso compactuar com mais esta vergonha de termos jogadores emprestados dos 3 clubes que tudo fazem para nos estrangular a todos os níveis.
Não peço a ninguém que compreenda a minha decisão, muito menos Direcção, SAD e treinador.
Não sabem o que é ser levado desde a nascença ao Restelo a ver jogos do Belenenses ao Domingo à tarde, não sabem o que é a alegria duma criança que esperava ansiosamente por aquelas 3 ou 4 horas, quinzenalmente ao Domingo, para ir pela mão do pai ver a sua equipa jogar, comer um gelado ao intervalo e vibrar com as vitórias, especialmente sobre aqueles a quem nós agora andamos de mão estendida.
Não fazem ideia do que é sentir o Restelo como a sua segunda casa, dos momentos mágicos de companheirismo e cumplicidade entre pai e filho.
Do orgulho de se dizer azul, do Belenenses, da bandeira em punho, das lágrimas que caíam em cada golo nosso.
Não deixarei de ser sócio, não entregarei o meu cartão a ninguém, não reconheço a ninguém mérito para ficar com o meu cartão, o único que teria direito a essa honra seria o meu pai, infelizmente já falecido.
Por isso hoje é, será(?), um dia de despedidas, duma casa que é minha há 39 anos, mas onde há pessoas que teimam em fazer com que eu não me sinta lá bem.
Voltarei um dia, quem sabe quando, nunca digo nunca, quando o Belenenses for de novo um Clube orgulhoso da sua identidade, da sua história e do seu futuro.
Não deixarei nunca de ser Belenenses! Sempre!