VERGONHA!
Dizem que a história não se repete, que se aprende com os erros e que a água não passa duas vezes debaixo da mesma ponte.
Pois o Belenenses encarrega-se de desmentir todos estes ditados.
Ontem assistimos no Restelo a uma repetição do malfadado jogo de há dois anos frente ao Sp. de Braga, de tão má memória para os verdadeiros beleneses, com a pequena diferença de a Académica também precisar ainda de pontos, senão tinha ganho este jogo com facilidade.
Foi uma vergonha o que se passou ontem no Restelo. É uma vergonha o que se tem vindo a passar nos últimos anos no Belenenses.
Copiar, definhar e perder. Este devia ter sido o lema das últimas eleições. Estaria plenamente de acordo com a realidade azul. É urgente parar com este estado de coisas, sob pena de o Clube de Futebol “Os Belenenses” desaparecer, pelo menos “na única das modalidades cuja época não está a correr bem”, como disse o Eng.º Cabral Ferreira na última Assembleia Geral.
Em relação ao jogo, assistiu-se a uma primeira parte de sentido único, só com a Académica a atacar, tendo o Belenenses disposto de uma só oportunidade de golo em remate de Zé Pedro, dentro da área, à figura de Pedro Roma. Os atacantes da Académica entravam na nossa defesa como faca em manteiga derretida e N’Doye fazia o que queria de Amaral no lado direito da nossa defesa. Com outro engenho, os estudantes poderiam ter ido para o intervalo em vantagem.
Na segunda parte, entrou melhor o Belenenses, e pensou-se então que, finalmente, iríamos disputar o jogo e jogar para ganhar. Ilusão que durou apenas um quarto-de-hora, pois a partir daí voltou a jogar-se apenas para trás e só a tentar os remates de longe. Destaque, único, para uma boa jogada de Zé Pedro que terminou com um remate com o pé direito para defesa apertada do guardião estudante. A Académica tentou empurrar o Belenenses para trás, mas nos últimos 15 minutos vimos duas equipas satisfeitas com o empate, a defraudar completamente os seus adeptos e o futebol.
Quando dependíamos só de nós, em vez de jogar para tentar ganhar o jogo, jogámos para não perder, com uma total falta de respeito por um Clube com uma história ímpar de quase 87 anos. Mais uma vez deixamos tudo para o última jornada e eu vou preferir ouvir o relato dos outros jogos, pois confio mais que haja algum milagre nos outros campos que nos salve, que na mediocridade instalada no nosso Clube. A monumental vaia e assobiadela com que dirigentes, treinadores e jogadores foram despedidos do campo é perfeitamente sintomática.
O Belenenses tem futuro, mas não certamente com gente tão pequenina, tão fraquinha e tão poucochinha como aquela que campeia no nosso Clube.
O árbitro fez aquilo que eu já previra, uma arbitragem errática, sem contudo, vá lá, ter influência no resultado da partida.
Nota final: No princípio do jogo entra um senhor, acompanhado com três senhoras, no sector 4 dos cativos, de camisola do Brasil vestida e cachecol do Benfica. Ao intervalo perguntei ao porteiro como era possível aquele senhor ter entrado para ali. Ele disse-me que se ele entrou era porque tinha um “Convite-Cativo” !?! Não sei o que isso significa, só sei que estão a transformar o meu Clube num clube em saldos permanentes. Liquidação total. Como querem cativar adeptos para ir a Barcelos no próximo Domingo, com esta miséria???
Análise individual dos nossos jogadores:
Marco Aurélio – 3. Cumpriu, sem ter trabalho muito aturado.
Amaral – 1. N’Doye fez gato-sapato do nosso defesa direito, em especial na 1º parte. Quando subiu no terreno fê-lo sempre mal.
Gaspar – 3. Com altos e baixos, foi substituído ao intervalo por lesão.
Pelé – 3. Exibição regular.
Rui Jorge – 4. Compensa alguma veterania com uma experiência e sentido posicional fantásticos. Um dos poucos que quis ganhar o jogo.
Sandro – 3. Regular, mas atabalhoado, nunca saiu a jogar, não repetindo outras boas exibições.
Ruben Amorim – 3. Não conseguiu fazer a transposição de jogo para o ataque, mas ainda tentou o remate.
José Pedro – 3. Tentou usar o seu remate várias vezes e foi dos poucos a procurar marcar. Falhou muitos passes e perdeu muitas bolas a meio-campo. Ainda assim, dos menos maus.
Silas – 4. O nosso único jogador de classe, que tentou pegar na bola, criar perigo e ganhar o jogo.
Meyong – 2. Sozinho e desapoiado na frente, não conseguiu segurar a defesa contrária, nem criar oportunidades de perigo.
Paulo Sérgio – 0. A nulidade em campo. Jogámos mais de 70 minutos com menos um jogador. Como é possível este homem estar sequer num plantel da 1ª divisão?
Rolando – 3. Substituiu Gaspar ao intervalo e também se mostrou nervoso no final da partida.
Fábio Januário – 1. Pouco ou nada fez em campo, mas sempre é muito melhor do que Paulo Sérgio.
Pinheiro - 0. Entrou para ajudar a queimar tempo e a defender o resultado.
José Couceiro – 1. O jogo de hoje foi o espelho da ambição transmitida à equipa por treinador e dirigentes. Não basta mandar os jogadores para a frente aos 89 minutos. Nada fez para tentar ganhar o jogo e mostrou-se sempre satisfeito com o empate. Não refrescou o ataque nem procurou soluções ofensivas.
Dizem que a história não se repete, que se aprende com os erros e que a água não passa duas vezes debaixo da mesma ponte.
Pois o Belenenses encarrega-se de desmentir todos estes ditados.
Ontem assistimos no Restelo a uma repetição do malfadado jogo de há dois anos frente ao Sp. de Braga, de tão má memória para os verdadeiros beleneses, com a pequena diferença de a Académica também precisar ainda de pontos, senão tinha ganho este jogo com facilidade.
Foi uma vergonha o que se passou ontem no Restelo. É uma vergonha o que se tem vindo a passar nos últimos anos no Belenenses.
Copiar, definhar e perder. Este devia ter sido o lema das últimas eleições. Estaria plenamente de acordo com a realidade azul. É urgente parar com este estado de coisas, sob pena de o Clube de Futebol “Os Belenenses” desaparecer, pelo menos “na única das modalidades cuja época não está a correr bem”, como disse o Eng.º Cabral Ferreira na última Assembleia Geral.
Em relação ao jogo, assistiu-se a uma primeira parte de sentido único, só com a Académica a atacar, tendo o Belenenses disposto de uma só oportunidade de golo em remate de Zé Pedro, dentro da área, à figura de Pedro Roma. Os atacantes da Académica entravam na nossa defesa como faca em manteiga derretida e N’Doye fazia o que queria de Amaral no lado direito da nossa defesa. Com outro engenho, os estudantes poderiam ter ido para o intervalo em vantagem.
Na segunda parte, entrou melhor o Belenenses, e pensou-se então que, finalmente, iríamos disputar o jogo e jogar para ganhar. Ilusão que durou apenas um quarto-de-hora, pois a partir daí voltou a jogar-se apenas para trás e só a tentar os remates de longe. Destaque, único, para uma boa jogada de Zé Pedro que terminou com um remate com o pé direito para defesa apertada do guardião estudante. A Académica tentou empurrar o Belenenses para trás, mas nos últimos 15 minutos vimos duas equipas satisfeitas com o empate, a defraudar completamente os seus adeptos e o futebol.
Quando dependíamos só de nós, em vez de jogar para tentar ganhar o jogo, jogámos para não perder, com uma total falta de respeito por um Clube com uma história ímpar de quase 87 anos. Mais uma vez deixamos tudo para o última jornada e eu vou preferir ouvir o relato dos outros jogos, pois confio mais que haja algum milagre nos outros campos que nos salve, que na mediocridade instalada no nosso Clube. A monumental vaia e assobiadela com que dirigentes, treinadores e jogadores foram despedidos do campo é perfeitamente sintomática.
O Belenenses tem futuro, mas não certamente com gente tão pequenina, tão fraquinha e tão poucochinha como aquela que campeia no nosso Clube.
O árbitro fez aquilo que eu já previra, uma arbitragem errática, sem contudo, vá lá, ter influência no resultado da partida.
Nota final: No princípio do jogo entra um senhor, acompanhado com três senhoras, no sector 4 dos cativos, de camisola do Brasil vestida e cachecol do Benfica. Ao intervalo perguntei ao porteiro como era possível aquele senhor ter entrado para ali. Ele disse-me que se ele entrou era porque tinha um “Convite-Cativo” !?! Não sei o que isso significa, só sei que estão a transformar o meu Clube num clube em saldos permanentes. Liquidação total. Como querem cativar adeptos para ir a Barcelos no próximo Domingo, com esta miséria???
Análise individual dos nossos jogadores:
Marco Aurélio – 3. Cumpriu, sem ter trabalho muito aturado.
Amaral – 1. N’Doye fez gato-sapato do nosso defesa direito, em especial na 1º parte. Quando subiu no terreno fê-lo sempre mal.
Gaspar – 3. Com altos e baixos, foi substituído ao intervalo por lesão.
Pelé – 3. Exibição regular.
Rui Jorge – 4. Compensa alguma veterania com uma experiência e sentido posicional fantásticos. Um dos poucos que quis ganhar o jogo.
Sandro – 3. Regular, mas atabalhoado, nunca saiu a jogar, não repetindo outras boas exibições.
Ruben Amorim – 3. Não conseguiu fazer a transposição de jogo para o ataque, mas ainda tentou o remate.
José Pedro – 3. Tentou usar o seu remate várias vezes e foi dos poucos a procurar marcar. Falhou muitos passes e perdeu muitas bolas a meio-campo. Ainda assim, dos menos maus.
Silas – 4. O nosso único jogador de classe, que tentou pegar na bola, criar perigo e ganhar o jogo.
Meyong – 2. Sozinho e desapoiado na frente, não conseguiu segurar a defesa contrária, nem criar oportunidades de perigo.
Paulo Sérgio – 0. A nulidade em campo. Jogámos mais de 70 minutos com menos um jogador. Como é possível este homem estar sequer num plantel da 1ª divisão?
Rolando – 3. Substituiu Gaspar ao intervalo e também se mostrou nervoso no final da partida.
Fábio Januário – 1. Pouco ou nada fez em campo, mas sempre é muito melhor do que Paulo Sérgio.
Pinheiro - 0. Entrou para ajudar a queimar tempo e a defender o resultado.
José Couceiro – 1. O jogo de hoje foi o espelho da ambição transmitida à equipa por treinador e dirigentes. Não basta mandar os jogadores para a frente aos 89 minutos. Nada fez para tentar ganhar o jogo e mostrou-se sempre satisfeito com o empate. Não refrescou o ataque nem procurou soluções ofensivas.