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João Luís de Moura, Major-Aviador e Presidente do Belenenses, foi o segundo presidente sob a nova designação. Foi eleito, nesta data, em 1927, presidente da Federação Portuguesa e por um período de dois anos. Uma clara demonstração da preponderância e do respeito de que o Belenenses gozava então.
Mais tarde, na década de 60, seria a vez de outro grande dirigente belenense assumir este cargo. Foi Francisco Mega, num mandato que se iniciou em 1960 e terminou em 1963.
1951 – Joaquim Branco bate Record Nacional de 1.500 metros em Atletismo
Joaquim Branco é um dos grandes nomes do Atletismo do Belenenses e nacional. Extraordinário atleta, dominou no sector masculino uma época dourada do atletismo português, no final da década de 40 e na década de 50, conjuntamente com Rui Ramos e com Georgete Duarte no sector feminino. A sua fama galgava as fronteiras e chegava a Espanha onde frequentemente se superiorizava aos melhores atletas meio-fundistas espanhóis.
Joaquim Branco, natural de Pampilhosa do Botão (Mealhada), distrito de Aveiro, conquistou vários recordes nacionais de que o que nesta ocasião é assinalado mais não é do que um (brilhante) exemplo.
A este recorde, nos 1.500 metros (com o tempo de 4’ 8’’ 5), é possível juntar o dos 1.000 metros (em 2’ 35’’ 4), da «Milha» (4’ 31’’ 7 – ver figura), e 2.000 metros (5’ 39’’ 4), sendo que, este útimo foi também recorde ibérico.
Joaquim Branco sagrou-se também Campeão de Lisboa dos 800 metros (com a marca de 2’ 1‘’ 3), 1.500 metros, 3.000 metros e nas estafetas de 4x 100 metros e 4x 300 metros.
Foi considerado o melhor atleta do ano, em 1949, ganhando o prémio respectivo, instituído pelo vespertino "Diário Popular".
Como reconhecimento pelos feitos atléticos de que foi autor e pelo elevar bem alto e propagar o nome do Belenenses a nível nacional e internacional, Joaquim Branco foi agraciado com a categoria de Sócio de Mérito, em 1963.