Até este jogo, a Selecção Nacional somente jogara apenas uma partida, igualmente contra a Selecção Espanhola.
Decerto recordar-se-ão, como aqui referimos em 17 de Novembro de 1921 do que então se passou e que levou os três jogadores Belenenses então convocados a não comparecer, escrevendo inclusivamente uma carta ao Secretário GeraI da Associação de Futebol de Lisboa pedindo escusa total da convocatória.Esses três jogadores eram Artur José Pereira, Francisco José Pereira e Alberto Rio.
Ultrapassado este triste episódio, que colocou de parte o que foi durante anos considerado o melhor jogador português de todos os tempos» - Artur José Pereira, Alberto Rio seria convocado para o segundo encontro da Selecção Nacional.
Acácio Rosa, em Factos Nomes e Números 1919-60, relata assim os factos do jogo:
“Para o II Portugal – Espanha, jogado em Lisboa, no dia 17 de Dezembro de 1922, foi escolhido o extremo esquerdo Alberto Rio que ficou sendo, portanto, o primeiro internacional do «Belenenses».
O desafio com os espanhóis foi emocionante e o seu desfecho foi de: Portugal,1 – Espanha 2
Diz a crítica que foi de Alberto Rio a passagem rasteira e certeira sobre a direita que proporcionou a Jaime Gonçalves a obtenção do tento português, o primeiro do desafio.
Alinharam por Portugal: Carlos Guimarães; António Pinho e Jorge Vieira; Fernando Jesus, Vitor Gonçalves e Henrique Portela; Alfredo Torres Pereira, Jaime Gonçalves, João Francisco, Alberto Augusto e Alberto Rio.”
2004 – Belenenses vence Benfica por 93-78 para o Campeonato Nacional de Basquetebol
Em jogo a contar para a fase regular do campeonato principal de basquetebol – a Liga TMN – o Belenenses recebia e batia o seu rival Benfica por 93-78.
No jogo anterior já disputado com o Benfica, o Belenenses tinha já vencido em pleno recinto encarnado pelo que os profissionais do Benfica tinham a ambição de vingar essa derrota. Debalde.
O grupo de profissionais do basquetebol do Belenenses, que na época de 2004/2005 participaram nas competições europeias disputando a Taça FIBA, ficaram conhecidos entre os sócios e adeptos da modalidade como os «Guerreiros».
Este epíteto foi-lhes atribuido dado o enorme empenhamento que normalmente demonstravam em campo. Um grupo humilde e raçudo, bem ao velho estilo Belenense. O que, aliás, lhe permitia derrotar equipas com potencial técnico teoricamente superior.
O jogo foi disputado no Pavilhão Acácio Rosa perante cerca de 400 adeptos do Belenenses. Iniciou-se muito equilibrado mas ao longo do tempo a postura agressiva mas muito disciplinada da equipa do Belenenses permitiu o distanciamento no marcador.
Foi neste caso uma feliz prova de que não são os orçamentos superiores que ditam vencedores antecipados. Infelizmente as mesmas qualidades de empenhamento mesmo em situação de superioridade orçamental não resultam da mesma forma noutras modalidades até uma em particular bem mais representativa e emblemática no Belenenses.
Neste jogo alinharam:
Belenenses - Richard Anderson (19), Reggie Moore (24), Nuno Perdigão (10), Miguel Minhava (7), Jorge Coelho (2), Paulo Simão (19), Luís Costa (8), Mário Jorge (4) e João Monteiro.
Marcha do Marcador - 13-9 (5´), 23-26 (10´), 32-36 (15´), 44-41 (20´), 53-54 (25´), 67-62 (30´), 79-69 (45´) e 93-78 (40´).
Parciais - 23-26, 21-15, 23-21 e 26-16.
Com este resultado, a equipa do Belenenses ascendeu então à terceira posição da classificação da Liga TMN.
Nota: Estes dados foram obtidos em www.osbelenenses.com e www.belenensesbasket.com .